Coleção pessoal de lindamaranovais

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Discretamente enviei sinal de socorro aos amigos. Ninguém ajudou. Me virei sozinho. Isso me endureceu um pouco mais.

Eu retribuo o sorriso. Eu correspondo ao abraço. Eu digo sim. Eu quero sim. Eu sinto sins.

Nós vamos nos ver, nós vamos conversar, sair juntos, provavelmente nos tocar — e de repente tudo pode realmente ser. Ou não.

Para seu próprio bem guarde este recado: alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo.

É esse seu bloqueio de aço encouraçando o silêncio, eu não consigo entender.

Aos caminhos, eu entrego o nosso encontro...

Não sinto raiva, não sinto nada. Sinto saudade, de vez em quando. Quando penso que podia ter sido diferente.

– Você não passa de um substantivo feminino — disse, e quase sem sentir acrescentou – ... mas eu te amo tanto, tanto.

Você é tão errado e cheio de estragos. E me peguei olhando pra tudo isso e amando tanto, tanto, tanto.

Não é porque o céu está nublado que as estrelas morreram.

Faz de conta que ela não estava chorando por dentro – pois agora mansamente, embora de olhos secos, o coração estava molhado; ela saíra agora da voracidade de viver.

Que os telefones toquem, que as cartas finalmente cheguem.

Amor? Não sei. É meio paranóico. Parece uma coisa para enlouquecer a gente devagar.

Mas a verdade é que ainda não quero me prender a nada, a nenhum lugar, a ninguém.

As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.

Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha.
Não sou pedaço, mas não me basto.

É preciso coragem para se arriscar num futuro incerto.

Amigos não "são para essas coisas", não. Isso é um clichê detestável, significando quase sempre que amigo é saco de pancadas.

Quando você perde alguém que você ama, e esse amor — essa pessoa — continua vivo (a), há então uma morte anormal.

Carinho, com letra maiúscula, é uma das coisas em falta no mercado.