Nos somos Culpados pelos nossos Sofrimentos
Não devemos olhar com tanto pesar para os nossos erros, mas sim com entusiasmo, certos de tentar não cometê-los novamente.
“Amor que se aprende no verbo ser e quando chega, completa!
Completa nossos objetivos para a vida.
Completa a agenda com apresentações e reuniões na escolinha, com consultas médicas e passeios.
Completa a estante com livros pedagógicos para fazermos o melhor a cada dia.
Completa a geladeira com tudo aquilo que a nossa mãe sempre quis que comêssemos.
Completa a cama com crianças, a sala de brinquedos, a casa de música, o carro de farelo e Pipoca.
Completa a alma com leveza, a vida de alegria, e a casa de amor.”
Carinho é quando os nossos olhares se encontram e o teu sorriso inocente com simplicidade beija o meu.
Existem situações na vida que parecem nos testar além de todos os nossos limites, no trabalho, na família ou mesmo nos relacionamentos.
Todos já passamos por alguma situação que nos fez sentir totalmente perdidos, descrentes em nós mesmos e sem saber se um dia encontraríamos uma solução.
Nesses momentos, em que passamos pelo caminho mais sombrio da vida, é que devemos exercitar a nossa fé.
Quando temos FÉ, independente das circunstâncias , conseguimos ver as situações nas nossas vidas com maior significado.
Nem todas as flores
vivem gloriosamente em flor.
Uma delas sobrevive
catando os nossos restos
juntando os nossos pedaços
do playground à lixeira
marGARIda-amarela
marGARIda-do-campo
marGARIda-sem-terra
marGARIda-rasteira
marGARIda-sem-teto
marGARIda-menor
pela terra mais garrida
de maio a maio arrastando
o seu carrinho de GARI.
Catando os nossos restos
juntando os nossos pedaços
vai e vem uma marGARIda
brotar no seu jardim
"[...]Está nas estrelas
Foi escrito nas cicatrizes dos nossos corações
Não estamos quebrados, apenas curvados
E podemos aprender a amar novamente..."
Para encontrar as respostas para nossos sonhos, é preciso navegar para o sul. E é possível se reencontrar lá, mas apenas se a gente se perder no caminho, se a gente se perder totalmente. Pelo amor. Pela saudade. Pelo medo. No sul, deve-se ouvir o mar para entender que o riso e o choro se parecem muito, e que a alma às vezes precisa chorar para ser feliz.
É compreensível que queiramos esconder nossos defeitos dos outros; muitas vezes isso é necessário por uma questão de sobrevivência. Agora, o que é inaceitável é que escondamos essas tranqueiras de nós mesmos; fazer isso é atentar contra a integridade da própria alma.
Julgar ainda é um dos mais dolorosos e rancorosos impulsos que possuímos, e nossos julgamentos nos impedem de construir uma tribo mais forte... ou de ter uma tribo em primeiro lugar. Nosso julgamento nos impossibilita de fazer amizades belas e sinceras. Nosso julgamento nos impede de nos conectarmos de maneira mais profunda e mais rica, porque estamos muito presas às nossas suposições superficiais. Precisamos parar de julgar.
Vou embora para o sertão,
lá lutamos contra a seca e não contra nossos irmãos;
no sertão tem seca, luta e muita tribulação,
mas, sequidão por sequidão, acho que não perco a razão,
porque aqui a seca é no coração.
No sertão enfrentamos fome, desprezo e dificuldade,
aqui encaramos a hipocrisia que é um grande enfermidade,
tem matado a muitos que são amigos pela metade,
e antes que este mal me aflija, já que não quero esta enfermidade,
Vou embora pro sertão enquanto me resta sanidade.
Aqui temos transportes,
água e comida, e vivemos com comodidade,
já o povo sertanejo, sempre contando com a sorte,
nunca nega guarida, a aquele que necessita,
supera suas dificuldades e com muita humildade,
sempre nos felicita.
É comum pelo sertão, os mais velhos nos saudar,
dizendo: Deus te abençoe! para nos encorajar,
Aqui as pessoas vivem sem se importar,
E, se o sucesso você alcança,
vão tentar de derrubar.
A labuta do sertanejo, para trazer para casa o pão,
a espera pela chuva para fazer a plantação,
a resistência na seca sem de sua terra se ausentar,
a fidelidade pela cultura e o amor pelo lugar,
me tocam profundamente ..... e aqui quero esboçar,
que desejo ardentemente par o sertão me mudar.
A normalidade preserva a limitação dos nossos movimentos. No sentido figurado, nos torna como autômatos, fantoches, dependentes e impensantes.
Peço à Deus todo Poderoso, que Ele faça transbordar nossos corações de esperança, que ajude a perdoar quem nos ofendeu, que dê força para tirar o melhor no dia de amanhã e que conceda a dádiva de limpar as mazelas kármicas e espirituais da nossa vida, amém!
O sentido que nos leva às conscientizações é o mesmo que nos esclarece sobre nossos limites, e isto é bem próximo de um equilíbrio onde a racionalidade, às vezes perde espaço, dando vez ao incomum permitindo aos erros uma constância assustadora. Alguns pensamentos, que pareciam sem importância começam a ganhar vida produzindo palavras e atitudes antes desencorajadas por um medo cauteloso, então os ímpetos também aparecem como se fossem o inevitável destemor que precisava de um momento exato para marcar o destino, porém com a possibilidade de ser a mais errada das escolhas. Contudo os significados vão deixando rastros por um caminho ainda não percorrido que sempre esteve ao alcance das razões, mas distante do querer, e assim as pretensões se apropriam da coerência transformando quaisquer contrariedades em estímulos em busca de desconhecidas experiências, sem nenhuma certeza de que era o melhor a ser feito. Seguirmos nossas convicções em nome de desafios duvidosos, com a intenção de amadurecer ou simplesmente viver experiências, pode ser perigoso e irreparável, pois existem outras formas de crescimento que não exigem sacrifícios por vaidades, pedem apenas paciência e bom senso, pois aprender pela dor nem sempre resulta de uma decisão equivocada muitas vezes é pura teimosia.
John Pablo de La Mancha
