O Homem é um ser Social
"Hoje paro um pouco para comentar sobre uma geração social obscura! Escondem atrás da religião para mostrar ser pessoas boas e por trás são repletos demônios, dão visão social de verdadeiros compatriotas mas por trás são os piores exemplos a se seguir! Uma coisa é certa, a colhera é justa e Deus é o único que não erra"
Pro Nobis Peccatoribus
Deus é uma imposição social,
nutrida no seio
das culturas humanas.
se você não acredita nele,
estará fadado ao instantâneo exílio
da humanidade. banido
da condição humana.
porém, toda crença que é imposta,
só pode gerar uma consequência,
o questionamento, a dúvida.
não se pode acreditar
no que é obrigatório,
naquilo que nos é obrigado,
só podemos desconfiar.
(Michel F.M. - Trilogia Ensaio sobre a Distração - 18/10/22)
A luta pela justiça social começa por uma reivindicação do tempo: "eu quero aproveitar o meu tempo de forma que eu me humanize".
A construção de uma imagem social de uma pessoa pode demorar uma década, mas para se encerrar basta apenas uma frase. A sociedade não tolera erros e é extremamente julgadora.
Liberdade e Justiça Social são tão fortemente inconciliáveis quanto a luz e a escuridão. Para uma existir, a outra precisa ser dissolvida.
Sem um controle social hígido as pessoas se corrompem, e estas, por sua vez, corrompem as instituições. A ausência de controle social é característica de uma democracia frágil e em estado terminal.
O quanto é suficiente na distribuição de riqueza para acabar com a desigualdade social no Brasil e do mundo.
Há questões no contexto social que me levam a não compreender certa fé no religioso, divino, santo, sagrado ou seja lá o que for! Se por um lado, entendo que, por vezes, uma pessoa precisa de fé para se aguentar no abismo social em que é jogada, não consigo entender o miserável que continua agarrado a livros sagrados que defendem que é por aquilo que Deus ou deus quer que ele passe. Chega-me a fúria quando vejo outros defensores de Jesus, Deus ou seja quem for, abrigados do vento forte que se faz sentir, do frio, e com vários livros, todos os quais levam à salvação, alegam os vendedores. No entanto, diante do sem-abrigo, que ali estava mesmo à frente deles, foram incapazes de comprar um mísero pão para aquele que chamam de 'irmão em Cristo', deixando-o ali, mesmo à frente dos olhos, aquele filho da miséria.
Será que o tal Deus lhes punirá por ver a miséria à frente e nada fazerem, ou será que a miséria deles é ainda maior que a do sem-abrigo? Aposto na segunda hipótese! Como é possível que os 'irmãos em Cristo' não matem a fome de quem, talvez, o Deus que servem tenha colocado ali para que vissem e se mostrassem generosos? Começo a perceber que, também a generosidade, para algumas pessoas, também tem preço. Todavia, também ele, o sem-abrigo, continua lá, agarrado à bíblia. Talvez seja, para ele, o único consolo para o momento deveras penoso para qualquer ser vivo. Já para os que se apregoam 'filhos de Jeová', deu mais jeito sacudir a poeira dos pés e continuar a conversa amistosa, com sorrisos e tudo, que estava a ter com a suposta 'irmã em Cristo'.
Enojado, não pude deixar de entrar no café, comprar o pão com fortalecimento de leite e café e servir irmãmente ao sem-abrigo, sem questionar a bíblia, embora a vontade fosse enorme. Mas há que respeitar a fé, não consigo é respeitar aquele que vende a palavra do tal Deus e não tem olhos de ver o sofrimento de alguém que está ali exposto na montra da vida, e mesmo à frente. A pedir ao Universo alguma coisa, pediria que o sem-abrigo perdoasse o miserável que, mesmo a vê-lo com fome, ainda assim preferiu ficar agarrado aos livros santos e à palavra divina, que, muito provavelmente só o Iluminado possui. É este o mundo que criamos, ainda vamos a tempo de mudar?"
"La realidad es una construcción social; nuestra tarea es deconstruirla y reconstruirla en términos más satisfactorios."
"A cultura mentalmente programada que compartilhamos em um grupo social específico influencia como percebemos o mundo, agimos e respondemos ao ambiente."
A arte pode ser um instrumento de transformação social, ajudando a desobstruir ideias, sentimentos e perspectivas.
O CRISTIANISMO COMO AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
Para além da minha característica filantrópica natural, entendo que a verdadeira essência do Evangelho é transformar e resignificar vidas, sob a Luz das "Boas Novas".
É esse braço da religião que sempre me encanta no cristianismo.
Eu já disse várias vezes e vou repetir sempre que tiver oportunidade: se não existisse a igreja como agente de equilíbrio da sociedade, o homem já teria entrado em psicose coletiva e o mundo já teria sido destruído por autofagia.
Essa interação da fé religiosa com o caos, dá ao homem uma alternativa estoica para lidar diariamente com sua falência moral e pessoal, assim como uma perspectiva de uma eventual mudança de quadro, oriunda do divino, do transcendental.
Se a humanidade ainda não se degradou completamente e se persistem no mundo ações de misericórdia, solidariedade e amor ao próximo; isto se dá exclusivamente ao poder educador e conscientizador do ideal religioso. E nesse sentido, o cristianismo puro e simples (como Cristo ensinou), é sem dúvida, o agente mais eficiente deles.
Problemas não são invisíveis
A desigualdade social é um dos problemas mais desafiadores a serem enfrentados pelo Brasil. Segundo dados do IBGE de 2024, quando excluídos os programas sociais do governo, 32,4% da população brasileira vivem em condições de extrema pobreza. Enquanto isso, 1% dos mais ricos ganham 39 vezes mais que os paupérrimos. Essa discrepância acentuada é um reflexo das questões culturais e políticas públicas ineficazes que perpetuam a desigualdade social brasileira.
Inicialmente, é necessário desafiar a percepção de que o mal é originário da população pobre. Esse estereótipo, amplamente disseminado pelos meios de comunicação, prejudicou a distribuição equitativa de oportunidades. Historicamente, a geração atual foi influenciada por canais de comunicação que retratavam as dificuldades da sociedade associadas às pessoas pobres, enquanto os ricos eram frequentemente isentos dessa caracterização.
Em 1872, o censo realizado por D. Pedro II revelou que a população escrava representava 15,24% do total de habitantes no Brasil. Embora o país tenha possuído milhões de escravos, foi o último na América Latina a abolir a escravidão. Com a promulgação da Lei Áurea, essas pessoas recém-libertas não tiveram acesso a meios para reiniciar suas vidas; em vez disso, as vagas de empregos remunerados foram ocupadas por imigrantes brancos de ascendência europeia. Esta herança negativa da escravidão perpetua-se até os dias atuais, com as melhores oportunidades sendo distribuídas de maneira elitista e desigual.
Ademais, as políticas públicas implementadas ao longo dos anos têm se mostrado insuficientes para combater de forma eficaz a desigualdade. Programas sociais, embora relevantes, não conseguem reverter o problema da pobreza extrema. É imprescindível dar uma atenção especial à educação, com ênfase na valorização do professor e na oferta de ensino de excelente qualidade para todos.
Diante desse cenário, é imperativo que a questão da desigualdade social seja mais debatida e que a educação seja uma prioridade dos políticos. A combinação de mudanças culturais e a adoção de políticas públicas mais inclusivas e equitativas são essenciais para diminuir a disparidade entre os mais ricos e os mais pobres no Brasil. Somente assim será possível construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Autor: @R_Drigos
Referências: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2024). Dados de Pobreza e Desigualdade Social no Brasil.
As mulheres são as cartilagens e os ossos do tecido social. Tanto os ossos quanto as cartilagens são componentes fundamentais para o funcionamento do corpo humano.
Os ossos representam a base sólida que mantém a sociedade de pé. Historicamente, mulheres têm desempenhado papéis cruciais na educação, no cuidado dos filhos, na manutenção da família e na transmissão de valores culturais. Mesmo em contextos de desigualdade, elas frequentemente são as principais responsáveis por sustentar lares, comunidades e redes sociais. Assim como os ossos, sua força é silenciosa, mas indispensável, muitas vezes ignorada ou subestimada até o momento em que falha.
A cartilagem, por sua vez, simboliza a flexibilidade e a resiliência das mulheres. Elas frequentemente ocupam posições que exigem conciliação, paciência e adaptação, seja no âmbito familiar, profissional ou comunitário. A capacidade de amortecer tensões e construir pontes entre indivíduos ou grupos conflitantes é um aspecto frequentemente associado ao papel das mulheres. Esse traço, embora por vezes romantizado, reflete um peso emocional e social significativo que muitas carregam.
Embora simbolicamente traduza um papel feminino vital, essa analogia não abarca toda a diversidade de experiências e contribuições das mulheres, especialmente em um mundo contemporâneo onde elas também desempenham papéis de liderança, inovação e ruptura de paradigmas como agentes transformadores em todas as esferas sociais, e não apenas como sustentação. As mulheres também são força criadora e disruptiva.🔥
👉cheguei a essa conclusão ao ver as mães, esposas e filhas da Palestina, após 460 dias de genocídio e permanente resilencia
"A verdade é o limite da diplomacia. Noutras palavras, o convívio social, embora às vezes nos obrigue a certa tolerância com relação a opiniões ou atitudes que julgamos equivocadas noutras pessoas, não pode ser regido por vernizes ou etiquetas que esmaguem o caráter. Às vezes é necessário lascar um osso para manter a integridade, não engolir a seco coisas ou situações que tangenciem a perda dos valores que nos são mais caros. Ou isso ou a mentira acomodatícia, a qual induz as pessoas à demagogia; e, desta, vai-se a precipícios de onde é quase impossível sair.
Conviver com a diferença não é anular-se. É agir com certa sabedoria prática, ter traquejo para boa parte das situações cotidianas, entender que a maior cortesia que podemos fazer a alguém é sermos verazes, muito mais que políticos. Mas é também perceber que, em boa parte das vezes, é possível conviver com o diferente sem sentir-se agredido, constrangido, maculado, aborrecido. Quando a diferença porém representa um abismo o afastamento torna-se a melhor profilaxia moral".
Há uma cultura segundo a qual se acredita em algo falado porque alguém de
cargo social alto disse, sem se preocupar se é verdade: Isso é idolatria de status e nada tem a ver com integridade moral
