Nunca Gostei do Morno do Meio Termo
Não existe meio-termo entre bondade e maldade. Considerar Deus como a personificação do absoluto leva-me à ideia de um entendimento total sobre cada ação e sobre tudo o que existe, tornando desnecessário qualquer confronto com a ordem já estabelecida. Ainda assim, o entendimento divino parece mais acessível à nossa imagem, pois somos capazes de atribuir protagonismo e encontrar coerência dentro das nossas próprias lógicas. No fim, concluo: a única verdade sólida é a curiosidade — mas, mesmo diante dela, na limitação da minha percepção, carrego dúvidas.
Pelo fato de um dos extremos estar mais próximo do meio-termo e assemelhar-se mais a ele, não opomos ao meio-termo esse extremo, e sim o seu contrário.
Era um beijo gostoso
Demorado, de tirar o fôlego
Porém era fogo morno
Que com um só sopro
Virou fumaça
Apagou-se
Nem frio, nem quente, nem morno (indeciso), apenas moderado, equilibrado. Doçura demais estraga e áspero em excesso passa a apodrir a essência de quem somos. Que venhamos ser autênticos, sem máscaras... A probabilidade de ser feliz é bem maior.
"O pouco, não me agrada. O morno, não me esquenta. Ou te amo, ou te odeio. Não suporto meios termos. Prefiro não te odiar, mas se as circunstancias me levar, não saberei disfarçar.
Se desejo algo, desejo com toda intensidade da minha alma. Acredito que a vida é para ser amada e assim vivida. Procuro não ter medo do que pode não dar certo, mas sim lutar para que dê certo. Nunca te entregarei um pouco de mim, ou me tens por completa, ou nunca me terás. Também acredito que o que tiver que ser, será. Se não foi, se não deu certo, é porque não tinha que ser, e isso somente o tempo dirá."
Sou uma mulher intensa
Me jogo na vida de maneira efervescente
O morno não me atrai
Perco interesse pelo mais ou menos
Para mim nada pode ser pela metade
Deixo pra quem gosta de mesmice, quem se contenta com pouco se doa pouco
Já tenho sangue quente, ofereço o meu melhor e quero o melhor
Há quem não entenda meu jeito de ser
Sem problemas, sou quem busca o céu sem limites
Pouco , é pouco demais pra mim, simples assim.
Eu brisa fria
na tua pele macia
ao entardecer...
Eu, pôr de sol,
morno no arrebol;
acalanto à te enternecer.
Eu, amor eterno
marcando tua alma à ferro,
sem poder jamais esquecer.
Eu, a rima dos teus versos,
desbravando os mundos
e universos de todo o teu bem querer.
Eu, motivação dos teus sorrisos,
embalo doce, gentil, terno e preciso
no teu acalanto... Tua vida, minha razão de viver!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados)
Não me amole com o morno, mais ou menos ou meia-boca. Nem perca seu tempo. Se é para brincar de amor que seja irracional, intenso e doentio.
Tragediazinha
Cansou-se da eterna espera
o morno amor chove-não-molha
e retirou seu cavalinho
da chuva peneirando lá fora.
Casou-se com a igreja
o fogão a máquina de costura
e recheou os frios dias
de tríduos e novenas
biscoitos bolos rendas.
Mas na calada da noite
no recato escuro
ainda embala o velho sonho
de um amor absoluto.
Eu não gosto de romance frio ou morno, nem nada fácil demais. Eu gosto mesmo é da dificuldade, o que não pode me atiça, o proibido me excita, meu coração sempre quer é o que não deve.
Da janela vem um sopro morno
que muito bem pode ser choro
ou qualquer coisa que venha de dentro
como se no mundo vivesse fora...
da mesma janela aberta chega
uma luz de fim de tarde,
um ruído de crianças brincando,
um cheiro de café recém passado,
uma queixa sem convicção e
pássaros que voam nostálgicos...
Coração bate baixinho, quase nem se percebe,
Recordações se perdem em pensamentos,
Entra o vento pela janela aberta,
O espírito eleva-se ao inconsciente
Para que as almas possam se encontrar...
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