Nostalgia da Infancia Perdida
Foi mal.
Desculpa a e pelo guarda-roupa vazio sem minhas roupas.
Desculpa pelas chamadas perdidas, e as mensagens não respondidas. Desculpa dos emails não lidos e de não ter atendido a campainha quando você bateu na minha porta.
Desculpa cara.
Eu sei que te devo uma explicação, ninguém abandona alguém assim, sem se dar uma explicação.
Mas não interprete isso como um abandono.
Eu estava na verdade arrumando essa minha bagunça que você causou dentro de mim. Tá uma verdadeira zona a minha vida.
Eu fui embora. Eu tive que ir embora, não só do teu apartamento, que eu tanto gostava de passar as noites, não só do teu quarto que tantas vezes foi ninho no nosso amor, mas também fui embora da tua rotina. Dessa tua vidinha cheia de surpresas, de altos e baixos.
Eu não tive escolha.
Bom, na verdade eu tive, tive muitas escolhas, dentre elas, eu poderia ter escolhido estar agora com você, jogados na sala jogando play, ou então bêbados no bar da esquina falando milhões de besteiras.
Eu poderia estar agora, te amando como nunca.
Mas cara, a vida nos surpreende, e dessa vez ela nos surpreendeu.
Eu só estou querendo dar um tempo para mim mesma. Estou nessa de tentar te deixar respirar. Reorganizar essa minha vida bagunçada, me impor limites, que há muito tempo eu não sei o que é ter limites.
Eu preciso levar a minha vida muito a serio, e você deveria fazer isso também.
Lembro que tem me dito algo sobre a faculdade, leva isso a serio. Eu te apoio. Mas que irônico isso cara. Não estarei mais na sua rotina, não teria como acompanhar o seu desempenho. Enfim.
Não pense que eu deixei de te amar.
Isso seria injusto, seria injusto comigo mesma, deixar de te amar tanto.
Nunca que eu iria deixar de amar alguém que usa a camisa por dentro das calças, que me acorda de manha com um beijo na testa e que acima de tudo, é o meu melhor amigo.
Mas assim como as flores respiram, eu também preciso respirar. Você também.
Tu me entende?
Não, tu não me entendes, eu sei.
É raro tu me entender, eu teria que explicar a situação milhões de vezes, porque na primeira explicação tu estaria prestando atenção nos meus lábios, como de costume.
Mas olha, deixa eu ainda te chamar de amor?
Amor, não pense que isso é um ‘’Adeus’’, eu lendo esse email também pensaria que seria um adeus. Mas não é.
Eu só quero seguir um pedaço da minha vida sem ninguém. Preciso focar no meu futuro, e não pense que você não está no meu futuro, porque você sabe que está.
Eu me recordo das promessas que te fiz. Exceto ás que fiz bêbada.
Mas eu lembro muito bem de quando eu te falei que você seria quem iria me esperar no altar e quem iria ser pai dos meus filhos. Cara eu me lembro.
Então não me leve a mal.
Um dia eu volto.
Eu volto.
Juro.
Te prometo.
Não ligue no meu celular, eu mudei seu nome na agenda, agora está ‘’não ligar pra ele’’. E cara não atenda minhas ligações bêbada.
Também não me procurei no meu antigo condomínio, eu não moro mais lá. Mas os meus moveis e algumas roupas suas ainda permanecem lá. Porque eu vou voltar lá, e permanecer lá.
Eu sei que você não vai se adaptar a esse novo estilo de vida. Mas com o tempo você se acostuma.
Se você não encontrar aquela sua camisa preferida, não pense que a perdeu em qualquer lavanderia, porque ela está agora comigo, vestida no meu corpo. Roubei das suas coisas também, o seu maço de cigarros, desculpe falto tempo para que eu fosse ao bar da esquina comprar.
Cara eu trouxe comigo muitas coisas suas, inclusive teu coração.
Perdão por isso. Em breve eu voltarei.
Não se preocupe comigo, eu estou bem. Raramente te escreverei um email. E por favor de novo, não me ligue. A minha voz ficaria tremula pelo telefone, e ouvir a sua respiração ofegante seria uma tortura para mim, com tanta saudade que eu já sinto.
Desculpe, desculpe meu amor.
Mas eu sei que você vai se cuidar. E cara para de beber porque eu não estarei mais ai com você pra te fazer companhia.
Se você procurar bem, achara algumas peças de roupas minhas pela casa, não pense que são peças intimidas. Não são.
E meu travesseiro ainda tem alguns fios de cabelos meus.
Cara que tortura, você olhar pra cada canto do teu apartamento e se lembrar de mim.
Mil desculpas. Eu odeio despedidas, e você sabe disso. Eu iria chorar, e não iria conseguir sair da tua aza nunca.
Me entende? Eu preciso caminhar sozinha ao menos uma vez na vida.
Me deseje boa sorte porque você sempre me deu sorte.
Desculpa a demora pra ter respondido teu email.
Você ainda vai entender que mesmo agente se amando o suficiente pra ter um ao outro, agente precisa seguir a vida. E a minha vida ainda não está formada.
Em breve eu te reencontro.
— Eu te amo.Dorme bem.
Perdida em meu próprio pensamento
Encontro-me em silêncios profundos
Nenhum deles revelou tua presença
Estranha conexão que nos uniu
Confiança e segurança inéditas
Palavras que ecoam como verdade
Junto a ti, um mundo colorido
Mas o silêncio já habitava em mim
Antes mesmo de tua chegada
Caminho pelas ruas, lembranças surgem
Saudades do amor que um dia vivi
Teu cheiro, teu toque, tua voz suave
Tudo isso ecoa em minha mente
Momentos incríveis que juntos vivemos
O tempo passa, as coisas mudam
Mas meu amor por ti permanece imutável
Devo esperar por ti?
Devo me perder em meu próprio silêncio?
As ondas do mar me levam a ti
E como me sentia em teus abraços
Fui sincera, entreguei-me por completo
Minha essência revelada a ti
Agora, onde estás?
Por que me mandaste embora?
Noites frias, dias claros
Perdida novamente em meus pensamentos profundos...
Lembrei-me da minha infância
E comecei a sorrir
Lembrei-me dos momentos que realmente fui feliz
Mesmo não sabendo o que era felicidade, pois eu não planejava em ser feliz, apenas acontecia.
Amor de infância, primeiro amor, amor de verão, amor de Carnaval, amor de irmão... todas as formas de amor são válidas, o importante é que se saiba amar!
Ouço passar o vento e ele me traz recordações da infância. Que saudade daquele tempo onde tudo era tão simples, tão inocente. Ah menina! Se hoje pudesse voltar e te dar um conselho, diria: acalma-te, escuta o vento, diminui o passo, caminha sem pressa e vai de encontro a tua felicidade.
Infância.
Criança escondida no armário,
Embaixo da mesa, atrás da cortina,
Riso frouxo revelando almas,
Jurava mentiras extraterrenas,
Confirmadas pelos coleguinhas,
Misto de vergonha e encanto.
Na minha infância mamãe olhava pra mim de cara fechada e prometia: "Quando chegar em casa você vai ver..."
Eu via e sentia.
Ai, como doía!
Na minha infância não se falava em trauma. Nós éramos mais ou menos consolados, e a vida seguia sem muito espaço para dramas. Fazia parte do processo educativo aprender a resolver os próprios problemas desde cedo. Me virei como pude.
Me lembro de uma colina
Que eu via na minha infância
Nunca fui lá
Só via de longe
Aquela paisagem tão mansa
Poderia desejar
muita coisa nesta vida
Mas se eu pudesse fazer um pedido
Queria hoje romper a distância
Que o tempo cruel demarcou
E estar lá agora com minha amada
Sentar-me com ela
E olhar o mundo ao longe
Fazer fogueirinha
declamar para ela poesia
Erguê-la lá no Céu
Somente com palavras
Convencê-la de que a amo
Olhá-la sorrindo
Perceber o quanto é lindo
o seu sorriso contrastando
o Sol que finda mais um dia
À noite olhar estrelas
As que estão no firmamento
E mais aquelas que subiriam
Em movimentos lentos
Ao despregar-se da fogueira
Deitar-me ao lado dela
Fazer planos...
Passaram-se tantos anos
O Sol se pôs muitas vezes
Fizemos coisas complicadas
estando juntos
Mas esta coisa delicada e pura
Não
Passa-se a vida
E a gente deixa escapar
a oportunidade de realizar
os sonhos mais singelos
Que foi deixando pra depois
e quando a gente vê
Passou-se quase tudo
E a gente pensa na colina
distante no tempo e no espaço
O amor, este permanece
A colina
Acho que não existe mais
Esquece!
Tempo....
não leve de minha infância
as deliciosas lembranças
nem a memória das doces fragrâncias
nem a imagem de minhas belas andanças...
mel - ((*_*))
A infância e a adolescência, via de regra, são aquelas fases onde o indivíduo é feliz e todos os seus problemas são hipotéticos.
Ser feliz é encontrar dentro de si aquele sentimento que conhecemos de nossa infância, quando vivíamos aqui e agora, sem preocupações e sem máscaras, quando erámos porque erámos e não porque tínhamos alguma coisa, quando tínhamos uma consciência bela e pura de que felicidade simplesmente existe, sem precisar de apetrechos, status, enfeites, fama ou seja lá do quê.
LIVROS DE INFÂNCIA
Eia em marcha meu Rocinante,
Vamos em busca de sonhos, vamos avante,
Não tenho tempo para bobagens ou inimigos,
Apenas quero viver e cuidar dos amigos,
Daqueles que me cativaram,
Isto o príncipe me ensinou,
Em nossas viagens,
Ou navegando rios com perigos,
Com Huckleberry Finn,
Ou em visitas as princesas de nossos sonhos,
São muitas aventuras e estórias sem fim,
Tempos felizes e risonhos.
Ah! Branca, Cinderela e Rapunzel,
Cachinhos e minha pequena Sereia,
Brincávamos debaixo do sol com nuvens por véu,
Construindo castelos de areia,
Sonhando acordados,
Dormindo felizes e inocentes,
Sem especiais cuidados.
Aventuras mil com Simbad, João e Maria e o Gato de Botas,
Protegidos pelo Soldadinho de chumbo, em todas as rotas,
Abrigados na casa de tijolos e fazendo guerra de travesseiros,
Fomos na meninice grandes felizes e arteiros.¹
As vezes enfrentando vilões,
Como em Ali Babá e os quarenta ladrões
Em outras ficamos no meio,
Da vida do patinho feio,
Ouvimos a resposta do espelho,
Corremos com Chapeuzinho Vermelho,
E o medo do Saci, da Mula e do Caipora,
Do Curupira, da Cuca e outros bichos,
Que enfrentamos em duelos,
Dentro e fora do Sítio do Pica-pau Amarelo,
Ah! Seu Bento,
Por sua causa e de outros,
Tive muito passatempo.
Agora saímos desse cenário,
Pra trás ficam sonhos, feiticeiras e leões
Ficam também armários,
Assim como imaginações.
Ai que saudades eu tenho...²
Nascemos e temos geralmente uma infância feliz, crescemos e somos adultos infelizes no geral, envelhecemos e somos o tempo todo felizes por que é ai que descobrimos quão boa foi a nossa vida, a felicidade esteve ali o tempo todo e você nem viu.
Eu sempre fui um garoto inocente, perdi minha infância em um sentimento de amor e loucuras.
Perdi-me em olhos sedutores e boca carnuda me dominando e mastigando meus sentidos.
Era inquieto o silêncio e seu corpo me alucinava em um feixe de luz e murmurava em meu ouvido fazendo-me arrepiar todo o corpo.
Entregava-me a felicidade, pois você é minha alegria e não posso viver sem teus carinhos e tua presença.
O que levamos para a pós-morte é o mesmo que temos depois da infância: Saudade e sentimento que poderíamos ter aproveitado mais!
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