O Dificil Facilitador do Verbo Ouvir
PENA E POESIA
Não... não sintas pena de mim!
Enquanto houver força no verbo,
mesmo sem força nos braços,
haverá ainda a força da mão,
que empunha firme a pena,
que delicada grafa o verso!
Claudio Broliani
POESIA
Dos sentimentos que encontram amparo na força do verbo que toca o imaterial e assim tecem os versos, aos desejos que mesmo alquebrados renascem ardentes, pulsante e liberto das amarras da razão e materializa toda a emoção que nos preenchem a imaginação.
Assim é o prélio entre a arte e a poesia... a primeira retrata a vida em versos, já a segunda, essa sim, faz versos verdadeiramente vivos.
Claudio Broliani
- A intensidade do verbo amar vai muito além do que se enxergam os olhos, do que escutam os ouvidos e do toque na pele, pois é ao fechar os olhos que você enxerga seu amor quando se está longe, é na suavidade de um suspiro ao telefone que te acalma e deixa leve, e no disparar do coração ao reencontrar a pessoa amada, bem antes do beijo que de fato coroa um sentimento apaixonado!
Aprender é verbo, ação.
Aprendizagem é efeito, consequência.
Aprendizado é movimento, processo contínuo.
Os significados desse processo resultam em ESCOLHAS.
Ah o amor... Sentimento que no princípio é verbo e de fato no final é um mandamento!!! E se os apaixonados de fato amassem,a vida seria muito mais leve e bonita; Porém dolorosa!!! Amor é a união de todos os sentimentos...É uma prisão voluntária onde somos lançados em queda livre sem paraquedas, apenas a esperança de que o outro não soltará nossa mão! Amar é entender e aceitar que a felicidade do outro nem sempre será ao nosso lado.Ah,o amor!!!
POEMA DE NATAL: E O VERBO SE FEZ CARNE
Ser, estar, ficar e permanecer, na Língua Portuguesa, são verbos de ligação. Expressam um estado permanente, transitório ou aparente e podem indicar uma mudança ou continuação de estado.
Ser, estar, permanecer, ficar, tornar-se, andar, parecer, virar, continuar, viver…
neste poema nos ajudam a entender e expressar o que é o Natal.
É sobre SER, ser pai, ser mãe, ser filho, ser amigo, ser irmão, ser família, e acolher, quem? Quem quiser, quem puder, quem vier .. Mas atentem-se é sobre SER e não TER.
É sobre ESTAR, estar aqui e agora, estarmos juntos e agradecer… por este lugar, por este momento, por esta oportunidade de união, de festa, de celebrar, de comer, de brindar e de cantar ,de sorrir, de rezar e até chorar, por que não?
E sobre estar, e não passar, passar é fluido, é instantâneo, pouco agrega e deixa vazios. Estar, é mais forte, exige escolhas, exige compromisso, requer presença.
É sobre FICAR, ficar alegre, ficar emocionado, ficar com saudade de quem não pode estar AQUI, mas está em outro lugar. A nos olhar, a nos esperar , a nos cuidar.
E ficar com vontade de que o tempo volte, de ver nossas crianças pequenas novamente a esperar pela chegada do Papai Noel, é sobre ficar um pouco com nossos, com aqueles que nem sempre podemos estar, é apreciar o que temos, o que somos e o que ainda podemos SER.
E sobre PERMANECER, permanecermos juntos, mais um ano, com fé, com esperança. É sobre tornar-se melhor, mudar, doar -se, ajudar, compartilhar, evoluir para fazer o nosso estar no mundo e fazer valer a pena.
É sobre continuar a viver, com todas as dificuldades e fazer de cada momento um evento especial.
Enfim, os verbos de ligação nos lembram do tempo em que o Verbo Divino nasceu entre nós. Natal é fazer a ligação acontecer, a ligação entre o divino e o terreno, pois foi para isso que o Menino Deus nasceu, e renascerá novamente neste noite.
E renascido, depende de nós, se será um estado permanente ou transitório, aparente ou verdadeiro.
Natal é sobre ser, estar, ficar e permanecer, em busca da presença divina em nós, assim é o Natal.
Alma è o verbo
E o verbo é palavra
O verbo parte do destino
E o destino e parte da vida,
Sendo assim verbo parte do espírito.
Diante do deserto do conhecimento morremos sós poucos...
Sendo o verbo o centro do teu ser,
Caótico destino num mundo de sombra somos desconhecidos pelo verbo substituto por simples palavras...
A semântica amanheceu falando sobre raios de luz...
Logo ao longe um suspiro de conhecimento.
Água que escorre dos céus se debruça na fonte que reluz o verbo.
Se condena vento que sopra fagulhas da fogueira de vaidades o ser humano se diz ser o verbo.
Sendo sua alma apenas um fagulhas do conhecimento do universo.
"Amar é verbo infinito"
Amar é como pisar descalça no coração — onde cada batida é um passo em direção ao outro. É sentir com a alma desnuda, sem defesas, sem reservas. É deixar que o silêncio diga o que as palavras não alcançam e que as lágrimas, quando chegam, sejam preces de amor sussurradas ao vento.
É o instante mágico em que dois olhares se encontram e se reconhecem, mesmo sem saber por quê. É o mistério que embriaga a calma, o desconcerto doce que abraça. Amar é flor que se abre, mesmo nas tempestades; é o sopro leve de um vento que acaricia sem tocar, mas deixa marcas.
Não se conjuga "amar" como um verbo comum. Ele escapa às regras, vive fora do tempo. Amar se sente na pele, no peito, no olhar. É chama que aquece sem queimar; é luz que revela onde antes havia sombra. É a eternidade cabendo em um só instante — e esse instante tornando-se para sempre.
Quem ama não explica. Ama porque transborda, porque o amor é um rio que corre sem pedir licença. Ama-se porque o outro é abrigo, é casa dentro da alma. E, mesmo quando o corpo parte, a presença permanece — no perfume da memória, no eco de um sorriso que ficou no ar.
Amar é verbo infinito... Porque atravessa o tempo, sobrevive ao silêncio e permanece — mesmo quando tudo o mais já se foi, o amor ainda está.
Sou verbo que transcende — poliglota do espírito, autodidata da verdade, pensamento em expansão e centelha do divino.
Mãe é verbo
Mãe é verbo.
Na língua da eternidade,
o feminino de Deus é silêncio grávido,
é oração de nove luas,
é evangelho que se derrama em leite.
E o Verbo se fez carne.
Não apenas carne —
mas ventre,
e, na tessitura de sangue e espera,
aprendeu a amar antes de saber o nome do amor.
A Mãe —
quarta pessoa da Trindade,
ausente nos púlpitos,
presente em todos os partos.
É ela quem cria o Deus que vai chorar no mundo.
A teologia não sabe,
mas o coração conhece:
Deus ensaiou o milagre da vida
no corpo que aceitou perder-se
para que outro existisse.
Todos são filhos.
E, por isso, antes da cruz,
houve um útero.
Antes do sacrifício,
houve uma mulher dizendo “sim”
com o ventre e com a alma.
Com lâmina de verbo, feriram,
Em nome sagrado, maldiziram.
Negando a bondade, a clemência,
Amarram'a alma em sombras densas.
Mas a aurora da graça desata,
As correntes da noite nefasta.
Essência
ESTAR é verbo importante,
SER é verbo essencial.
Sou filho, sou pai, sou neto…
Sou amigo, enfim, sou gente.
Sou um eterno aprendiz
Na constante busca por ser feliz.
Estou doutor, motorista
Estou aluno, professor
Estou pedreiro, artista…
SER é verbo permanente
Que estará sempre presente.
ESTAR é verbo passageiro
Que se finda de repente.
Que no oceano do nosso viver
Flutuemos no verbo ESTAR
Mas mergulhemos no verbo SER.
Verbo Amar -
EU AMO o que tu és
expresso p'lo teu corpo,
nascido da tua Alma...
TU AMAS o mundo naquilo que ele é
fugindo de nós ...
ELE AMA o que tu não és,
quando estando tão perto
está tão longe de ti.
NÓS AMAMOS, quando juntos,
envolvidos, nos tocamos, entregamos,
...instante... apenas isso ... breve instante!
VÓS AMAIS somente,
o que separados nós não somos,
quando longe nos situamos...
ELES AMAM sem sonhar
o desejo que os possui,
apenas querem outros corpos
não nos sabem AMAR!
Quem sabe um dia,
se aprenderei a conjugar
de forma mais Feliz
a Profundidade do Verbo AMAR
