O Amor foi bom Enquanto Durou
Sentimentos hoje são tão descartáveis que as pessoas preferem magoar umas as outras a dizer que foi bom enquanto durou
O duelo de Buda – quando Buda foi testado por um espírito da natureza
Um dia Sidarta Gautama, o Buda, estava no jardim de Anathapindika, na cidade de Jetavana, Índia, quando lhe apareceu um Deva (espírito da natureza) em figura de brâmane e vestido de roupas brancas como a neve, e entre ambos se estabeleceu o seguinte duelo:
O Deva:
– Qual é a espada mais cortante?
Ao que Buda respondeu:
– A palavra raivosa é a espada mais cortante.
– Qual é o maior veneno?
– A inveja é o mais mortal veneno.
– Qual é o fogo mais ardente?
– A luxúria.
– Qual é a noite mais escura?
– A ignorância.
– Quem obtém a maior recompensa?
– Quem dá sem desejo de receber é quem mais ganha.
– Quem sofre a maior perda?
– Quem recebe de outro sem devolver nada é o que mais perde.
– Qual é a armadura mais impenetrável?
– A paciência.
– Qual é a melhor arma?
– A sabedoria.
– Qual é o ladrão mais perigoso?
– Um mau pensamento é o ladrão mais perigoso.
– Qual o tesouro mais precioso?
– A virtude.
– Quem recusa o melhor que lhe é oferecido neste mundo?
– Recusa o melhor que se lhe oferece quem aspira à imortalidade.
– O que atrai?
– O bem atrai.
– O que repugna?
– O mal repugna.
– Qual é a dor mais terrível?
– A má conduta.
– Qual é a maior felicidade?
– A libertação.
– O que ocasiona a ruína no mundo?
– A ignorância.
– O que destrói a amizade?
– A inveja e o egoísmo.
– Qual é a febre mais aguda?
– O ódio.
– Qual é o melhor médico?
– O Buda.
O Deva então faz sua última pergunta:
– O que é que o fogo não queima, nem a ferrugem consome, nem o vento abate e é capaz de reconstruir o mundo inteiro?
Buda respondeu:
– O benefício das boas ações.
Satisfeito com as respostas, o Deva, com as mãos juntas, se inclinou respeitosamente ante Buda e desapareceu.
A verdade é que desde sempre foi complicado entender o que eu sinto, mas eu sempre tentei descrever em palavras para que, quem sabe alguém mais ou menos desocupado do que eu, pudesse entender por mim. A vida bateu na minha cara, muitos dias seguidos, sem poesia nenhuma que era pra me deixar sem vontade alguma de abrir os olhos. Só que os olhos são meus e cabe a mim saber até onde é bom enxergar, mesmo que sejam só coisas ruins que não vão me dar o sorrisinho que eu tenho que carregar todas as manhãs. Assim como tudo na vida, amores e amigos vêm e vão e, fico aqui perguntando baixinho, quem sou eu então pra decidir que os meus não deveriam ir? Não adianta mais prometer que será pra sempre. Eu não quero promessas. Promessas criam expectativas e expectativas borram maquiagens e comprimem estômagos. Eu não quero dor. Eu não quero olhar no espelho e ver você escorrer, manchando minha maquiagem. É pelo medo de cair de novo que meus joelhos tremem. Eu quero, no mínimo uma garantia. E eu só preciso me desfocar do sonho que me deixa míope e enxergar além, ou melhor: enxergar o que está na minha cara. Antes de dormir rezei, pedi a Deus que perdoe tanta ingratidão de minha parte, por não enxergar tudo de bom que a vida me oferece, e continuar aqui me lamentando e fazendo tudo por você.
Foi esperando quase nada que um quase tudo apareceu. Simples como um fim de tarde. No começo era medo, incerteza, insegurança surgindo como relâmpago no céu. Depois, uma sensação de pertencimento, de paz, de alegria por encontrar um sentimento desconhecido, mas que fazia bem. Não teve espumante, holofote, tapete vermelho. Foi simples como um fim de tarde. Algum frio na barriga, interrogações deslizando pelas mãos suadas, uma urgência em saber se aquilo era ou não pra ser. É que um dia alguém nos ensina que quando é pra ser a gente sente.
É difícil quando você sente falta das pessoas. Mas sabe, se sente falta delas, quer dizer que foi sortudo. Quer dizer que teve alguém especial na sua vida, alguém que vale a pena sentir falta.
PARTIDA
E meu trem partiu.
Foi naquele momento,
exatamente,
que ele partiu.
Tremeu, apitou
e, gemendo,
sumiu entre névoa
que ficou na noite,
ao redor de tudo.
Partiu sozinho
como eu,
num trilho infinito,
tremendo, aflito,
já bem longe, deixando
apenas a névoa.
Contornos imprecisos
de uma cor acinzentada,
lentamente se apagando.
Na estação,
dentro da noite,
não ficaram acenos,
nem lágrimas;
talvez uma recordação,
talvez nem isso.
Mas, submisso,
preso ao trilho
de seu destino,
foi que meu trem partiu.
Ninguém viu
nem compreendeu
que ele partia
definitivamente.
Amizade de verdade não acaba. A nossa acabou, mas não foi bem a nossa amizade que acabou, na verdade ela nunca existiu. Existiu mesmo foi um sentimento que eu mesma não sei caracterizar e esse sim acabou, e foi bom te conhecer, não digo te conhecer apenas sabendo o teu nome, porque eu sinceramente conheci bem mais que esse disfarce que você usa 24 h por dia, digo que conheci um pouco do teu interior e foi ótimo, pois com isso eu também cheguei a conhecer um pouco de mim. Acabou. Que pena, mas o nosso sentimento que era pra ser mutuo, foi inversamente proporcional, eu quis ser tua amiga, mas agora vejo que fui apenas eu quem quis isso.
E agora desprezando a minha raiva, devo lhe agradecer por todos os momentos únicos que só você foi capaz de me proporcionar; sem dúvidas eu amei te conhecer e o errado foi ter vivido um momento que não era nosso, era um momento seu e outro meu, nunca deveria ter existido o ‘nós’. Levo hoje e sempre um pouco de você em mim, apesar de eu saber que não sou e nunca fui um pouco de você, levo a sua risada, levo os seus olhos, levo a sua voz, enfim, te levo comigo, por mais que em pouca quantidade, eu levo um pouquinho de te, aliás, foi você quem me ensinou que não é muito bom amar alguém, e eu mesmo assim amei, você. Que droga, mas eu amei você. O jeito certo de gente errada para andar comigo, droga. Mas agora, se Deus quiser, eu vou encontrar outro bom amigo, que ame poesia e ame o amor, pois é lindo, tão tanto que mesmo sem conhece-lo sou capaz de saber dele. Te amei, muito. Durou enquanto foi de verdade, pelo menos, enquanto eu achei que foi de verdade. Talvez você sinta a minha falta ou talvez eu só tire um peso das suas costas, e se eu tirar, sinceramente, eu vou ficar feliz porque nunca eu seria capaz de te fazer sofrer e se eu estava de algum modo te fazendo sofrer, graças a Deus, acabou.
É ilusório imaginar que o homem possa dominar e controlar a natureza, se ele não foi ainda capaz de controlar e enxergar a sua própria natureza.
Você foi embora da minha vida
Nada mudou. A rotina continua a mesma, só você que já não faz mais parte dela. Foi embora, deixou um vazio insuportavelmente doído dentro de mim. Não teve nada que eu pudesse fazer para que isso fosse diferente. Você estava muito perto, e tão longe ao mesmo tempo. Todos os nossos planos - se é que eles um dia foram de verdades - foram embora também junto ao vento. Vejo o tempo passar lá fora, penso tanto em você, tanto que nem sei. Eu queria ter tido certeza... Viver sem você do meu lado, ainda que essa seja a realidade agora, está sendo muito difícil. Todo dia é como se faltasse algo. Eu ainda espero que as coisas volte, não é possível que elas terminassem assim, sem final... Eu te amo tanto, é tão difícil de entender? Deixar você passar, ir embora, viver sua vida sozinho como se eu não tivesse existido... tá doendo muito. Poderíamos estar juntos agora.
Foi o próprio Deus que ao fim de sua obra se disfarçou de serpente indo se deitar sob a árvore do conhecimento: assim ele se restabeleceu do fato de ser Deus... Ele havia feito tudo demasiadamente belo... O diabo é apenas a ociosidade de Deus a cada sétimo dia...
O homem foi concebido para duvidar de si mesmo, mas não duvidar da verdade, e isso foi exatamente invertido.
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