O Poeta e a poesia

Cerca de 3814 poesia O Poeta e a

Quando se poeta
O poeta eterniza
De forma indireta
Que não se divisa
Amor da dor numa meta...

E assim, profetisa
Na paixão seleta
Um coração de brisa
Uma rima sem seta
Na inspiração sacerdotisa...

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
Poeta mineiro do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

"Amo e tenho de tudo para ser feliz
Sei. Eu é que preciso de melhorias
Sou este poeta, um triste aprendiz"

Luciano Spagnol
Cerrado goiano
maio, 2016

Inserida por LucianoSpagnol

O poeta fala e a alma escuta
Teus versos de palavra bruta
Facetados numa rima absoluta
Que a quimera na poesia tributa
Em alaridos e silêncio em disputa...
Pois, o poeta cala e a alma executa

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DO AMOR POETA

O amor que poeta unicamente
para ti, luzente verso incisor
tão exclusivo em trova maior
e de inspiração total e ingente

É compendio tão integralmente
do coração, pulsando estertor
no peito forte e lugubremente
deste humilde, ao seu dispor

Poeta, outrora independente
agora prisioneiro e pecador
deste querer-te impaciente

Ao receber-te este poema flor
leia com o olhar complacente
é uma confissão do meu amor

Luciano Spagnol
Junho de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

No dia em que sozinho, sinto solidão
o meu poetar só, poeta solitário
um novo poema saído do porão
da alma, num ermo cenário
da imaginação em evazão.
Então, debruçado no vazio temerária
da concepção,
a retraída inspiração, versa unitário...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Verso e trova

O poeta trova o seu verso
No reverso de sua sofreguidão
Sofrendo para não ser perverso
Com a alma de sua inspiração

Cada trova na carne é cortada
Em cada corte sangra a rima
Rimando palavra encantada
Pra encantar a sua estima

Nesta de ser um simulador
Simula tão perfeitamente
Lagrimas de alegria e de dor
Que perfeito é o que sente

E assim por ser um sonhador
Sonha e no sonho se renova
Desenhando poemas de amor
Em amorosos versos e trovas

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Maleta de viagem

O poeta veio pro cerrado
foi visto na meseta
em minas foi saudado
nas mãos poemas e uma maleta

Inserida por LucianoSpagnol

O POETA

O poeta
É um mago ator
Tira de sua maleta
Trilhas de dor e amor
Encenando com a caneta
Atos com cheiro e sabor
Da criação
Para o ledor,
espectador...
Assim, nesta atuação
Dum eterno amador
Desfia fantasia da imaginação...
Em cenas, como autor.

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

VANITAS

Só, em silêncio, a inspiração tímida e fria
Poeta... A prosa sai tremulante e inquieta
Rascunhando a estrofe em uma linha reta
De ilusão secreta, dor e suspiro em agonia

Febril, sua o devaneio, amotina a euforia
Bravia a alma grita, palpita, e então espeta
O nada, por fim, quer ser qual um profeta
Iluminado, falante e de alucinada idolatria

Poeto... cheio da minha imaginação cheia
Nascente do meu mais abismo profundo
E desagregada das paredes da teimosia...

Farto, agora posso descansar a cavalaria:
As mãos nervosas e o coração moribundo.
Arranquei-ti-ei pra vida, vivas tu ó poesia!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

31 de outubro,
DIA DO POETA VIRTUAL...
e nascimento do poeta maior Carlos Drummond de Andrade.
Saudações!

O VERBO POETA (soneto)

Sem metáforas, conjuga-se, o amor
Na oração tudo há, perfeito infinito
Varia nas flexões, e nunca restrito
Na alma, no olhar, soma esplendor

Das conjunções, és o verbo bonito
Nas ordenações, é a junção maior
Regulares e irregulares, num alvor
O poeta, então, grifa o seu escrito

Se a favor, ledices, também há dor
Do verbo amar, o poeta não é finito
Vai além da "sofrência", e do ardor

De qual verbo então é o poeta? Dito:
É o do sonhador. Pois neste condutor
Sabe cantar: quimeras com espírito...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

MINHA PESSOA (soneto )

Eu sou o do fio da meada perdido
O que poeta devaneio e quimera
Verão ou inverno é só primavera
Neste fado, sonhar, é permitido

Emaranhado, pensado, eu quisera
Em exequível gratulação ter vivido
Mas olhar amargo me foi servido
E tal refutado, tive sorte megera

Aos olhares um quase despercebido
Impelido pra muito além da biosfera
Espírito enlutado, dum senso sofrido

Nas tiranias, choro, sou pessoa sincera
Áspero, sem ser, de amor sou provido
E no querer mais, me tenho em espera

Novembro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO EM BRANCO E PRETO

Quisera ter no alforje d'alma um poeta
vibrante e canoro, de algures secretos
do amor, ornados em versos discretos
e parido num singelo berço de asceta

Quisera atar-me em sonhos irrequietos
trazendo quimeras na pena da caneta
num dueto com a fulgor d'um cometa
que versifica a lírica d'outros quartetos

Quisera rimas, na simetria em linha reta
dos caminhos honrosos, versos epítetos
num alarido de fidalguia, terno e violeta

Quisera da poesia a alforria dos ginetos
d'amargura, d'um soneto branco e preto
pros variegados belos e sonoros sonetos

Luciano spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016

Inserida por LucianoSpagnol

APENAS POETA

O silêncio cai solitário neste coração amante
São ruídos que aram a alma profundamente
Dos sonhos que terminaram secretamente
Derrubando castelos e até mesmo o instante

Não há remissão e tão pouco dor clemente
Somente o vazio em um rodopiar constante
Soluçaste por estar tão só, e tão arrogante
Sentado à beira do caminho, ali pendente

As quimeras terminaram, não mais sonante
Não há sentinelas, nem armas, só vertente
Da realidade eu não soube ser um vigilante

A sensibilidade alanceou, agora no poente
Sou apenas poeta, na poesia um imigrante
Já amor! Ah, este, meu eterno confidente!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

JULGA (soneto)

Ah.... o poeta procura
A alma em cada verso
Rimar o olhar disperso
Num canto de ternura

Porém, tem senso averso
Também, na sua estrutura
E de tal jura, na sua leitura
Que faz do leitor submerso

E, de momento a momento
Que varia o sintoma diverso
Levando-o na ilusão ter fuga

E, é em vão só o sentimento:
Se é alegre ou se é perverso.
Pois, ao poeta não cabe julga!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/03/2020, 17’14” – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O POETA (soneto)

O poeta busca
Em cada verso
O senso diverso
E o estro rebusca

Porém, perverso
Na sua enfusca
D’Alma, sarrafusca
O destino imerso

De instante a instante
Muda do riso à mágoa
Se alegra e, entristece

Do segredo sussurrante:
Da terra, fogo, ar e água
Causa a toda a sua messe...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/03/2020, 19’40” – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

AMOR DE POETA

De um lado, o sentimento, do outro lado
O fado, pelado, cru, desnudo de fantasia
O sonho no beiral do lampejo debruçado
Na alva, na lua, e no entardecer do dia

Se fala de afetos, lasso fica o seu agrado
É que a paixão o cega, e o pranto o guia
Nas sofrências que tatuam o seu passado
Cada verso dilacerado, senhora a poesia

Intenso. Emoção vaza em cada trova sua
Sem defesa, intacta, e de total entrega
Do silêncio, a ternura no estro profundo

Em frente as sensações, a tua alma nua
Onde a mais ingênua imaginação navega
O árduo amor, dos Poetas deste mundo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01/04/2020, 07’12” - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

fluorescência

cerrado
fulgor de cascalho
e vagalume alado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Desejo

Quem me dera ter vivido poeta
Ter olhos que veem a emoção
Mãos pra cantar a canção certa
Fazendo poemas da inspiração

Ah, quem me dera!
Saber rimar frases de amor
Compor rimas com quimera
E na quimera lapidar a dor

Quem me dera, ah!
Ter a estrofe certa pra paixão
Na quadra ter a sublime forma
E doces versos para o coração

Ah! Sonhador de ser poético
E neste sonho muito quisera
E o pouco que faço é sintético
Ser poeta? Ah, quem me dera!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Oque eu poderia dizer sobre a indigência social deste mundo?;o individualismo a causou e dês de que foi inventada nunca mais sessou.
Passarei despercebida por essa terra;mesmo meu que meu nome estivesse escrito na história dos homen;quem homem restará para lembrar da história?
Mesmo quem me amou me esquecerá;pois o tempo e a morte irão garantir que isso aconteça.
Terei pouco tempo antes que tudo aconteça; para ser lembrado antes de tornar ao pó e tudo desapareça.

Inserida por Jcpz

Eu nunca acreditei em anjos, até esse aparecer na minha vida:

Esse anjo que me compreendia
Me aceitava, me entendia
Oh, esse anjo que eu amava...

Esse anjo que eu nunca esquecerei
Esse anjo que surgiu do nada
Esse anjo que eu amei...

Essa amizade surgiu tão rápida
O começo, o meio e o fim
Tudo de uma forma inesperada...

Eu sonhava com você
Seu retrato em minha mente
Eu já não conseguia te esquecer...

Você era tão tímida, eu espontâneo
Você era cristã, eu ateu
Você era você e eu era eu...

Éramos tão opostos para os "normais"
Mas não se monta um quebra-cabeça
Com peças iguais...

Seremos sempre infinitos
No nosso conjuntinho
No nosso limitado
Conjunto de finitos...

Eu e você meu anjo
Meu anjo que tem o nome mais lindo do universo;
Meu anjo que tem os olhos mais penetrantes da galáxia;
Meu anjo que tem o sorriso mais belo do sistema solar,
Meu anjo é você, minha doce Nicole...

Inserida por JoseRamon1

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