O Frio Saudades
Tu pra mim.
Era Julho, deveria estar frio e frio nunca ficou, me aqueci ao te ver e ao saber que iria te encontrar e sim te encontrei e tudo doei.
Doei e doei a ti tudo o que um pobre e solitário mortal poderia doar, achei que tudo estava morto e que nada em mim poderia estar vivo além de minhas crenças, além do meu sagrado.
Sim, tudo estava em uma espécie de transe e ao sentir a saliva de tua existência, tudo acordou e vi que o céu voltara a ser azul e que o mar voltava a me sorrir, sim era inverno e mesmo assim consegui ver o azul dos céus.
E você veio, me olhou com a cara de um menino, com seus olhinhos infantis e sua pouca idade.
Você nada tem de menino, seus olhos já viram mais do que os olhos de muitos anciãos, seu corpo já viveu mais do que o corpo de muitos experientes, sua boca já conheceu mil outras bocas.
É eu estava errado, não era você quem eu queria e mesmo assim sua fala, sua voz e seu toque contido em uma timidez inexistente, me fez querer mais e assim fui me viciando no teu eu, deixando que o meu eu fosse teu e somente teu, sem nem ao mesmo ser meu, meu próprio eu.
E agora vejo que teu eu é meu e esta contido em mim. E como faremos agora que estamos contidos um no outro?
Sendo meu eu teu, seu eu meu, ambos contidos em si!
Ai eu olho mais uma vez aqueles mesmos olhos infantis com vivência anciã e digo: nada tenho que fazer, amor só é bom se doer.
Olhos escuros como a noite, que me fazem penetrar em suas trevas, burlando a minha luz, bagunçando a minha claridade, mexendo com o eu que um dia foi meu. Será que um dia eu tive um eu? O eu só existiu depois de tu?
Hoje que somos um, bebamos um do outro, até que nosso líquido acabe e se acabar, vamos nós produzir mais e mais, porque a eternidade está no fim, onde tudo começa. A morte diária, é todo dia um começo e em resumo te digo: Apaixono-me por ti todos os dias, começando e terminando, nascendo e morrendo, morrendo sendo tu meu, sendo eu teu e sendo Eu's nosso!
A'Kawaza
(E)FEITO PIPOCA
Como pipoca, não salto, se o óleo é frio, porque eu preciso de calor, de vapor, de muito e intenso fervor.
Quando me aquecem, feito a pipoca, eu pulo, de alegria, de entusiasmo, de amor,
e, como pipoca, estalo, faço barulho e mudo de cor.
Quando bem aquecida, eu transbordo do meu "mundo panela" e levo alegria para quem nem me conhecia, e (pre)encho sensações degustativas, olfativas, visuais e sentimentais.
Eu acelero batimentos e provoco ansiedades, de ser feliz e de saciar curiosidades.
Ao sentir um óleo quente, feito pipoca saio do meu mundo, atraio olhares, estimulo desejos, divido vontades.
O meu aroma exala de tal forma, que não há quem me sinta e quem me veja, que não veja que eu sou feita para saciedade.
É isso!
Sou assim:
Feito pipoca eu salto de mim, saio do meu espaço e me revivo, em mãos, tatos, emoções e palatos, e delicio, e distraio, e contento e satisfaço.
É tanto o bem que eu faço, que até quem não me quer bem, ao me ver, muda seu passo e compasso.
Sim!
Sou pipoca!
E, sendo pipoca, deixo que sobrem, em meu "mundo panela" ou em poucas vagas lembranças, todos os meus milhos estagnados: meus medos, minhas incertezas, minhas inseguranças e fraquezas.
No final deixo em meu "mundo panela" tudo o que faz mal para mim. Deixo todos os milhos que, fugindo de um bom óleo quente, se tornaram tanto a minha minoria, quanto a parte maior que não me compreendia.
Nara Minervino
Minas Gerais
Dia bonito
Alegre e de frio
Sorrio
Me encanto
Com os pássaros
Doce canto
Caminhos de terra
Poeira sobe
Com o vento no mato
Olho para o lado
Aceno distante
Lá está seu Fortunato
A beira da cerca
Tocando a boiada
Chapéu de couro
Ele não quer mais nada
Me aproximo
E saúdo
Tirando o chapéu
_"O cumpadi!"
_"Opa, bom dia! Vem com nois procê tomar um café"
Mesa posta
Café acabado de torrar
Aquele cheiro inconfundível
Do bom café pra variar
Broa fofinha,
Mãos da roça a afagaram
E tudo quanto põem a mão
Ficam que qualidade rara!
_"Ô seu moço, ainda tem queijo..."
_"Opa! Como bom mineiro, esse é meu desejo"
Coisa boa! Puro, o melhor que há
Quem ainda não provou que venha para essas bandas provar.
Segue a prosa
Olhando lá fora
O fogão de barro já consome a lenha
Olhando a senhora de lenço na cabeça
Percebo sua garra e sua paciência
O que é da roça é mais gostoso
Mas é árduo o trabalho
As crianças em volta, pedindo o almoço
É que na cidade 13:00 acontece o alvoroço
Aqui, os meninos sujos de terra
11:00 já começam a querer sentir o gosto
Sentir o gosto do arroz branco
Temperado com um tropeiro
Anguzinho com quiabo
Tem forças para brincar o dia inteiro
Pensei como é gostoso
Essa vida na fazenda
Quem casar com uma mineira
Sua vida vira lenda
Come bem dia e noite
Ô tempero bem falado!
Quando serve-se a mesa não tem um que não fique calado.
Sabedoreando Minas
E seus quitutes
O melhor lugar é aqui
De gente forte, feliz
E com saúde!!!
hoje é um dia belo, frio e chuvoso.
No calor dos meus descasos lembro que tudo passa despercebido, nesse grande escuro labirinto da vida tento me encontrar.
Estou perdido desde o dia em que perdi meu grande amor.
Onde esta você vontade de viver em se alegrar?
Meus desafetos e dores acabaram com minha vontade de novamente amar e agora Estou novamente no inicio do labirinto tentando mais uma vez a saída achar.
Gerson. M. G. Turpo
Quero ser livre !
me liberte da minha prisão mental e a social !
me permita sair desse mundo frio sem vida !
quero viver em um mundo colorido
onde há luz, onde há vida
para sonhar com um futuro
de uma sociedade mais amável!
uns com os outros !
e com sigas mesmas
sem descriminação de gênero, cor ou status social
sem preconceito ou desigualdades
todos iguais!
Um olhar frio em minha direção que congela meu ser, não foi apenas o seu olhar que fez meu mundo esfriar, e sim o olhar desse seu desamor, tento me aquecer entre outros olhares mais não consigo, o seu olhar gelado insiste em me congelar, e eu sem vontade desisto então de me aquecer, tudo porque mais uma vez acordei pensando em vocd, escrito por Armando Nascimento
Lágrima
A cada hora
o frio
que o sangue leva ao coração
nos gela como o rio
do tempo aos derradeiros glaciares
quando a espuma dos mares
se transformar em pedra.
Ah no deserto
do próprio céu gelado
pudesses tu suster ao menos na descida
uma estrela qualquer
e ao seu calor fundir a neve que bastasse
à lágrima pedida
pela nossa morte.
Dias de preto e branco em lençol frio tem se apresentado no rol da vida.
Salpicos de misericórdia em tinta fresca retoca o fim de cabeça erguida.
"Você é meu Sol, mas ainda tô na escuridão.
És meu calor, mas o frio da sua ausência, assola meu coração.
Você é abandono e indiferença e eu continuo sendo amor e paixão.
Sou sua companhia, você é minha solidão.
Seu belo brilho, ao longe, infelizmente não sou capaz de alcançar com minhas mãos.
Não posso te amar por toque, então fiz de ti minha religião.
É você que toda manhã eu admiro, seu brilho ao longe, se tornou meu templo de adoração.
Só restou-me loucura, onde era razão.
Dá manhã, já vejo os primeiros raios, a anunciação.
Vejo meu Sol, mas sei que infelizmente, vou ficar na escuridão...
No frio deste inverno
Aqueci o meu coração
Com as palavras do teu amor.
Toda dor que habitava em meu peito
Deixei a tempestade levar.
A tormenta já passou
Você trouxe a primavera!
Flores!
Com você tudo são flores!
Nessa noite chuvosa não vejo como não pensar em você, o frio me faz te desejar, lhe desejo na escuridão desse meu quarto, o silêncio me faz nescecita de ti, e neste quarto sombrio espero ansioso o aquecer de seu corpo em mim, escrito por Armando Nascimento
Porque o frio de minha alma não passa, em mim o amor não dói mais, mais o que dói é o medo de quem me faz essa dor se alastrar em meu ser, não a so o frio em mim, mais o vazio que me faz de ti sentir, escrito por Armando Nascimento
As falsas esperanças podem ser tão prejudiciais, como o ar gélido diante do mais denso frio no inverno, pois não mudam em nada a dura realidade que alguém esta vivenciando, a não ser acrescentar-lhe mais alguns sofrimentos.
A última carta de amor
Sinto sua falta e as areias sopradas pelo vento frio batem em
meu rosto e acordo com as lembranças.
A chuva fina penetra em meu corpo e penso em seus beijos
tão quentes como ares do Equador.
Meu demônio infernal que arrasta meus dias em desejos
queimantes e fico cega.
Chamá-lo de meu amor é tão vulgar e abstrato e meu pensamento
se dirige a ti de forma tão concreta que sinto e quero sua
presença.
Fica tudo tão distante. Meu corpo, meu desejo, que nem as
cartas cobrem esta ausência.
Dizem que amores não tem corpo, mas do que é feito sua
intensidade sem seus contornos físicos,
perfumes perdidos sem seu cheiro?
E o vento apaga as palavras neste deserto de solidão e gasto
tanta pena e tinta e nem sei se verbos atravessam oceanos e intempéries.
Mas fica a força de meus punhos grafados, para contornar
seu corpo nesta carta.
O primeiro passo foi dado, agora não perca o equilíbrio. Chegará o medo, o frio e o calor, mas com uma dose exagerada de amor tudo vai bem.
Ela é o Sol que faz o meu dia nascer,tira o frio do meu corpo e faz renascer a chama em mim, é a luz no fim do túnel
Eu sou a Lua que ilumina a noite dela,o conforto no frio,o refúgio dos problemas,a luz no escuro,e o outro lado da vida
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