O Dificil Facilitador do Verbo Ouvir
As pessoas devem lembrar que palavra vida, já traz o verbo viver. É isso. Viva como se todos os dias fossem o último dia de sua vida. Sorria de um modo que todos queiram sorrir com você. Faça com que as pessoas as sua volta, se sintam bem de estar vivendo determinado momento contigo. Fale aquilo que você quer falar. Demonstre os seus sentimentos do jeito que você acha que devem ser demonstrados. Faça o que você você sente vontade de fazer, na hora em que estiver afim de fazer. Sonhe, e corra atrás para realizar o que quer que seja. Não espere muito das pessoas, pois elas muitas vezes mostram ser o que não são; e o único jeito de não se decepcionar com ninguém, é não esperar nada de ninguém. Dê valor para quem te dá valor. Se quer que ninguém fique sabendo de um ato seu, não faça esse ato. Mas se quer mesmo fazer, não ligue para o que os outros vão pensar. Faça as coisas de um modo que não se arrependa no futuro. Tente se lembrar que todos nós temos um objetivo, e que agora não temos nem idéia do que seja, mas um dia iremos descobrir, se não desistirmos nunca. Ouça conselhos, dê conselhos, mas nunca deixe de lado o conselho mais poderoso… aquele que vem ali de dentro de você, dentro da sua mente e do seu coração, que tenho certeza que está querendo que você viva, de verdade, cada batimento.
O ódio não é um sentimento que se possa confiar realizar seus desejos. Pois odiar não é um verbo que se possa conjugar com a alma pura, mesmo que seja de puro corpo e alma.
É com esgar de esfomeado que me ponho a saborear vorazmente o verbo. A carne minha que do escrever depende. Do viver insólito, do morrer mais insólito ainda. O que era não mais é, o que será talvez já seja. Eu não sei. Nunca vi. Se vivo, amo. Se amo, desfaço. Se desfaço, refaço uma vez mais e assim, amo novamente. O ciclo de minha vida é acíclico. Mutante, mutável. Amável, entrementes. Ouço o risco do lápis no papel, dançando ao compasso de minhas mãos gélidas, deixando palavras vulneráveis, passiveis de serem apagadas. Que se apaguem. A mesma fome do verbo que me fustiga agora é a mesma que me fará escrever tudo de novo, viver tudo de novo, e ainda assim, viver tudo diferente.
Se amar não fosse verbo ainda
assim te amaria em todos os
tempos possíveis:
passado, presente e futuro.
Depois de um tempo aprendendo idiomas, você vê que não existe verbo mais importante na vida, todos são importantes em um certo momento. Por isso não leve uma só ação para o resto da vida como se fosse a mais importante. Tem horas que queres amar e outras que é necessário odiar!
Bem aventurados
No princípio era verbo...
E o verbo deixou de ser sonho...
Nasceu enfim o poema da vida eterna.
Bem aventurados...
Aqueles que têm em sua alma a certeza da justiça...
Aliada com sabedoria reveladora em Cristo.
Bem aventurados os que têm misericórdia...
Pois estes compreenderão o amor de Deus para com seus filhos.
Bem aventurados os que têm em seus corações o dom da compaixão...
Pois estes serão capazes de amenizar os conflitos daqueles que estão a sombra da vida.
Sem esperança...
Sem amor...
Sem fé...
De tal maneira que ao falares em Cristo, milagres acontecerão.
A dor desaparecerá,
A esperança renascerá,
O amor se eternizará.
Pois bem aventurados são aqueles cujo dom cumpre o maior mandamento da vida...
“Amar a teu próximo como a ti mesmo”
Nascendo em cada cristão o amor por si...
E para o mundo.
Nascerá em cada coração um Cristo vivo e ardente.
Que fará jorrar em cada essência um Deus infinito,
...Bom...
E por ser Bom, a felicidade reinará em espíritos eternos.
Não mais com sede de justiça,
Mas sim a justiça amorosa de Cristo para a vida eterna.
Eu leio-te, releio e entendo o melhor que tens a me oferecer com o verbo em conjugação de um pretérito perfeito. Meus sentimentos lhe dizem eu te amo em outra língua;
Mas meu corpo diz! Eu quero o teu querer junto ao meu, desatinando toda a sua razão para que entre a loucura possamos encontrar a nossa felicidade;
O beijo vejem do verbo beija, e os seus labios podem conjugar com este verbo tocando os seus labios aos meus.
Decidi viver mesmo conjugando o verbo sofrer. Quero conhecer a vida mesmo sabendo que ela ja está obsorvida.
Tenho voltas que não se resolvem em mim. Um verso caído que nunca se desculpa. Um verbo perdido que não sente culpa. Uma dor que não tem fim.
Amor, não é metade, é verbo decassílabo, conjugado em primeira pessoa. Amor, não é saudade, é verso infinitivo, consumado em poesia à toa.
Sou doce como um néctar, mas sou amargo para alguns sentidos. Sou instável como o verbo, mas mesmo assim, sou afago para alguns adjetivos.
O teu verbo é tão indecente, que semeia a serpente na flor. E tuas asas cortam como dentes, transformando o teu sangue em vapor.
Imitando o réptil escamado e aquecendo-me ao sol: lagartear. Tanto o verbo quanto o frio, só no sul se encontra.
