Nostalgia da Infancia Perdida
Tire-me o fôlego, deixe-me ficar em pura nostalgia, me faça flutuar. Me sinto tão solta, leve. Como se não existisse chão. Nesse lugar não tem ruídos, apenas o som das respirações ofegantes. Chegue mais perto, deixe eu sentir a textura dos teus lábios, o calor dos teus abraços. Deixe eu saciar a minha vontade de estar ao seu lado, todos os dias, pra sempre.
Quanto menos de você é doado, menos pedaços de você se vão embora. Menos nostalgia, tristeza, bagagens…
Quando as cores do outono
pintam de laranja
a natureza,
me deixo levar
pela nostalgia do tempo.
Um deleite para os sentidos
o suave colorido das árvores,
e o chão macio pelo tapete de folhas.
É um tempo que se vaI
á espera do que está por vir.
Tudo numa sequência mágica...
onde o arquiteto do universo projetou cada detalhe...
E nessa hora de encantos,
é que vislumbramos a imensidade da Obra.
Possuo esse sentimento de nostalgia constantemente comigo. É como se tivesse vivenciado vividamente épocas em que nem havia nascido ainda; e também como se não fosse a mesma Gabriela de 15 calmos verões, mas sim uma Gabriela mais velha, observando a primeira passar por todas situações que esta já passou, em um tempo muito distante.
Nostalgia de quinta
depressão de quarta
delírios de terça
desamores de segunda
tédio de domingo
vida sem graça de sábado
vida sem graça de todo dia
Daí virou aquela nostalgia, irradiando-me pura sensação de coragem ,liberdade e poder de me satisfazer mil vezes mais do que no antetempo, só não me interrogue o porquê de tudo isso futuramente , pois meus princípios poderão inversos !
E por não ser perfeito, continuo errando porém aprendendo. E nesta completa nostalgia, encontro uma razão para continuar, para mudar e ser feliz... VOCÊ
Nostalgia é uma torneira que pinga poesia na alma, enchendo a boca do poeta d’água enquanto anseia a boca da pessoa amada.
Nostalgia é comprimido efervescente / acre-doce que na alma se produz / sentimento indecifrável de alma em pus.
Noite nublada, Radiohead na vitrola e vários sentimentos aflorados. Nostalgia tomou de conta do coração tão confuso quanto o jovem poeta.
O Reino da Nostalgia
Deitada em minha cama, ouço os barulhos minuciosos do silêncio. Aqui, presa nesse mundo, perdida nessa solidão, sendo guiada por essa nuvem negra acima de minha cabeça, estática e sem ação.
Nesse mundo não há oxigênio e ele nem sequer tem movimento. Tudo é escuro e não há cores, nem vida. Estou a beira de um abismo e posso sentir o vento frio do abandono. Aqui não há dia, as trevas são eternidade. Não há música, sorrisos, nem mesmo sabores ou abraços. Há apenas espaços vagos, há falta de amor e inexistência de esperança. Aqui, nada tem brilho e eu já não consigo ficar de pé.
Abrir os olhos e contemplar o vazio do meu ser é uma dolorosa rotina, a tristeza é minha fiel companheira e a amargura fala aos meus ouvidos, me cobrando uma razão para continuar acordada.
Olho no espelho mas já não tenho reflexo, meus lábios estão vedados e meu corpo imóvel, mas isso não me traz o mínimo espanto ou desespero. O descaso no meu olhar cansado e o vazio do meu sombrio coração são a impressão do desgosto, da dor, do sofrimento, de tudo de ruim e de pior que habita minh' alma. Se é que ela ainda existe...
Recolhida em minha mediocridade, permaneço completamente inerte. Tudo que eu tenho é nada. Eu desisti, me rendi e estou entregue à esse sentimento malévolo que reina tão predominantemente nesse mundo. Mundo que devorou minha lúcidez, mundo do qual eu sou a única habitante.
A atmosfera está me matando lentamente, como que se deliciando com meu martírio. Atmosfera pesada, criada especialmente para me sufocar.
A nostalgia é a estrela do meu mundo escuro e já não é difícil reconhecer e aceitar minha infelicidade.
Morrer não faz diferença pois eu não existo. Ninguém sentirá minha ausência porque não há ninguém.
Mas a minha causa é uma razão digna: Não sou capaz de suportar o meu próprio peso. Esse fardo sempre foi bem mais pesado do que eu posso assumir.
Ainda com todos os fatores, a verdade sempre será que eu não resisti a uma overdose de mim.
Nostalgia
Da janela aberta
vejo so sonhos que tive,
as viagens que não fizemos,
os passeios que lamentamos,
e os sentimentos que contive.
É irônico,
mas as melhores lembranças que tenho,
daqueles inefáveis momentos,
são o desespero, a insegurança e abandono.
A nostalgia,
assim tão terna, assim amiga,
é a prova que tudo não passou de ilusão,
mas sinceramente
espero que nesse verão
o céu não se turve,
enegrecendo as nuvens
e levando com a chuva minha paixão.
Não quero pensar no futuro, só viver a nostalgia de tudo que me pertenceu e participei em algum momento, não sei se tem algo errado nisso, mas é o que tem pra hoje... Amanhã é outro dia, com outros sentimentos.
Doce ou azeda Nostalgia...
Às vezes penso nos inúmeros caminhos que chegaram até minha vida e penso no qual sigo... Hoje pensei de novo, de uma forma diferente, sem muito sentimentalismo, a verdade é que no momento isso não me importa, nem um pouco. Me espanta um pouco talvez... As coisas mudaram muito, como o reverso de um jogo de tabuleiro. Enfrento diariamente alguns medos antigos e anseio por coisas novas, não gosto de ficar muito tempo no mesmo lugar, mas não gosto de deixar pessoas especiais... e sinto falta do contato diário de algumas pessoas... Até hoje nunca saí da escola e acho que vai demorar um pouco pra sair, alguns amigos riem disso, mas eu me sinto satisfeita... Amo e quero ficar com alguém que mora a pelo menos 900 km de distância, e não é fácil admitir isso pra alguém que sempre foi racional... Mudei muitos princípios e aprendi o que me faz bem, contrariei algumas regras minhas e descobri que posso ter tudo que quero, mas agora, por hoje não quero nada... Exatamente nada... Não quero pensar no futuro, só viver a nostalgia de tudo que me pertenceu e participei em algum momento, não sei se tem algo errado nisso, mas é o que tem pra hoje... Amanhã é outro dia.
Nostalgia:
A inquietação da alma,
A solicitação da calma.
A solidão entre multidão,
A angustia no coração.
O desejo do que se foi,
O almejo do que se pode ser.
O sonhar em vivenciar.
Insistir em acreditar.
Que o ontem no amanhã se tornará!
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