O dia em que ele Nasceu lugar e Hora

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Quem nasceu pra lagartixa nunca vai ser crocodilo.

[Consta na Lápide de Fernando Sabino]
Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino

Você nasceu pra viver, ou pra esperar a morte...

CANTE LÁ QUE EU CANTO CÁ

Poeta, cantô da rua,
Que na cidade nasceu,
Cante a cidade que é sua,
Que eu canto o sertão que é meu.
Se aí você teve estudo,
Aqui, Deus me ensinou tudo,
Sem de livro precisa
Por favô, não mêxa aqui,
Que eu também não mexo aí,
Cante lá, que eu canto cá.
Você teve inducação,
Aprendeu munta ciença,
Mas das coisa do sertão
Não tem boa esperiença.
Nunca fez uma boa paioça,
Nunca trabaiou na roça,
Não pode conhece bem,
Pois nesta penosa vida,
Só quem provou da comida
Sabe o gosto que ela tem.
Pra gente cantá o sertão,
Precisa nele mora,
Te armoço de fejão
E a janta de mucunzá,
Vive pobre, sem dinhêro,
Trabaiando o dia intero,
Socado dentro do mato,
De apragata currelepe,
Pisando inriba do estrepe,
Brocando a unha-de-gato.
Você é munto ditoso,
Sabe lê, sabe escreve,
Pois vá cantando o seu gozo,
Que eu canto meu padece.
Inquanto a felicidade
Você canta na cidade,
Cá no sertão eu infrento
A fome, a dô e a misera.
Pra sê poeta divera,
Precisa tê sofrimento.
Sua rima, inda que seja
Bordada de prata e de oro,
Para a gente sertaneja
É perdido este tesôro.
Com o seu verso bem feito,
Não canta o sertão dereito
Porque você não conhece
Nossa vida aperreada.
E a dô só é bem cantada,
Cantada por quem padece.

Só canta o sertão dereito,
Com tudo quanto ele tem,
Quem sempre correu estreito,
Sem proteção de ninguém,
Coberto de precisão
Suportando a privação
Com paciença de Jó,
Puxando o cabo da inxada,
Na quebrada e na chapada,
Moiadinho de suó.
Amigo, não tenha quêxa,
Veja que eu tenho razão
Em lhe dize que não mexa
Nas coisa do meu sertão.
Pois, se não sabe o colega
De quá manêra se pega
Num ferro pra trabaiá,
Por favô, não mexa aqui,
Que eu também não mexo aí,
Cante lá que eu canto cá.
Repare que a minha vida
É deferente da sua.
A sua rima pulida
Nasceu no salão da rua.
Já eu sou bem deferente,
Meu verso é como a simente
Que nasce inriba do chão;
Não tenho estudo nem arte,
A minha rima faz parte
Das obra da criação.
Mas porém, eu não invejo
O grande tesôro seu,
Os livro do seu colejo,
Onde você aprendeu.
Pra gente aqui sê poeta
E fazê rima compreta,
Não precisa professô;
Basta vê no mês de maio,
Um poema em cada gaio
E um verso em cada fulô
Seu verso é uma mistura
É um ta sarapaté,
Que quem tem pôca leitura,
Lê, mais não sabe o que é.
Tem tanta coisa incantada,
Tanta deusa, tanta fada,
Tanto mistéro e condão
E ôtros negoço impossive.
Eu canto as coisa visive
Do meu querido sertão.
Canto as fulô e os abróio
Com toda coisas daqui:
Pra toda parte que eu óio
Vejo um verso se buli.
Se as vez andando no vale
Atrás de cura meus males
Quero repará pra serra,
Assim que eu óio pra cima,
Vejo um diluve de rima
Caindo inriba da terra.

Mas tudo é rima rastêra
De fruita de jatobá,
De fôia de gamelêra
E fulô de trapiá,
De canto de passarinho
E da poêra do caminho,
Quando a ventania vem,
Pois você já tá ciente:
Nossa vida é deferente
E nosso verso também.
Repare que deferença
Iziste na vida nossa:
Inquanto eu tô na sentença,
Trabaiando em minha roça
Você lá no seu descanso,
Fuma o seu cigarro manso,
Bem perfumado e sadio;
Já eu, aqui tive a sorte
De fumá cigarro forte
Feito de paia de mio.
Você, vaidoso e facêro,
Toda vez que qué fumá,
Tira do bôrso um isquêro
Do mais bonito meta.
Eu que não posso com isso,
Puxo por meu artifiço
Arranjado por aqui,
Feito de chifre de gado,
Cheio de argodão queimado,
Boa pedra e bom fuzí.
Sua vida é divertida
E a minha é grande pena.
Só numa parte de vida
Nóis dois samo bem iguá
É no dereito sagrado,
Por Jesus abençoado
Pra consolá nosso pranto,
Conheço e não me confundo
Da coisa mio do mundo
Nóis goza do mesmo tanto.
Eu não posso lhe inveja
Nem você invejá eu
O que Deus lhe deu por lá,
Aqui Deus também me deu.
Pois minha boa muié,
Me estima com munta fé,
Me abraça, beja e qué bem
E ninguém pode negá
Que das coisa naturá
Tem ela o que a sua tem.
Aqui findo esta verdade.
Toda cheia de razão:
Fique na sua cidade
Que eu fico no meu sertão.
Já lhe mostrei um ispeio,
Já lhe dei grande conseio
Que você deve toma.
Por favô, não mêxa aqui,
Que eu também não mexo aí,
Cante lá que eu canto cá.

(De Cante lá que eu canto Cá - Filosofia de um trovador nordestino - Ed.Vozes, Petrópolis, 1982)

Não sei quando me tornei corinthiano, não sei se nasci corinthiano, ou se o corinthians nasceu em mim, só sei que antes de ser corinthiano eu não existia.

Quando você nasceu, você chorou e o mundo se regozijou. Viva sua vida de tal maneira que, quando você morrer, o mundo chore e você se regozije.

Quem nasceu com a sensibilidade exacerbada sabe quão difícil é engolir a vida. Porque tudo, absolutamente tudo devora a gente. Inteira.

O homem nasceu para vencer, para conquistar, para transpor,
A Inteligência, o Saber, a força do bem, jazem em seu íntimo, esperando para serem desencadeados, para eleva-lo acima de todas as dificuldades.

Sou o homem que nasceu para carregar consigo toda a perplexidade de uma raça...
Sou condenado a sofrer o martiro de ser mortal e estar tão proximo de uma Divindade que eu jamais alcançarei...
Sou o homem qu é sagrado do Céu até o Inferno e do Inferno ao Céu

era uma
vez,
uma princesa
que nasceu das cinzas
que seus amores-dragão
fizeram dela
&
se
coroou
a
rainha de
si mesma.

Há um momento especial que acontece na vida de toda pessoa, um momento para qual ela nasceu. Quando aproveitava essa oportunidade extraordinária, faz com que a pessoa cumpra sua missão, uma missão para qual somente ela tem as qualificações necessárias.
Nesse momento, a pessoa encontra a grandeza. Esse é o nosso momento maravilhoso.

O homem nasceu para aprender, apreender tanto quanto a vida lhe permita.

Escolhi esperar a pessoa certa, mesmo tendo ciência de que ela ainda não nasceu, e provavelmente não irá existir.

A mulher traz no sorriso
Verdadeiro paraíso
Ornamentado de flores...
Já nasceu predestinada
Para ser admirada
E aliviar nossas dores.

A sua é a luz pela qual meu espírito nasceu: - Você é o meu sol, minha lua, e todas as minhas estrelas.

Você nasceu pra brilhar, o sol está em suas mãos.

O homem não nasceu para a morte: o homem nasceu para a vida e para a imortalidade.

JAMAIS PERMITA

Jamais permita que algum homem te escravize, você nasceu livre para amar e não para ser escrava.
Jamais permita que o teu coração sofra em nome do amor, amar é um ato de felicidade, por que sofrer?
Jamais permita que teus olhos derramem lágrimas, por alguém que nunca te fará sorrir!
Jamais permita que teu corpo seja usado, saiba que o teu corpo é a moradia do espírito, por que mantê-lo aprisionado?
Jamais permita ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido...
Jamais permita que o teu nome seja pronunciado em vão por um homem que nem sabe se tem nome...
Jamais permita que o teu tempo seja desperdiçado por alguém que nunca terá tempo para você...
Jamais permita ouvir gritos em teus ouvidos, o amor é o único que pode falar mais alto!
Jamais permita que paixões desenfreadas tirem você de um mundo real para um outro que nunca existiu!
Jamais permita que os outros sonhos se misturem aos seus fazendo-os virar um grande pesadelo!
Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente...
Jamais permita emprestar teu útero para gerar um filho que nunca terá pai...
Jamais permita viver na dependência de um homem fazendo crer que você nasceu inválida...
Jamais permita que você fique linda e maravilhosa para esperar um homem que não tenha olhos para te admirar!
Jamais permita que teus pés caminhem em direção de um homem que vive fugindo de você!
Jamais permita que a dor, que a tristeza, que a solidão, que o ódio, que o ressentimento, que o ciúme, que o remorso e tudo que possa tirar o brilho dos teus olhos fazendo enfraquecer a força que existe dentro de você!
Jamais permita que você mesma perca a dignidade de ser MULHER!!!

Ela é assim mesmo: nasceu com uma cabeça dura, mas com um coração mole. Marrenta e doce ao mesmo tempo. Às vezes princesa, às vezes ogra. Meio sonhadora, muito pé no chão. Uma desajustada e perfeita confusão!

Quando o primeiro espertalhão encontrou o primeiro imbecil, nasceu o primeiro deus