Nostalgia da Infancia Perdida
"Sempre será perdida
Toda força despendida em vão
Pra saber onde se quer chegar
Não é preciso ir até lá
Antes, aprenda a medir a distância"
Edson Ricardo Paiva
Estou perdida em meio da neblina, sou a última fumaça que resfria. Me perdoe por te cegar mas o amor é mais pesado do que se pode carregar.
Sempre haverá uma interrogação sem resposta, da humanidade já quase perdida, à procura de si mesma e do que virá em seguida...
O CASEBRE
Márcio Souza. 26.04.18
Pobre e simples tapera perdida, abandonada,
Um semidestruído casebre perdido no tempo,
E que sobraram apenas paredes barreadas,
Maltratadas e surradas pelo açoite do vento.
Uma casinha modesta, simples talvez,
Construída de taipas, pobrezinha e sem cor,
Que ao passar do tempo, o sábio tempo desfez,
Ninguém sabe talvez, alguma história de amor.
Ela embora sem cor, mas com verde da mata,
Onde a vida caminha no seu passo a passo,
E que o som do silêncio se faz serenata,
Onde apenas se ouvem os cantos dos pássaros.
Uma velha árvore completa a tosca paisagem,
Que só o tempo que o diga a história dela,
Escorando o casebre e pedindo passagem.
Nos retorcidos galhos e as belas bromélias.
O que fora na vida, uma realidade e esperança,
Hoje, corroída pelo tempo, abandonada e só,
Vai enterrando, aos poucos, todo passado e lembranças,
As velhas paredes de taipas transformando-se em pó.
Essa imagem bucólica plantada no agreste,
No verde jardim, do velho e verde sertão,
Ao relento do vento e sob o sol do nordeste,
Dando prazer aos olhos da alma e ao coração.
Márcio Souza.
Foto: Lu Benjoino.
(Direitos autorais reservados)
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“Eu te procurei nas estrelas
E nos olhares dos viajantes...
Mas ficaste perdida
No meio da noite
E as coisas impossíveis
Te fizeram prisioneira
Dos pensamentos
Sem acordo, sem razão.
E havia perfume de rosas no ar...”
Florbela por Florbela
EU
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho,e desta sorte
Sou a crucificada … a dolorida …
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!…
Sou aquela que passa e ninguém vê…
Sou a que chamam triste sem o ser…
Sou a que chora sem saber porquê…
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Florbela Espanca
Um poema que sintetiza muito bem a visão da autora sobre ela mesma e o mundo. Envolve o tema da solidão, da incerteza no destino, e de ser sonhadora e incompreendida pela sociedade em que vive. Parece que a poetisa está sempre em busca de algo que não sabe bem o quê, inclusive dentro de si mesma!
CAMINHO
Caminho pelas ruas do esquecimento
No chão onde me deixaste perdida
No sabor orvalhado de estrelas
Para beijar-te com a poesia na boca
Para contar os sonhos que por ti criei
No tempo em que o tédio fugia de nós
E os teus olhos cobriam-me da noite
Neste caminho de pedras que submissamente
O teu corpo me tapava com flores
Para caminhar pelas pedras onde deixei
A minha alma, pois o coração contigo ficou
Para amar-te se me deixares.
Quando eu sinto que a vitória não está perdida.
Eu sou muito teimoso!
Eu bato o pé e vou de novo...
Vou tudo recomeçar.
Lá na frente o tempo e Deus
Vai por mérito,
me beneficiar.
"Mais um dia, menos um dia. Uma nova chance ou uma chance perdida. Novas oportunidades ou oportunidades que não foram vistas. Na sua vista, na sua pista, na sua euforia , na sua fantasia. Apenas só você sabe, da sua vida..."
Em uma sociedade cada vez mais perdida, órfã e confusa a moeda mais prospera é toda seita ilógicas do impossível que opera as fantásticas milagrosas transformações.
Eu não me importo mais,não tenho mas pena a esperança e perdida a partir do momento que você faz planos e eles dão errados.
Libertação
Em uma alma perdida
Só se via a escuridão
Com vários tormentos
E com muitas angústias
A alma queria ver alegria
Mesmo com algo novo
Ele não sentia-se bem
Porém durante o nada
A paz acalmou o perdido
Mesmo momentos ruins
O vício da tristeza foi-se
O iluminado sorri novamente
Apesar de lágrimas voltarem
Em qual espelho ficou perdida á minha face?
Eu não sou,mais "EU"!
Eu me perde de mim
Eu não sei em qual gaveta guardei ó meu sorriso falso!
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