Nos teus Bracos Depositarei
Teus olhos lindos, brilhantes
A fitar meus olhos vi.
Olhei-os ainda, olhei-os
E por me olharem sorri.
Baixei os meus,e, corando,
Olhei de novo e tremi....
Tremi perplexo?Talvez
Tremi de amores?Não sei...
Deixei de olhar-te?Mentira
Por muitas vezes te olhei
E sempre, sempre os teus olhos,
Os meus fitando encontrei
E tive medo de amar-te
Vendo os meus olhos nos teus...
É que não queria olhar-te...
Não queria, sabe-o Deus.
Mas não sei com que encanto
Te volvia os olhos meus.
De livre, tornei-me escravo
Quando em teus olhos me achei
Busquei fugir-te, em vão
Em vão o que busquei;
Que sempre, os teus olhos
Os meus fitando encontrei.
Mas quando não vi teus olhos
Fitando os meus,com terror,
Sem sua luz senti queimar-me
Logo intenso e abrasador...
Perguntei,chorando,a causa
E o pranto me disse :- "AMOR".
Inveja nada mais é do que o reconhecimento distorcido por parte de quem não tem coragem de olhar nos teus olhos e te dizer parabéns.
Não deixe que ninguém subtraia os teus sonhos,
Não permita que apaguem o teu sorriso,
que absorvam a tua luz
ou que bloqueiem a tua estrada.
Você pode muito, pode mais,
só precisa acreditar!
Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços, você cobre com a boca meus ouvidos entupidos de buzinas, versos interrompidos, escapamentos abertos, tilintar de telefones, máquinas de escrever, ruídos eletrônicos, britadeiras de concreto, e você me beija e você me aperta e você me leva pra Creta, Mikonos, Rodes, Patmos, Delos, e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo bem.
"E quando ela está nos meus braços; As tristezas parecem banais; O meu coração aos pedaços; Se remenda prum número a mais"
No fim desses dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa, e passa a mão na minha cara marcada, no que resta de cabelos na minha cabeça confusa, que me olha no olho.
Se me não falasses dos teus sofrimentos, dos teus pequenos sofrimentos, não pensarias neles muito tempo.
Gate gate paragate parasamgate bodhi svaha. - Prossiga, prossiga, prossiga, vá em frente com decisão, caminhe para diante, firme-se na iluminação. [Escrituras Mahayana, cujo elo são os bodhisattvas, como Maytreya e Manjushri.
"O cuidar dos funerais, a escolha da sepultura, a pompa das exéquias, visam mais à consolação dos vivos do que ao interesse dos mortos."
Não viva se explicando, se justificando ou dando satisfações a todos. Só Deus, você e quem de fato te conhece sabe sobre as razões que te levam a ter determinadas atitudes – sejam estas certas ou erradas aos olhos alheios. Preocupe-se é com a sua consciência, e principalmente em ser hoje alguém melhor que ontem. O que passou não volta, e pra frente é que se anda! Quanto aos outros, simplesmente não se importe, pois você não precisa da opinião, sugestão ou julgamento de quem acha que te conhece. Se quiser mesmo ser feliz, lembre-se sempre disso.
Existem amigos. Existem aqueles que só te procuram quando precisam. E existem colegas ou pessoas próximas que simplesmente querem o seu bem. Saiba diferenciar o papel de cada um na sua vida. Assim você não vive por aí achando que todos são amigos. Não faz papel de palhaço se esforçando para ajudar quem só aparece quando tem problemas, muito menos deixa de considerar quem você não chama de amigo, mas sabe que às vezes age até com mais coerência do que quem diz ser.
Na época, eu não sabia que o amor funcionava assim. Que o amor muda tudo. Que não tem fronteiras, e que transforma tudo o que toca.
Faz-de-conta
Não respondo teus e-mails, e quando respondo sou ríspido, distante, mantenho-me alheio: faz-de-conta que eu te odeio.
Te encho de palavras carinhosas, não economizo elogios, me surpreendo de tanto afeto que consigo inventar, sou uma atriz, sou do ramo: faz-de-conta que te amo.
Estou sempre olhando pro relógio, sempre enaltecendo os planos que eu tinha e que os outros boicotaram, sempre reclamando que os outros fazem tudo errado: faz-de-conta que dou conta do recado.
Debocho de festas e de roupas glamurosas, não entendo como é que alguém consegue dormir tarde todas as noites, convidados permanentes para baladas na área vip do inferno: faz-de-conta que não quero.
Choro ao assistir o telejornal, lamento a dor dos outros e passo noites em claro tentando entender corrupções, descasos, tudo o que demonstra o quanto foi desperdiçado meu voto: faz-de-conto que me importo.
Jogo uma perna pro alto, a outra pro lado, faço cara de gostosa, os cabelos escorridos na rosto, me retorço, gemo, sussurro, grito e poso: faz-de-conta que eu gozo.
Digo que perdôo, ofereço cafezinho, lembro dos bons momentos, digo que os ruins ficaram no passado, que já não lembro de nada, pessoas maduras sabem que toda mágoa é peso morto: faz-de-conta que não sofro.
Cito Aristóteles e Platão, aplaudo ferros retorcidos em galerias de arte, leio poesia concreta, compro telas abstratas, fico fascinada com um arranjo techno para uma música clássica e assisto sem legenda o mais recente filme romeno: faz-de-conta que eu entendo.
Tenho todos os ingredientes para um sanduíche inesquecível, a porta da geladeira está lotada de imãs de tele-entrega, mantenho um bar razoavelmente abastecido, um pouco de sal e pimenta na despensa e o fogão tem oito anos mas parece zerinho: faz-de-conta que eu cozinho.
Bem-vindo à Disney, o mundo da fantasia, qual é o seu papel? Você pode ser um fantasma que atravessa paredes, ser anão ou ser gigante, um menino prodígio que decorou bem o texto, a criança ingênua que confiou na bruxa, uma sex symbol a espera do seu cowboy: faz-de-conta que não dói.
