Novela
SAUDADES DE CHICO ANYSIO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Dia destes, adormeci assistindo à novela Império, da Rede Globo. Despertei em plena Zorra Total, programa que abomino pelo mau gosto e a falta de criatividade, além do bullyng constante contra pobres, desdentados, negros, gays e obesos. Imediatamente veio à memória o Chico Anysio. Tive saudades de todas as versões do seu humor elegante, respeitoso, criativo e de gosto apurado, que valorizava os antigos bons horários da emissora para os bons programas.
É uma pena que o Brasil tenha decaído a tal ponto neste quesito. Não há mais um programa humorístico, realmente humorístico, relevante. O que mais se vê na televisão brasileira são esses programas que tentam arrancar o riso com tons de voz e gestos excessivos e a ridicularização das massas. Da maioria do povo brasileiro, composta por essa gente já muito ridicularizada no dia a dia. Não precisava ser também por esses humoristas forjados que se acotovelam nas emissoras, sabedores de que logo serão substituídos, pois não são duradouros. No mais, restam os seriados simpáticos; as comédias românticas capituladas, razoáveis até, mas na cola dos seriados norte-americanos, que por serem originais, são bem melhores. Mesmo assim, os horários são impraticáveis para quem trabalha.
No tempo de Chico Anysio, também do Jô Sares humorista, mas hoje falo do Chico, as emissoras eram mais independentes. Não precisavam puxar tanto o saco do poder público, e por isso, as boas piadas às custas dos políticos, que são de fato merecedores disto, rendiam risadas generosas e ainda faziam refletir. Não era necessário apelar para os bordões, na tentativa de grudá-los em nossos ouvidos e dar a impressão de um sucesso que só é mesmo dos bordões; não dos programas, exatamente. E para o povo, essa era a única e boa vingança saudável contra a classe política, pelos sofrimentos impostos ao país, entra século sai século. Rir dos políticos, graças ao Chico Anysio, era nosso programa predileto.
Hoje, com o medo que as emissoras têm do poder público, seu maior patrocinador, o povo está sendo obrigado a rir de si mesmo. Além de ser simplesmente obrigado a rir, com as piadas exageradas, preconceituosas, desinteligentes e de mau gosto empurradas olhos e ouvidos adentro. Mais uma vez recordo o Chico Anysio, que quando encarnava personagens populares, essas personagens eram caricaturas simpáticas, respeitosas, e sempre soavam como homenagens. Ele homenageava; não praticava bulliyng contra o povo brasileiro simples e sofredor...
...Chico Anysio foi foi o grande humor de nossa vida.
SOCIEDADE - NOVELA - SOCIEDADE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Cheguei à conclusão de que não posso exigir que a arte pare no tempo, sob pena de se tornar fútil; superficial; sem qualquer compromisso com as realidades contemporâneas. A dramaturgia, por exemplo, quando não se propõe a exibir histórias de épocas passadas ou de cunho estritamente religioso, tende a se tornar alienada, fora de propósito e contexto, caso exceda nos véus. A menos que haja intenção dos autores, por questões de humor, fantasia ou romance atemporal.
Como não dá para enfiar computadores, smartphones, armas nucleares e comportamentos ultramodernos em histórias de séculos, quiçá milênios passados, também não dá para fazer o oposto nas histórias de nosso tempo. Afinal, a arte existe em razão da sociedade; não a sociedade em razão da arte.
Excetuando os casos de fanatismo artístico, em que a falta de compromisso com crianças, adolescentes e outros vulneráveis interfere perniciosamente no processo natural e gradativo de formação ou assimilação, não acho nada imoral. Nem contradidático. Nem escandaloso. Na arte, no entretenimento nem na lida interpessoal e consensual. É só uma questão de achar ou não por bem consumir, e de querer ou não, de forma explícita, inequívoca e decidida, interagir com o outro. Tudo com discernimento próprio; não de acordo com regras, prismas ou imposições de que ou quem quer que seja.
É claro que havemos de repudiar qualquer manifestação artística e de outras naturezas, se houver clara imposição ou incitação ao ódio; ao preconceito; à exclusão; ao crime. Mas confesso que o que tenho visto é que a mídia, em especial a dramaturgia na maioria das vezes tem feito, com ou sem eficiência e sucesso, é exatamente pregar a compreensão, a tolerância, o respeito e os novos olhares sobre as diferenças cada vez mais evidentes. Com vícios, distorções e falhas, mas cabe às famílias aplicar seus filtros, propor as devidas reflexões, assessorar seus vulneráveis para o entendimento viável do que assiste. Ou proibir a audiência, pelo reconhecimento da incapacidade de assessorar.
O que nenhuma pessoa, família, grei, organização ou grupo tem o direito de fazer é decidir o que os outros podem ou não podem, com base nas suas proibições internas, por moralismo; fanatismo; ideologia; crença; imposição de cultura ou tradição.
Que se denuncie o que fere a lei; o que é crime ou contravenção. Mas ninguém se julgue apto a reger a sociedade; a exigir que todos vivam dentro de seus moldes ou virem suas ovelhas compulsórias. Voltando à dramaturgia, chegamos ao tempo em que, por falso moralismo e ditadura de fé, como se já não bastassem os preconceitos religioso, de gênero e até racial, temos que conviver com o preconceito a depender dos programas que apreciamos, a emissora de rádio ou televisão que preferimos, o jornal que lemos, os sites que acessamos e até as músicas de nossa expressa preferência.
Na contramão do que muito cidadão tem feito, se um dia me acudisse a ideia de mover um processo judicial de natureza pública, baseado em influências de comportamentos, eu preferiria processar a sociedade, da qual faço parte, pelas más influências que ela, sim, tem levado às telenovelas. Repito que a arte existe em razão da sociedade; não a sociedade em razão da arte.
as crianças gosta de novelas a maiorias sonhão em fazer a essa novela.
outras so que ssistir a novela.
E hoje me deu vontade de participar de uma cena em novela, onde o meu carro passaria bem por cima de você! E depois eu perguntaria você estar bem meu querido!
Tão Eu
Tão Hollywood, tão pobre;
Tão novela, tão ibope;
Tão fraco, tão forte;
Tão saia, tão culote.
Tão hino, tão POP;
Tão santo, tão torpe;
Tão sul, tão norte;
Tão espada, tão corte.
Tão Chica, tão nobre;
Tão gentil, tão esnobe;
Tão vitória, tão sorte.
Tão mãe, tão filhote;
Tão sincero, tão boicote;
Tão vida, tão morte.
Eu queria que a minha vida fosse uma novela,
A cada dia uma espera,
Não se sabe o que esperar.
E se é e eu não sei?
Será que tem gente me assistindo escrever isso agora?
Será que tem algum mocinho pensando em mim agora?
Será que ainda não percebi alguém a quem eu deveria perceber?
Será que as pessoas vão me esquecer?
Nossa quantas perguntas,
Elas não saem da minha cabeça
Nunca
Será que exite final feliz
Um dia a gente alcança tudo que um dia quis?
Eu luto,
sempre,
Sem as esperanças perder,
Mas tem momento que as sinto estremecer,
Sou de carne!
É o que eu penso.
Mas nem sempre me lamento
Nem tudo é o que parece ser
Faço tudo pra ser a mocinha
Mas às vezes me pergunto se sou a vilã
Não! Não devo ser!
Mas por via das dúvidas sempre me analiso
Às vezes até mal me sinto
Por tanto policiar o meu ser
Posso ser também uma secundária
Mas acho que não é minha área
Ficar na aba de outro ser.
Será que tem gente fazendo vídeos comigo agora?
Seria legal!
Eu acho!
Não sei se isso é normal,
Mas é fato
Que uma vida-novela eu queria ter.
Minha vida de novela
— Novela da vida —
Enfim eu, suplantei este vão,
que corroía minh´ alma,
que destruia meu coração...
Sentimento precioso,
que em mim nasceu,
e mesmo prematuro,
você nunca mereceu...
E hoje denovo,eu volto a sorrir,
pois minha melhor sensação,
é olhar pra ti e nada mais sentir...
E assim estou feliz,
mantendo pé no chão,
nessa novela da vida,
que mesmo inocente,
insistem me julgar vilão.
Brasil não é o ''orkut'' do mundo,só é apenas mais um país onde novela e futebol é mais importante que os estudos.
A opinião de certas pessoas pra mim é como assistir a reprise do ultimo capítulo da novela no sábado.
28/02/2013
Ainda lembro de você como se pudesse abrir a porta de casa e te ver deitada no sofá vendo sua novela favorita. Como se, toda vez que pensasse alto que vou tomar banho, você viesse atrás aceitando o "convite". Tão forte que parece que toda vez que me deito, bato a mão no outro lado da cama e sinto a quentura do teu corpo que estava ali há alguns minutos. Meu celular vibrando com alguma mensagem que mandou dizendo só que o dia foi bom, mas faltou me ver. Ainda lembro tanto da gente, que parece bobagem dizer, mas abro a janela e é como se o seu perfume entrasse. Deve ser miragem. Imagina só, eu consigo ouvir sua risada quando a casa fica em silêncio e te ouvir chamando meu nome, já não importando o barulho. Fato que é delírio. É saudade. É isso.
Joga pro alto o que você não quer mais e agarra a gente de vez.
A hipocrisia humana pode levar a pessoa a se indignar com uma cena de novela, mas não o faz tomar a mesma atitude diante de um irmão humilhado e injustiçado na realidade.
Agente é quem sabe se é o caso de amar sem dúvidas mesmo nos momentos clichês como uma novela que fala sobre o sossego não entendido;
Nessa hora o meu amor pede carona para te acompanhar onde quer que você vá, mas com cautela de viver a perfeição;
"Na Novela da Vida, o diabo pode até tentar ser protagonista, mas ele esqueceu que o Diretor é DEUS e com ele qualquer final e FELIZ."
A novela imita a vida real, a vida real não pode imitar a novela. Os erros cometidos em sua vida, vão ficar marcados para sempre e você não vai ter uma segunda chance de regravar para acertar a cena. Por isso, pense antes de agir.
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