Nuvens
Como as nuvens em movimento rápido, a vida passa depressa. Por isso, é essencial aproveitar cada momento e viver o presente intensamente.
O sol se despede devagar,
tingindo o céu de ouro velho e sonho.
As nuvens, douradas, flutuam no horizonte,
e as sombras se esticam, preguiçosas.
O vento sussurra histórias antigas,
o dia se inclina, entregando-se à noite.
Tudo se banha em luz morna,
como um abraço que aquece a alma.
E ali, parado, contemplo o milagre,
uma obra que não pede aplausos.
Só o silêncio basta,
porque o ouro velho fala por si.
Nuvens Sensíveis.
As nuvens são macias e brancas.
Estando nos céus dos continentes.
Atravesando as suas muitas fronteiras.
Nuvens com formas e tamanhos diferentes.
Voando com as várias espécies de aves.
As nuvens conseguem voar sem asas.
Seguindo os grandes brilhos nos céus.
Nuvens delicadas em cada forma que curva os seus jeitos.
Deixando pequenos pedaços de sensibilidade sobre montanhas,cachoeiras e florestas.
E depois seguindo para outros lugares.
Levando mais delicadezas.
Nuvens que são transformadas mais acima no céu,quando forças se encontram.
E a cor branca,se torna cinza.
Fazendo com que muitas nuvens tenham lágrimas transparentes e sinceras.
Lágrimas que caem com gotas de ternura e calmaria.
Lágrimas de felicidade por viverem nos céus,enquanto veem do alto,o significado da palavra "vida".
Delicadas nuvens.
Seguindo com os ventos e as aves.
Em uma revoada pelos continentes terrestres.
No elo que segue entre os dias e as noites.
Nuvens bonitas e brancas.
Grandes ou gigantes.
Nos corações azuis dos céus ficam pequenas.
E novamente protegidas e acalentadas.
Nuvens voadoras.
Indo de um momento para outro,com os muitos ventos que rodeiam as suas formas.
Ventos que fazem muitos desenhos nelas.
Desde animais,plantas ou algo que lembre um sentimento.
Nuvens amigas.
Nuvens decididas.
Em seguir em uma bonita e sensível jornada.
Através dos céus.
Muitas nuvens ficam em certos instantes sobre lagos,desertos e cidades.
Enquanto outras cobrem outros campos e as quatro estações.
Nuvens sonhadas em encantos azuis.
Bons sonhos dos céus.
Quando a noite retorna,algumas nuvens adormecem entre as milhares de estrelas.
E outras ainda acordadas,retocam a maravilhosa Lua.
Com lágrimas felizes ou com gestos leves.
Emocionada a querida Lua,brilha ainda mais.
Nuvens macias.
Nuvens de algodão.
Nos ventos dos céus.
Seguindo com outras nuvens.
Voando de um céu para outro.
Nas asas dos ventos,seguem como aves.
Com formas e muitos sonhos.
Nuvens brancas que nascem em magníficos ninhos azuis,e que depois voam em uma grandiosa revoada na direção dos horizontes em suas vidas.
Todos temos aqueles dias que nos são recheados de nuvens escuras...
Que sejamos um breve raio de SOL àqueles que necessitam mais que nós mesmos...
Pensamentos e Reflexões
Vejo amor nas nuvens,
em cada pensamento,
guardado no coração.
Algo nos conecta,
um laço invisível,
em algum lugar,
mais perto do céu,
onde as respostas aguardam.
"A Chuva que Trouxe Você"
O Rio de Janeiro acordou coberto por um véu de nuvens cinzentas. A chuva fina, persistente, descia sem pressa, transformando as calçadas em espelhos que refletiam os contornos da cidade. Era um dia que parecia pedir café quente, janelas embaçadas e histórias para contar. Foi assim, entre pingos e esquivas, que Clara e Mateus se encontraram — ou reencontraram — na esquina da Rua do Ouvidor, no Centro.
Clara, de guarda-chuva vermelho desbotado e tênis encharcados, corria para escapar do aguaceiro quando tropeçou em uma poça. A bolsa escorregou de seu ombro, derramando livros e um caderno de esboços no asfalto. Antes que pudesse se lamentar, uma mão firme apareceu em seu campo de visão.
— Deixa eu ajudar — disse o dono da mão, um rapaz de cabelos cacheados e óculos respingados de chuva. Ele usava um casaco azul-claro, já manchado pela umidade, e um sorriso que parecia desafiar o tempo ruim.
Ela o reconheceu na hora. Mateus. Aquele colega de faculdade que sempre sentava no fundo da sala, desenhando nos cantos das folhas durante as aulas. Nunca haviam trocado mais que um "bom dia" tímido.
— Você... faz Arquitetura, né? — perguntou Clara, recolhendo um livro sobre Gaudí que ele entregou.
— E você desenha melhor do que qualquer um do curso — respondeu ele, apontando para o caderno aberto no chão, onde um esboço do Bondinho de Santa Teresa dominava a página.
A chuva insistia, mas eles pararam no meio da calçada, rindo da situação. Mateus sugeriu um café ali perto, no Largo das Artes, e ela aceitou antes mesmo que ele oferecesse dividir o guarda-chuva.
O lugar era pequeno, cheio de mesas de madeira riscada e o cheiro do expresso fresco. Enquanto secavam as mangas, a conversa fluiu como a água escorrendo pelas vidraças. Descobriram que ambos tinham o hábito de caminhar pela cidade nos dias chuvosos, colecionando detalhes invisíveis sob o sol: grafites escondidos em becos, o brilho das pedras portuguesas molhadas, o silêncio incomum da Praça XV.
— Acho que te vi uma vez desenhando no VLT — confessou Clara.
— Era eu! — ele riu, surpreso. — Você passou correndo com um casaco amarelo. Até tentei te chamar, mas o bonde fechou a porta.
O tempo lá fora parecia ter parado, assim como o relógio dentro do café. Quando perceberam, já era tarde, e a chuva diminuíra para um mormaço. Mateus acompanhou Clara até o ponto de ônibus, sob o guarda-chuva agora compartilhado sem cerimônia.
— A gente podia... fazer isso de novo — ele sugeriu, as pontas dos dedos roçando os dela ao devolver o caderno.
— Ficar encharcado e perder o ônibus? — ela brincou, mas seus olhos não disfarçavam a esperança.
— Não. Descobrir o Rio devagar, como se fosse a primeira vez.
Quando o ônibus chegou, Clara subiu os degraus sem saber se o calor no rosto vinha do café ou do aperto de mão prolongado que deixaram para trás. Na janela, viu Mateus acenando, até que a neblina e o trânsito o levaram para fora de sua vista.
Naquela noite, enquanto a cidade secava sob um céu estrelado, Clara abriu o caderno. Na última página, um desenho novo: ela, de guarda-chuva vermelho, sorrindo sob a chuva do Rio. E no canto, um número de telefone e uma frase: "Amanhã promete sol. Mas podemos torcer por outra tempestade."
Acima das nuvens, o frio aperta, o vento canta, mas o sorriso é o verdadeiro abrigo. Cada passo na trilha é um lembrete: o topo não é só um lugar, é um estado de espírito.
A mim: Em um mundo onde nuvens brancas que trazem a clareza da paz e do discernimento a luz aos céus, e as nuvens escuras que trazem a escuridão ao sentimento vazio. No final, céu sempre está azul. Que sentimento é este? Que sensação é esta? Que reflexão me traz ao olhar o céu?
Então ele me responde:
Esse sentimento que você descreve parece remeter à ideia de que, apesar dos altos e baixos da vida, há uma essência de paz que sempre perdura, como o céu azul após a tempestade. As nuvens brancas, com sua clareza e luz, simbolizam momentos de paz, compreensão e revelações que nos permitem enxergar com mais clareza. Já as nuvens escuras representam os momentos de dificuldade, confusão e vazio, mas, de certa forma, também são necessários para o contraste, para a reflexão sobre o que é essencial.
A sensação que surge ao olhar para o céu nesse contexto pode ser uma mistura de serenidade e esperança. O céu, que em sua essência é azul, nos lembra que, mesmo nos momentos mais sombrios, existe uma tranquilidade subjacente à espera de se manifestar. Ele nos convida a refletir sobre a impermanência das nossas dificuldades, a lembrar que, como as nuvens, elas passam. A mensagem é de que, por mais densas que sejam as nuvens escuras em nossos corações e mentes, o céu azul sempre retorna, simbolizando a paz interna e a clareza que estão ao nosso alcance.
Essa reflexão traz uma sensação de reconciliação, uma aceitação do fluxo da vida — com suas nuvens claras e escuras —, e uma confiança de que, ao final, a serenidade e o discernimento prevalecerão.
Seria este o verdadeiro ensinamento que os sábios não vos contaram? Ou estou a beira do delírio.
Repentina
Apreciando o mar de cor verde esmeralda numa tarde quente o céu dizia amém,
nuvens escuras se aproximavam apressadamente e apertadas vindo lá do horizonte.
Águas que caem, ventos que as levam desnorteadas, uma sombra se forma, as cores identificam a agitação furiosa,
o medo bate na veia mas a mudança repentina dura tão pouco quanto a passagem volumosa e rápida das águas voadoras.
Ao fundo no horizonte o tom já é avermelhado, um arco íris marca presença deixando os golfinhos saltitantes bem como atraí as arraias gigantes a beira mar.
Pés na areia fina, ela com seus olhos verdes esmeralda refletindo novamente a cor do mar atenta a paisagem em volta e animada ao observar ao longe a chuva torrencial passar por sobre o mar.
Ao balançar sob as nuvens, percebo o erro humano de proibir ou negar aquilo que foi projetado para acontecer.
Como um balanço, que nasceu para se mover.
Como dois corpos, que se encontram para amar.
Ou como almas, destinadas a se reencontrar.
Negar o inevitável é como tentar impedir a vida de se expressar.
Como impedir que as mudanças, para as quais você nasceu, se realizem.
A vida continua, e é importante lembrar:
Ela vai muito além da morte...
pés no chão
olhar pro céu
cabeça nas nuvens
mãos na terra
toda ouvidos
lábios cerrados
joelhos dobrados e
alma de fé.
anatomia.
Lua cheia.
Por volta das 15h30.
Há nuvens cinzentas no alto do céu agora, e sobre essas folhas que escrevo, a garoa pinga… Tão fina que me permite contemplar a cidade, sentir o sopro da vida enchendo e esvaziando os meus pulmões.
Os pássaros voam em direção ao Norte. Se abrigam em algum lugar que me foge das vistas. Há poucos que ficam pousados aos fios de luz, ou no topo de uma caixa d’água da cidade. Cantam initerruptamente o seu chilrear.
Anunciam o sol ou a chuva?
“Não voem, óh meus amigos passarinhos” – pressuponho a linguagem das aves. – “Vejo aqui do alto da caixa d’água o calor no horizonte“.
A chuva dificulta o alçar das asas, pesa o corpo.
Aprendo eu agora, algo com os pássaros?
Há dias que olhar para o céu é parecido como hoje. E mesmo com todo o azul mais vívido que minhas córneas possam admirar, as nuvens acumularão as cinzas do Riacho Fundo. Vagarão até se encontrarem, mais cedo ou mais tarde, para serem uma só. Imponentes quando desaguarem, às vezes incontrolavelmente furiosas.
Há dias como hoje, que sinto-me como a chuva cinza, fina, pingando na folha, pingando nos pássaros. Soprando ao alto o cantar das aves para longe. Acumuladora de tudo dessa cidade até que o que lateja, ebula, cuspa palavras num caderno qualquer, ou na fronte do que estiver pela frente.
A chuva pode desabar montanhas com a sua força destemida.
Há dias, como ontem, como hoje que sinto-me como uma chuva cinza, fina, pingando na pedra. Insistente até banhá-la inteiramente. Às vezes furiosa até parti-la ao meio. É tanto acúmulo como parte integrante do que se é, ou melhor, do que se tenta ser que a nuvem se personifica cinza sobre a minha cabeça agora.
Aprendo… Eu… Algo com os pássaros que voam para o Norte, ou com aqueles que ficam toda as vezes que eu, chuva, ei de cair?
Quem são os pássaros que sempre voam quando sou garoa fina?
Quem são os pássaros quem ficam quando sou céu azul?
Quem são os pássaros que cantam para que os outros não temam, ou se afastem?
Posso eu realmente ser sol mais do que chuva cinza, fina, pingando na folha?
Haverá pássaros cantando confiança de que o sol haverá de surgir no horizonte mais cedo, ou mais tarde?
Quem são os pássaros que farão ninho agora que estou nuvem e
[acinzentada?
Pareidolia
Nas nuvens, um coelho,
feito de vento e migalha de céu.
A natureza inventa vida onde há silêncio,
e a mente, danada, faz enxergar.
Eu vejo contornos que nem existem,
ou talvez existam, porque os inventei.
Minha sina é dar nome às coisas que ainda não sei o que são
e bordar sentidos no que vi.
Um galho seco me acenou — ou talvez fosse um braço.
Ao lado, a bananeira, com dentes amarelos, sorriu.
As coisas criam sentidos quando alguém as olha sem pressa.
Dia desses, vi teu rosto numa poça d’água,
um rosto de luz, desses que não têm peso.
A poça ria de mim com suas bordas de lama,
igualzinho tu faria se me visse fantasiar.
E eu, feito criança, ri de volta.
Seria loucura, ou só o mundo brincando de ser?
Tudo acaba virando o que o olhar quer.
Olhar para esse céu com suas nuvens que parecem algodão,
é como ler,ouvir e sentir toda a emoção do coração de um romântico Poeta.
***
Nessa tarde as desseseis horas,
o TEMPO ficou furioso com várias nuvens,
elas estavam carregadas e enfurecidas,
ameaçando os humanos com tempestades e ventanias,
e o TEMPO enfrentou todas elas deixando alguns bairros em um verdadeiro campo de guerra, muita destruição e desabamentos..."⚡🌀⛈️⚡⛈️
***
Nuvens Invisíveis,Com Pontos Luminosos.
Com o encontro de muita poeira distinta,e minúsculas origens.
Prevalecendo no universo.
Com uma grande influência cósmica,que ele tem.
Nuvens invisíveis com pontos luminosos,foram criadas.
Para que pudessem revelar milhares de luzes.
No seguir dos anos-luz.
Pontos luminosos,brilhariam como se fosse apenas uma única e fortíssima luz.
Na ilusão que ofusca o universo,em grandes distâncias seria assim.
E outros milhares na mesma ilusão que está no universo,seriam visíveis separadamente,por um instante de distração.
Nuvens com minúsculas origens.
Criadas em um forte calor,e no silêncio escuro.
Com a espera que espreita o universo.
Em anos-luz,até a próxima criação.
De nuvens invisíveis, iluminadas com milhares de feições.
Nuvens gigantes com certas formas.
Sutilmente em um universo.
Com poeiras distintas,em um vazio que é repleto de afeto.
Pontos luminosos,guiam.
E brilham com outros.
E dentro das galáxias,cada luz é uma declaração.
Milhares de vidas brilhantes.
Nas nuvens invisíveis gigantes e iluminadas.
Em lugares diferentes do mesmo universo,pontos luminosos são criados.
Nos anos-luz,que rodeia cada nuvem,luzes desfrutam de bons momentos.
Milhares de luzes,com outros brilhos fazem um harmonioso lumiar.
E nessa harmonia,há brilhos antigos.
Que no percorrer do tempo,ainda brilham de um jeito bonito.
Pequenos brilhos,gigantes,e delicados.
Iludem algo do tempo.
E por mais anos-luz,outras nuvens invisíveis são vistas.
Com milhares de pontos luminosos,afastados entre uma gravidade e outra.
Radiando muitas sensações.
Com olhares diversos,veem cada beleza em brilhos parecidos.
No início com poeira,gentilezas e minúsculas origens.
Nuvens invisíveis,voam em um universo mágico.
Iluminadas por luzes do passado,do presente,e do futuro.
Em seus voos cósmicos,muitos pontos luminosos,farão mais do que brilhar.
Serão levados para asterismos da eternidade.
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