Nosso Amor como o Canto dos Passaros
Mãe
Te perdi… ninguém me conhece como você me conheceu…
Ninguém me ama como você me amou.
O mundo está mais triste sem a sua presença… viver é estranho… parece que estou sonhando continuamente.
A beleza da vida é como o esplendor das rosas, não dura para sempre, tem seus dias de glória, mas logo se desfalecem.
Abominam/Repudiam o veneno da misoginia imoral como homens retos, de princípios e íntegros. Misoginia é desprezível e horrível.
Inveja e Família
As pessoas falam de inveja como se ela fosse um monstro que devora. Como se só coubesse em carros, casas, viagens ou móveis planejados. Mas ninguém fala sobre a inveja mais silenciosa, aquela que não grita, só aperta. A inveja de quem tem o que o dinheiro nunca vai comprar.
Eu não invejo mansões. Eu invejo mesas cheias. Eu invejo quem almoça junto todos os dias, rindo, brigando, mas junto. Invejo a casa que nunca fica vazia, que tem vozes, discussões e reconciliações. Eu invejo os abraços dados sem motivo, as palavras ditas para consertar os cacos antes que eles cortem. Invejo a união de quem, mesmo nos piores dias, não solta a mão.
Eu tenho saudade de algo que nunca mais terei. Saudade do passado, do que eu chamava de lar. Daquele amor que era tão natural que nem parecia especial — até ele ir embora. Eu sinto falta de me sentir amado sem precisar merecer. Sinto falta do acolhimento que não cobrava nada em troca. Do cheiro de café no fim da tarde e das risadas que ecoavam sem esforço. Sinto falta dos olhares que me diziam “você pertence aqui”.
E agora? Agora o Natal é só mais um dia. O Ano Novo é só um relógio marcando um tempo que não traz nada de volta. Esses dias que deveriam ser feitos de alegria são só lembretes do que eu perdi. Sentado entre os poucos familiares que restam, eu me pergunto: é isso? É assim que se vive agora? Esse vazio que ninguém preenche, essas cadeiras vazias que gritam mais alto que qualquer música?
Eu queria que fosse diferente. Queria que minha família fosse como aquelas que vejo de longe, que enfrentam os problemas juntas, que comemoram vitórias como se fossem de todos. Mas não é.
E, enquanto todos olham para o futuro, eu me prendo ao passado. Às memórias que machucam porque são lindas demais para serem esquecidas. E talvez seja isso que rasga o peito: o contraste entre o que foi e o que é. Entre o lar que me amava e o silêncio que me resta.
Eu invejo famílias. Não as perfeitas — porque sei que elas não existem. Eu invejo as que têm coragem de tentar. As que não desistem. As que ainda são um lar. E essa inveja não é raiva. É só um buraco dentro de mim, onde a saudade mora e o amor antigo ainda respira, sufocado pelo tempo.
Escrever não é para qualquer um.
Pode soar como vaidade, mas a verdade é que poucos conseguem traduzir sentimentos de forma honesta e digna.
É um ato de coragem.
Requer audácia e, acima de tudo, uma quase indiferença ao risco de morrer.
Morrer de excesso de vulnerabilidade.
Nunca vi alguém por perto que tivesse a habilidade — ou ao menos a audácia — de tentar.
Porque escrever não é só contar histórias.
É se expor no palco sem roupa, debaixo de uma luz que revela cada imperfeição.
É um salto sem garantia de rede.
E, cá entre nós, quem é que gosta de cair?
Havia uma casa onde o café tinha outro gosto.
O cheiro vinha antes do dia,
como se a gentileza acordasse mais cedo que o sol.
Lá, o cuscuz era abraço quente,
e a torta, celebração disfarçada de alimento.
Era como se o carinho tivesse mãos e soubesse cozinhar.
Do lado de lá, vozes me chamavam pelo nome
com um tom que só quem ama sabe inventar.
No silêncio das tardes, eles me olhavam com olhos
que pareciam dizer: “Fica. Aqui você é nossa.”
Eu dormia muito, eu sei.
Talvez fosse a paz que me deixava pesada,
talvez a bagunça da minha cabeça,
sempre acolhida em gestos que nunca cobraram retorno.
Havia um carro no metrô.
Sempre esperando, sempre pontual,
como se o asfalto fosse cúmplice desse cuidado.
E a mesa, com o café adiantado,
era uma prece que não precisava de palavras.
Era ali que eu percebia
que o amor, às vezes, não faz barulho.
Hoje, são só memórias.
Mas são inteiras.
E se o tempo me pediu para guardá-las,
guardo como quem cuida de algo precioso.
Porque há laços que, mesmo desfeitos,
continuam vivos nas dobras do coração.
Introvertidos conseguem ler as pessoas como um livro. Suas palavras, seu tom, sua energia, sua linguagem corporal. Até mesmo aquele arranhão nervoso no rosto quando você está mentindo. Eles notam tudo. Você pode pensar que eles são tímidos ou algo assim, mas acredite, tudo o que elas estão fazendo é proteger sua própria paz.
‘O Espiritismo não é, como creem vulgarmente, uma receita para fazer as mesas dançarem ou para executar truques de escamoteação, e é um erro que todos cometem querendo nele encontrar o maravilhoso.
‘O Espiritismo é uma ciência, ou melhor, uma filosofia espiritualista, que ensina a moral.
‘Não é uma religião, porque que não tem dogmas nem culto, nem sacerdotes nem artigos de fé."
Allan Kardec.
Oh, tempo de união, querido Natal
que chegas como rajada do tempo,
envolvendo a vida em embrulhos:
ora presente, ora passado.
Passado que não retorna,
como o brilho perdido do papel rasgado,
pois a vida, em suas rajadas, transforma-se
no bem que o presente entrega ao futuro.
Oh, querido Natal, que límpido traz alegria,
mas também a eventualidade que o mundo enfeita,
apagando os traços para os novos seres que presenteia.
Oh, querido Natal, que anseio por teu passado,
pelos ecos do que foste e que guardo na alma.
Jesus cresceu e se desenvolveu como todo ser humano, passando por um processo normal de crescimento e maturidade. Ele cresceu em sabedoria, destacando seu desenvolvimento mental e racional (Lc 2.46,47,52); em graça para com os homens, evidenciando seu crescimento social (Lc 2.52); e espiritualmente, em seu relacionamento com Deus (Lc 2.52). Além disso, dedicou-se ao trabalho na carpintaria até os 30 anos de idade (Mc 6.3; Mt 13.55).
Tudo passa por transformação.
Assim como todo cume alcançado exige uma descida, o ápice da ascensão sempre traz consigo a necessidade de regressar, pois os opostos coexistem em um ciclo eterno.
Assim como a Rolex, cujo valor só é percebido por quem carrega em si o senso de verdadeira excelência, uma pessoa de grandeza interior só é reconhecida por aqueles capazes de apreciar o que vai além do superficial.
A vida é como uma passagem aérea com escalas: embarcamos ao lado de outras pessoas, mas cada um tem um destino diferente. Não adianta tentar mudar a rota de alguém ou atrasar a sua viagem.
Respeite as paradas, siga seu percurso e deixe quem tem outro destino desembarcar no momento certo.
É frustrante ver como muitas pessoas se sensibilizam com o sofrimento dos animais causado por barulhos, mas desconsideram o sofrimento humano, como no caso da misofonia ou do autismo, onde a hipersensibilidade auditiva também pode ser devastadora, e por vezes, motivo para desistir da vida. Ambas as dores merecem ser tratados com empatia e compreensão, pois toda dor deve ser validada e acolhida!
25122024
É curioso observar como a palavra "universo" tem sido cada vez mais utilizada quase como um sinônimo de "Deus", enquanto "energias" é frequentemente empregada para descrever o resultado de forças espirituais. Essa substituição de terminologias reflete um afastamento das crenças cristãs, ao mesmo tempo em que se adota cada vez mais a filosofia da Nova Era.
Passado é como Cálice.
Futuro é como Vinho.
Cálices quebrados deixam vazar Vinhos.
E nunca saberemos se o Vinho é realmente bom.
Não seria uma dor isso em meu peito, sim um aperto, talvez até um anseio, seja por algo como um motivo uma meta , ou por alguem que seja uma companhia, uma pessoa em que a conversa seja legal e o silencio seja apreciado e não desconfortante .
O luto é como um oceano. Às vezes, é calmo, outras vezes, as ondas podem te esmagar.
PÉROLAS E CONCHAS
Pérolas...
Chega como onda,
Que feroz açoita as rochas,
Comprimindo o peito que arfa sem ar,
Então urra o prazer como oceano que estronda,
Em duas partes encaixadas perfeitas unidas em conchas,
Tensão, alívio e a seiva inunda a gruta, como as ondas do mar,
E ela vibra, espasmos seguidos movimentam o quadril em marolas;
Conchas,
Assim chega o descanso,
Para os amantes em êxtase,
Que esperam para de novo se amar,
Se beijam sem pressa como rio em remanso,
Já escrevendo um novo início para sua catástase,
Pois pra eles seus corpos são como as ondas do mar.
Na eterna viagem para beijar com néctar a praia que banhas!
Pérolas...
Claudio Broliani
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