Nosso Amor como o Canto dos Passaros
“Tempos adversos exigem ponderação, para que não caiamos em armadilhas como o medo, a ansiedade, a sensação de fracasso e a dúvida quanto à própria competência.”
(Uma homenagem aos perseguidores entre nós.)
LUA FALSA
Como é duro o cansaço das máscaras.
Na beleza do olhar, do sorriso, no som da palavra, na criatividade.
Que Arte é essa?
Facetas e suas especiarias.
É só pegar um pedaço da lua e tomar como crua na pele real, mas sintética?
Como é duro o cansaço das máscaras.
Estes senhores que arrancam a lágrima de quem não teme a tristeza, mas que mancam na primeira leveza do amor que carrega o poeta.
Como é duro o cansaço das máscaras.
Pois as pessoas sintéticas, sabem toda teoria de eternidade e perfeição, na prática não passam de uma gaveta.
A Arte está em ser plano e não em ser cobaia.
Como é lindo o cair das facetas.
CÂNCER
Gostaria de lamentar da vida também... Como um fato comum...mas, não sei se seria justo.
Tive longos meses batalhando contra um câncer. Muito doente, tinha hemorragias todos os dias e estava grávida. Precisei muito de força... Mas não tive os meu queridos amigos ao meu lado e não os condeno por isso. Ouvi a médica dizer ao meu pai no telefone que eu estava morrendo. Sim, quando você não está preparado pra guerras que você simplesmente não compreende, é difícil mover a luta. Diziam que eu não poderia ter aquele filho. Que ele não teria saúde, entre outras coisas intragáveis.
Ah, me espanto com minha própria lembrança. Minha alma estava no escuro, pois a vida já não me trazia sentindo de amar. Havia quatro paredes dentro de mim e sobre mim. Meu filho, era Deus no meu corpo, manifestando esperaça no meio de tanta dor e abandono. Até eu mesma me abandonei, me odiei, acreditei em cada ranger de dor da minha carne. Mas, a única coisa que eu não podia abandonar, era o meu filho. Queria que tudo me ocorresse, mas que nada atingisse a ele. Eu pedia pra Deus que eu fosse atingida, mesmo questionando a minha fé, meu merecimento... Acordava e dormia fazendo preces para que o meu filho ficasse bem, e fosse muito amado por todos, nunca pedia algo pra mim, eu só queria poder olhar o rosto do meu bebê.
Polpando vocês de detalhes intragáveis ...Quero que saibam que Deus não foi bom comigo. Ele foi maravilhoso o tempo todo... O câncer regrediu e desapareceu após o abraço que Deus me deu... o nascimento de Benjamim. Lido com a realidade de forma clara, estou aprendendo a viver em um corpo, mente e espírito que muitas vezes se contradizem, mas estou tranquila, pois quem elabora minhas lições é maior que tudo isso!
Deus me deu um tempo da vida para amar... e este é o meu maior motivo pra querer amar verdadeiramente as pessoas desconhecidas ou não, afinal o amor é cego.
"O coração tem razões que a própria razão desconhece."
A cada dia esta frase compartilha novos sentidos em mim.
Quão agradável é amar as ilusões imortais. Elas duram para sempre e não ferem como as mortais. E se ferem, não são letais
A normalidade preserva a limitação dos nossos movimentos. No sentido figurado, nos torna como autômatos, fantoches, dependentes e impensantes.
Flor de Ava: É como se eles fossem perfeitos e tentassem te tornar perfeito. Só que não existimos para sermos perfeitos. Inclusive essa ideia de perfeição que o ser humano tem é um erro. A gente cria umas merdas só pra enfeitar as prisões em que vivemos. (Risos)
A ignorância (no sentido de saber) nos faz escolher como se estivéssemos jogando "pedra, papel e tesoura".
Eu escrevo mais como um desabafo, mas as vezes eu volto a ler meus escritos só pra me lembrar da minha sensibilidade em tempos difíceis. Isso funciona como terapia até. Digo em tom de bom humor que é quase uma espécie de auto psicanálise. Além de me lembrar o quão importante é seguir no caminho do bem, mesmo que alguns tempos nos revele algumas faces mais ocultas.
Assim como a névoa que tenta obscurecer o brilho das estrelas, não permita que os pensamentos turvem a pureza radiante do seu coração.
@poeticainterstelar
Na dança sutil entre sombras e luz,
A fuga se ergue como um véu fugaz,
Mas seu encanto é efêmero, ilusório,
Pois ao fugir, a alma se dispersa.
Quem parte carrega mais que seu fardo,
Leva consigo um eco de despedida,
Um eco que ressoa nos corações deixados,
Marcando-os com a tinta da ausência.
A fuga é uma coreografia de solidão,
Uma dança onde o vazio é o par,
E quem foge dança ao som do silêncio,
Deixando para trás um palco vazio.
No fim, as fugas são como poemas tristes,
Que desumanizam os versos da vida,
E quem parte, por mais que busque se esconder,
Deixa um rastro indelével de suas pegadas.
Então fique até ter coragem para permanecer e dividir as levezas, preencher os espaços para que o eco não dissipe ímpar as coisas não compreendidas. Deixe a tinta daquelas ausências insistentes escorrem sob os pés enquanto bailamos.
O sol, em sua jornada diária, emerge no horizonte como um renascimento, um parto contínuo que dá luz à força do feminino. Assim como uma mãe que se esforça para dar segurança aos seus amados, o sol brilha com a intenção de iluminar e aquecer a todos. No entanto, mesmo com seus esforços incansáveis, muitas vezes seus raios são recebidos por olhos distantes, que não enxergam sua verdadeira essência. A luta do sol é voraz, sempre em movimento, nunca estática, um lembrete poderoso de que a batalha pelo reconhecimento e pela valorização do feminino é constante e profunda, mas também repleta de beleza e renovação a cada novo dia.
...cá estamos com a sabedoria inextinguível que é ser mulher, sempre esperando um novo amanhecer.
@poeticainterstelar
A violência das palavras pode causar danos profundos e duradouros em uma pessoa. Assim como um golpe físico, as palavras podem ferir a alma, deixando cicatrizes emocionais que podem perdurar por toda a vida. Elas podem minar a autoestima e a confiança, causar dor e sofrimento, e até mesmo desencadear problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e trauma psicológico.
Além disso, a violência das palavras pode criar barreiras na comunicação e nos relacionamentos interpessoais. Ela pode criar um ambiente tóxico, onde o respeito e a empatia são substituídos por hostilidade e desconfiança. Isso pode levar a um ciclo de violência verbal, onde as pessoas se machucam mutuamente em um ciclo de dor e ressentimento.
É importante, portanto, cultivar a gentileza e a empatia em nossas comunicações, escolhendo com cuidado as palavras que usamos e o tom que empregamos. Lembre-se de que as palavras têm poder e podem deixar uma marca indelével na vida de alguém. Use esse poder com responsabilidade e sabedoria, buscando sempre construir, em vez de destruir, nos seus relacionamentos e na sua comunicação com o mundo.
Os limites, às vezes, nascem do sal das feridas,
como cercas invisíveis no terreno da alma,
moldados por dores que não pedem licença
e plantam espinhos no chão da calma.
São costuras frágeis no tecido da coragem,
um eco das noites em que o silêncio gritou,
como rios que se recusam a transbordar,
assombrados pelas margens que o tempo deixou.
Mas quem disse que a dor só constrói prisões?
Ela é pedra, sim, mas pedra de afiar.
É na carne cortada que a luz se infiltra,
é do sangue que nasce a cor do mar.
Os limites não são muros, mas pontos de tensão,
cordas que vibram entre o ser e o ceder.
Eles cantam a música da reconstrução,
e convidam a dançar quem ousa entender.
Pois talvez as dores sejam mapas em relevo,
ensinando as mãos a sentir sem ver.
E os limites, por fim, não sejam barreiras,
mas portais que aprendemos a transcender.
Amargura
Parece que teus ouvidos rejeitam minhas palavras,
como se cada som fosse áspero demais para adoçar tua atenção.
Ouvir-me, para você, é quase um escárnio.
Eu me acostumo com a ideia amarga:
mesmo sentindo os rastros da flecha que lançaste,
o amor foi apenas um toque de raspão, um quase.
De que adianta erguer castelos
com os verbos mais romantizados que aprendemos,
se não estamos prontos para libertar nossas ilhas selvagens?
Eu te chamo para ver as águas cristalinas,
te conto que as profundezas são moradas minhas,
mas jamais entenderás como teus abismos
se encheram de terra molhada e arenosa.
De ti precisa partir a alvorada,
mas tua luz não vem.
Já pensaste que somos nós que atraímos as águas?
Que talvez o profundo venha como ondas
a abraçar nossos pés, enquanto seguimos fugindo?
Sempre te digo:
"Eu não sou daqui."
Mas você, cego pelo sol que te ofusca,
não calcula minha imensidão,
como quem não entende o mar diante de si.
E segue achando perigoso
o que está além da beira da praia,
sem perceber que o maior perigo
é se recusar a mergulhar.
Eu vou, mas não como quem perde—vou como quem escolhe. Escolho partir porque ficar exige demais de quem já deu tudo. Vou porque sei o meu valor, porque o amor que me habita não cabe em metades, não sobrevive de migalhas. Não carrego mágoas, apenas a certeza de que mereço mais do que olhares distraídos e gestos que nunca chegam.
Fiquei o tempo que achei justo, dei o melhor de mim sem reservas, mas aprendi que presença não se implora, que reciprocidade não se pede. Amor sem cuidado é terra árida, e eu sou feita para florescer. Então vou, não por fraqueza, mas por respeito a quem sou e ao que ainda posso ser.
Saio sem pesar, sem rancor, com a cabeça erguida e o coração inteiro, porque sei que quem perde não sou eu. Eu fico comigo, com minha força, com o caminho aberto diante dos pés. Levo o que é meu: a coragem, a leveza e a certeza de que mereço o que é inteiro, o que é verdadeiro.
Vou, sim. Mas vou por cima, sem olhar para trás, porque o que não soube me ter, nunca foi capaz de me acompanhar.
A exclusividade é como um fogo raro que queima só para nós, é o toque silencioso que transforma momentos comuns em eternos, é o privilégio de ser escolhido num mundo cheio de possibilidades, um pacto invisível que une corações e almas numa dança única de desejo, confiança e entrega verdadeira. É saber que ali, naquele olhar ou gesto, existe uma verdade só nossa, tão intensa que faz o tempo parar e o mundo desaparecer. Exclusividade não é posse, é honra, é o segredo mais precioso guardado entre dois, a magia que transforma o amor em algo inesquecível.
Como é tão fácil julgar uma flor que brote de uma árvore espinhosa, por mais bela que pareça, mas como é difícil ter a integridade de toca-lá para ver se fere.
O diabo não foge da cruz
O diabo se esconde nas sombras dos santos. Como se as margens das sombras dos santos fosse-o esconder dos olhos de Deus.
Será que aquele que fez o escuro e a luz não verá?
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