Nuvem
#A beleza da felicidade efêmera#
Visto que frequentemente confundo minha cama com uma nuvem, nela, eu reflito, sonho, escrevo, imagino e me impressiono com lindas paisagens como uma alcateia de estrelas e uma constelação de lobos, um cardume de flores e um ramo de peixes, ou até mesmo um rebanho de montanhas e uma cordilheira de ovelhas.
Algo está certo ou comprovado?
Sim, a minha insanidade…
E insanidade é quase um sinônimo de felicidade, é, os loucos não pensam muito, mergulham de cabeça em tudo, amam mais, sofrem menos, se entregam mais, são mais felizes. Mas não desejo em minha vida a felicidade como um rio perene, e sim como um intermitente, pois possui o dom de renovação. Que graça tem o prazer eterno, que graça teria em viver se a chuva não cessasse, ou se não existesse a lua para interromper o sol, que beleza teria a luz se não existisse a escuridão, o parodoxo das coisas torna mais bela, difícil e interresante a vida, pois, nada conquistado facilmente possui boa qualidade e alegra…
Afinal, do que vale a felicidade eterna?
Não quer ser constantemente feliz, desejo uma felicidade variável, pois, a glória do homem é conquistá-la por diversas vezes.
A Vergonha da Humanidade
Está chegando a hora... de colocar-me para fora. Sou a nuvem negra, sou peste da meia-noite, sou o sangue derramado no barro, sou o além batendo na porta, gritando altamente nas madrugadas, sou o barulho da fechadura, sou a bota batendo na escada, sou o gelo se derretendo, sou o recém-nascido morrendo, sou o grande dilúvio que leva moradias, sonhos e alegrias. Sou mal, não sei definir-me...
O que me resta é tentar ser um prelúdio, mas será muito difícil anteceder algo bom se gosto de atrocidades. Fui desenganado quase morri afogado na areia da minha ilusão, senti até parar meu coração, quase parou de verdade e a dor não cessou. Já matei e roubei tudo por amor, estou falando a verdade, A Vergonha da Humanidade é isto que eu sou.
Somos como a relação da nuvem e o vento .
Ficamos simplesmente soltas a vagar pelo mundo ,
e de repente chega alguém que nos leva ,
ficamos tão felizes que vamos de mãos dadas ..
então essa pessoa me solta e se vai..
e nos deixa em "outro mundo "..
as vezes só e as vezes não .
Mas sempre , sempre , sempre ... pertinho de uma pessoa ,
NOSSO DEUS !
A chuva é a saudade em forma d’água
onde mar em nuvem se transforma.
Para mim em litros se é medida,
e se posto num copo, transborda.
" Olhar para o horizonte e ver uma nuvem chegando
não significa se preparar para a tempestade
olhar nos olhos de alguém e ver alguma coisa
não significa ver a verdade...
Essas certezas sempre tão incertas me movem como nuvem ao vento, esperando tudo, pronto para nada, mas assim, em movimento.
+Q Tecnologia
No seu celular, na nuvem ou qualquer outro dispositivo de armazenamento, vídeos ocupam muito mais espaço que áudio, que é maior que imagens ou texto, mas isso não justifica um agente da lei decidir se uma ocorrência deve ou não ser gravada. Nem Deus deixa de gravar tudo o tempo todo, afinal, qual verdade deve ser esquecida?
Vejo
Eu vejo
Eu vejo, a chuva caindo, e no chão se despindo
Vejo
A nuvem escura, sorrindo
Querendo ser meu amigo
Eu aceito, não recuso de peito aberto, saio de baixo da tapagem e vou de encontro ao mundo
Na esperança de quê...?
Na esperança !
Na falsa esperança ! ! !
De que virando amigo da nuvem, eu viveria sorrindo
Mas é ai que eu me engano.
Ao dançar com a chuva, tendo a nuvem escura, me olhando
Recebo então um "encanto".
Um feitiço maligno, que a nuvem em pranto.
Me passou esse terrível, medo.
De dizer que te amo.
Agora estou doente, e sempre em prantos.
Igual aquela nuvem escura sorrindo, no canto.
Eu preciso de um Sol, eu preciso de você !
Vem cuidar de mim !
Vem me socorrer !
Vem fazer comigo, o mesmo que o Sol fez com a nuvem, ao se ver.
Tira de mim esta escuridão.
Seca, essas falsas lágrimas de meu rosto.
Com o brilho do seu sorriso, com o brilho do teu olhar.
Me ajuda a superar !
TUDO FLUI
No rio passa a nuvem, passa o mar, passa a lágrima, passa a vida no sentido (à procura) do sentido.
António da Cunha Duarte Justo
In Pegadas do Tempo
O verde da natureza, o céu azul e, a nuvem branca namorando com o arco-íris, um quadro espetacular em um dia maravilhoso no meu quintal.
De repente
uma nuvem branca
Atravessa lá no Céu
Parece que tão velozmente
Parece até
Que entre ela e a gente
As copas das árvores
Telhados de casas
E os gramados das colinas
Parece que tudo se move
O tempo pára
Até que o Céu termina
Tenho a impressão
Que o mundo gira de mentira
Meus pés na calçada
Uma formiga caminhando
Atravessando o pavimento cimentado
Eu olho pros lados e nada
O tempo que havia parado correu
Passou desesperado por aqui
Correu tão depressa
Que nem vi
Enquanto eu olhava
Pra nuvem que não chove
A vida parecia se mover
E se moveu
Enquanto isso
Muita coisa eu não via
Não sentia
Não senti
A nuvem passou
A formiga se foi
O cimento tornou-se areia
Tanta coisa mudou por aqui
Pode até parecer que não
Mas um dia eu
de uma só vez
Juro que senti
E doeu.
Edson Ricardo Paiva
A vida poderia ser nuvem
Sem haver necessidade
de chover ou trovejar
Apenas dividir
Esconder o Sol
Mas deixar passar a luz
Podia ser só lembrança
Daquelas que vão e vem
E não deixam sequer saudade
Um jardim por detrás de uma grade
Daqueles que a gente viu
Mas nunca foi lá
Só olhos despercebidos
Escondidos pela cortina
Nada além
Mas não
Ela foi escolher ser vida
E como se não bastasse
Colocou meu nome na lista
Agora
Enquanto vivo
Também faço parte da busca
Descobrindo o que o tempo revela
No pouco que penso
Penso que procuram
Como loucos
Poder dar um preço a ela
Quando a coisa mais certa
Seria não tratá-la como disputa
Uma luta a ser vencida
Qualquer coisa sem sentido
Pois a vida possui um valor
Um dia você há de perceber
Que as conquistas esperadas
Não foram jamais
As mesmas que eram antes
E o rio correu, despercebido
O que era importante
Passou bem perto
Mas agora já vai, bem distante
Vai, até se perder de vista
Evapora pra formar
A nuvem que podia ser
E não é.
Edson Ricardo Paiva.
Eu sob a nuvem
A nuvem sob o Sol
E o Sol, num Céu que não tem fim
Mas, se existisse mesmo a infinitude
Qual seria a razão
Dessas simples existências
Eu, a nuvem, Sol e Céu
Juntos, nesse mágico momento
Que há de ser mais um, entre muitos
Qual de nós tem mais motivo
Pra estar vivo
Amanhã ou depois?
Pode ser que nenhum
Ou um
Talvez dois
Pequeno pedaço de espaço
Curto traço sem chão
Nem feio e nem bonito
Estranhamente finito
Perante tamanha amplidão.
Edson Ricardo Paiva.
Fumaça
A vida é simples nuvem
Na lembrança um sorriso
O cabelo esvoaçando
E chove, mas a gente
Não percebe
Qualquer semelhança
Nuvem, ventos, fumaça
Quando tudo se vai
Melhora, se a gente esquece
O coração não consegue
Agora que a vida prossegue
O branco da nuvem
Céu azul
Eu não sei se desejo
Que o tempo pare
Ou passe um pouco mais depressa
Hoje
Só o tempo esvoaça
A vida não faz
Nem tampouco ela cumpre promessas
Mais um dia se vai
Pra nunca mais
A vida perdeu o brilho
O viço e a chama
Os trilhos e o rumo
O prumo e a graça.
Edson Ricardo Paiva
A nuvem parada
No Meio do Céu
Pedia ao Sol que não viesse
Mas o Sol sempre vinha
A pedra da beira do rio
Pediu à nuvem
Pra que essa não chovesse
E o pássaro que ia pescar
Desejou que a pedra
Não fosse escorregadia
A Plantinha diminuta
Existente por sob o galho
da árvore onde o pássaro vivia
Pediu ao pássaro que voltasse
Desejou que o rio corresse
Sorriu para o Sol todo dia
Até hoje eu não sei como acontece
Mas tenho a impressão
Que essa prece
Era a única que Deus ouvia.
Edson Ricardo Paiva
- Relacionados
- Problema
- Frases sobre céu e nuvens
