O Amor não Acaba
O amor não resta. Nada mais me interessa! Mas a dor se insinua, dói, triste a dor que não cessa, não passa, não cura!
A Sede que Não Cessa.
Quando o amor se faz chamado, a alma compreende que servir é saciar o Cristo.
O trem cortava as ruas poeirentas da Índia quando a jovem Gonxha Agnes que mais tarde o mundo conheceria como Madre Teresa de Calcutá viajava carregando dentro de si as perguntas de uma alma em busca. Pela janela, o cenário lhe apresentava a vida em sua nudez: crianças esqueléticas, mulheres com os olhos perdidos no nada, homens abandonados à margem da sociedade.
Num instante de silêncio que parecia suspender o tempo, seus olhos pousaram sobre um mendigo caído à beira da estrada. O corpo malcoberto, a pele marcada pela fome, o olhar já quase sem chama. E, logo atrás, erguia-se uma pequena cruz com a figura de Cristo, onde se lia: “Tenho sede.”
A frase não ecoava apenas como lembrança bíblica. Rasgava-lhe o âmago como se fosse um apelo direto: não era apenas a sede de água, mas a sede de amor, de justiça, de dignidade, que se multiplicava diante de seus olhos.
Naquele instante, Agnes compreendeu que a chaga aberta em sua alma não era sinal de fraqueza, mas de encontro. O Cristo pedia pouco um copo de água, um gesto de ternura, um olhar que devolvesse ao pobre o estatuto de ser humano. E, no entanto, ela percebia com dor: nem esse pouco a humanidade conseguia oferecer.
Esse momento transformou-se em farol. A jovem, marcada pelo contraste entre a fome física do mendigo e a sede espiritual do Crucificado, entendeu que sua vida não poderia seguir indiferente. Dali em diante, nasceu nela a decisão de oferecer o que tinha seu tempo, suas mãos, sua juventude, sua existência aos que o mundo descartava.
Um olhar filosófico.
A cena encarna a dialética entre o ser e o dever-ser. A cruz denuncia a contradição humana: proclamamos valores universais, mas deixamos à míngua os que têm fome e sede. A filosofia moral nos interpela: de que adianta a abstração dos princípios se, no cotidiano, não os vivemos?
A sede do Cristo é o símbolo do inconcluso humano a lembrança de que a ética, sem o gesto, é apenas ruído. Agnes pressentiu que o verdadeiro sentido da vida não está em crer, mas em encarnar o bem.
Um olhar psicológico.
No íntimo da jovem, o encontro com o mendigo desencadeou um choque afetivo-cognitivo: a imagem de Cristo crucificado ressignificou a realidade do sofrimento humano, integrando fé e compaixão em uma só experiência.
Essa vivência de empatia radical produziu um estado de expansão interior, onde a piedade deixou de ser emoção e tornou-se ação. O impulso missionário de Madre Teresa brotou, portanto, de uma fusão entre consciência e sentimento o instante em que o “outro” deixa de ser alheio e passa a ser parte de nós.
Um olhar sociológico.
A miséria que se estendia diante de Agnes não era apenas uma circunstância local, mas o reflexo de uma estrutura social que naturalizava a desigualdade. A Índia, ainda marcada por heranças coloniais e castas imutáveis, mostrava-se como espelho da exclusão global: povos inteiros relegados à sombra do progresso.
A jovem percebeu talvez sem ainda formular em palavras que a pobreza não é apenas ausência de bens materiais, mas também a negação da dignidade. Aquele homem faminto era a prova de que a sociedade havia perdido o sentido comunitário da existência. O ser humano, reduzido a número, deixara de ser visto como semelhante.
Madre Teresa, já amadurecida, compreenderia que a fome que mais destrói o mundo não é a de pão, mas a de amor. Sua futura obra em Calcutá seria, portanto, uma insurgência silenciosa contra as estruturas que desumanizam. A cada toque nas feridas purulentas dos pobres, ela tocava também as feridas invisíveis da humanidade.
Um olhar teológico.
A frase “Tenho sede”, pronunciada por Jesus no Calvário (João, 19:28), foi o verbo que incendiou o coração da jovem albanesa. Para ela, essa sede era universal e eterna — a sede de Deus pela criatura, e da criatura por Deus.
O Cristo, crucificado nas chagas dos pobres, pedia não apenas água, mas o consolo da presença. A teologia, em seu sentido mais puro, revela-se na encarnação da caridade. Agnes compreendeu que o Cristo não mais se encontrava apenas nos templos, mas em cada corpo degradado, em cada olhar sem brilho, em cada vida descartada.
O altar do Calvário se prolongava nas ruas de Calcutá. O sacrifício divino, outrora singular, tornava-se coletivo: Deus seguia sofrendo no homem abandonado.
Um olhar espiritual.
A experiência daquele instante foi mais do que emoção: foi chamado de alma. Quando o espírito desperta para a dor alheia, rompe-se o véu da ilusão da separação. Agnes percebeu que a verdadeira sede era a da própria humanidade em busca de sentido, em busca de reconciliação com o Amor.
Na linguagem do Espírito, aquele momento foi um contato vibracional, em que o sofrimento do mundo encontrou eco em um coração preparado para servir. Ela não se tornaria apenas religiosa tornava-se instrumento de compaixão divina, canal por onde o amor de Deus se traduziria em gesto.
Síntese final:
“A Sede que Não Cessa” não é apenas o relato de um encontro. É a revelação de uma verdade universal: Deus continua a ter sede através do sofrimento humano.
Aquele instante na estrada da Índia foi a metáfora da própria humanidade sedenta de amor, justiça e sentido. Madre Teresa apenas teve a coragem de não fingir que não ouviu.
E nós? Quantas vezes o Cristo passa por nossas janelas invisíveis, esperando que alguém se detenha? A sede do mundo continua. E cada coração que se dispõe a amar é um cântaro que se enche no manancial do Eterno.
“Quem ama verdadeiramente sacia a sede de Deus nos homens e a dos homens em Deus.”
Não gosto de persuadir e sim prefiro conquistar. Porque amor que termina é sempre aquele que exigiu luta anterior!
Anunciam-se escritos no universo,
- Versos intimistas
De uma primavera que não cessa;
Tens no colo a tua pantera,
Celebrando o amor da primavera anunciada.
Hoje, a brisa
leve fez lembrar
A mente não
cessa de pensar
Fico extasiadamente
a embalar
Vou respirando de
tanto te amar
Quando senti
o sol a tocar
Captei você
na minha pele
Seduzida de tanto
de adorar
Sei que a nossa
hora irá chegar
Doce espero
por esse momento
Basta que você
doce me toque
O meu coração
doce se dobre
A minh'alma doce
se entregue
O teu jeito já é
um doce provocar
Provocantemente
o nosso insinuar
Confirma que o amor
é uma fruta
Juntos cultivaremos
o amor
E o colheremos
do nosso pomar.
Descobri o quanto o amor vale a pena. O amor vale! - Mesmo que para algumas pessoas seja a forma mais dolorida por não se ter mais... O amor não acaba e o sentimento valeu a pena, apenas por ter existido.
Ilusão de você
Agora estamos distantes de muitas formas
E mais distantes ainda na foto forma que realmente importa
Nos perdemos na linha do tempo
E o nosso amor virou uma realidade paralela
Amor que não vinga
Que não se concretiza
E que não deixa de estar aqui
Eu amei
Quero te dizer que em todos esse anos eu amei.
Amei a nossa diversidade e a nossa cumplicidade
Amei a maneira da convivência conturbada e serena.
Amei a forma de dizer adeus e ainda mais a forma de dizer estou te esperando
Amei ser protegida e cuidar de você nos momentos de carência.
Amei o desafio do trabalho árduo e criativo
Amei cada momento que derramava uma lagrima até no momento do meu próprio amor e minha liberdade.
O amor não acaba , o amor é corrompido pelos nossos pensamentos inseguros e mesquinhos e sofre e desgasta e machuca , um dia ele se renovara e se tornara eterno por alguém que Deus determinar.
Até lá estarei forte em treinar a luta de amar.
Amor-próprio
Ao contrário do amor,
o amor-próprio não acaba nunca.
Tudo que eu preciso de você
Você está colado ao meu peito
Oque eu queria dizer
era só mais uma vez
Faz de mim um amor que não existe
Faz de mim amor tão sincero eu sei
O amor está em mim amor está em você
Roubei-lhe a caneta e a tinta
Fugi por suas brechas
E necessito dizer-lhe
Antes que ela me tome
Ela tem medo de si mesma
Evita seus abismos
Ignora sua vozes
Refuta seus desejos
Quer apagar-lhe da alma
Mesmo sabendo
Que ainda não consegue.
Não queria estar longe de você
Mas algo nos distanciou
Não é que não era para ser
Até porque não terminou
A nossa história não termina
Porque a chave nos trancou
O nosso amor, sim, continuq
Porque tudo superou
Não acaba...
Eu quero ser melhor que todos juntos
Não acaba...
Porque o nosso amor se mantém puro
E se alguém diz que algo vai nos separar
Renego por que eu sei o que passei pra aqui estar
A oportunidade de ouro de te ter perto de mim
Eu não posso te largar até que você diga sim
Não acaba...
Pois sei que o nosso amor é bem completo
Não acaba...
Porque o meu ser deixou de ser complexo
Você tem que me entender
Só tem um além de você
Depois DEle à você
Direi sim até morrer
Não é um simples sentir…
…É sua alma abraçando esse amor
que não se mede, nunca termina.
…É arrebatador e defensor.
É um amor que mesmo magoado,
recompõem e não sai do lado.
…Nunca abandona, porque
Está para sempre enraizado.
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