Nos somos Culpados pelos nossos Sofrimentos
Somos exatamente o que criamos em nossos pensamentos e acreditamos ser como seres racionais, baseados na realidade, para a grande maioria o limite se impõe na – racionalidade lógica – e para alguns outros guiados apenas pelos – instintos –, tecem uma espécie de – ilusão da verdade –, onde as ideias e percepções tomam formas irrefutáveis, latentes e os fazem acreditar inquestionavelmente em suas fantasias. Essas pessoas diferentes e excepcionais, ainda pouco compreendidas pela ciência e medicina, são capazes de se conectar com as profundezas do submundo cerebral e viver a essência de todas as emoções do mundo sem segregá-las.
Quando perdemos controle sobre nossos sentimentos e não sabemos quem somos, nossa vida parece uma carroça sendo puxada por três cavalos, e cada qual para uma direção diferente.
Nos tornamos possíveis quando controlamos nossos pensamentos.
E somos manipulados quando deixamos as imaginações nos controlar...
Nós podemos mudar nossos dias, meses e anos, somos autores do livro de nossa vida e nacapa está escrito felicidade!
Como saber o quanto somos maus? É só ver na medida de nossos pecados e injustiças cometidas. E isto, não Recebemos de Deus de igual modo, pelo contrário, Deus retribui a sua misericórdia com justiça amor e repreensão, mesmo não sendo merecedores! Glória seja dada a Deus!
Nós somos escravos da percepção: nossos sentidos, a mão-de-obra; nossa realidade, o resultado da manufatura!
As vezes é interessante demostrarmos ser diferente do que somos para ninguém saber realmente nossos objetivos.
Somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos formados, nossas ideias sugeridas, em grande parte por homens dos quais nunca ouvimos falar.
O bode expiatório. O cisco no olho do próximo.
Às vezes, somos enganados pelos nossos maus sentimentos, mas pensamos que foram os outros que nos enganaram.
Talvez seja aquela antiga maneira de ter alguém para acusar em vez de olhar para dentro de si mesmo e encontrar a verdadeira causa dos próprios problemas, pois sempre é mais fácil acusar do que assumir a responsabilidade por determinadas situações.
Às vezes, levados pelo ciúme, pela inveja, pelo ódio, pelo desejo de vingança, por tantos outros sentimentos negativos que geram emoções negativas, sucumbimos à nossa própria realidade que reflete o nosso enfraquecimento anímico, espiritual e físico.
Lembro-me de um versículo bíblico que diz: “a inveja apodrece os ossos“ (Pv 14:30).
Às vezes, somos os culpados pelas nossas próprias circunstâncias; isso nada tem a ver com os outros, mas com nós mesmos. Por mais que os outros tenham alguma influência na nossa situação, na verdade, nós permitimos que eles exercessem alguma influência em nossa vida, para bem ou para mal; de qualquer forma, nós somos ou fomos os patrocinadores de suas obras, boas ou más. Por isso que não podemos condenar ninguém pelos nossos infortúnios tampouco dar a outrem os méritos das nossas conquistas. Porque, eles podem influenciar, mas a decisão de fazer ou não fazer é sempre nossa.
Façamos, portanto, uma reflexão séria diante de Deus, reconhecendo as nossas próprias falhas, assumindo os nossos próprios enganos, admitindo os nossos próprios erros.
Peçamos a Deus pela nossa libertação de sentimentos perniciosos que nos engambelam, lembrando sempre do ensinamento bíblico de que o coração é enganoso (Jr 17:9) e, por isso mesmo, precisamos aprender a pautar as nossas ações com base na nossa razão e não nas nossas emoções. Isso é o que significa amar a Deus de todo o entendimento (Lc 10:27), um amor racional e não emocional.
Oremos a Deus pela nossa capacidade de nos posicionarmos como pessoas capacitadas para empreendermos benefícios a nós mesmos independentemente das ações alheias. Há coisas que nós podemos fazer por nós mesmos sem precisarmos da intervenção alheia, sem darmos legalidade a terceiros para agirem em nosso lugar como intermediadores, pagando por investimentos no escuro, achando que é um bom negócio etc.
Que haja em nós um despertar divino que nos livre de nós mesmos em nossas debilidades ontológicas, do domínio emocional pelo engessamento racional; que possamos manifestar, sim, o domínio próprio em todas as circunstâncias. (Pv 16:32; Gl 5:23).
Desprezamos nossos sentimentos até mesmo quando eles ardem no peito. Somos covardes munidos de silenciadores. Aprendemos que é mais fácil anestesiar a dor da dúvida, pois ela aceita pequenas conquistas. Um brinquedo, uma viagem, um carro, uma promoção... Aprendemos a sentar e a fingir de morto para ganhar míseros biscoitinhos. Aceitamos a mediocridade nas relações porque tememos que a dor da entrega seja aguda. Seria incrível ter coragem para sair dessa entorpecida vida de extintor, séria mágico permitir que aquela pequena faísca durasse tempo suficiente para incendiar nossa alma. Aprendemos a querer demais e a nos doar cada vez menos. Não é difícil andar de mãos dadas, difícil é caminhar na mesma direção.
Se somos livres pra fazermos o que queremos, por que a liberdade é um dos nossos maiores monstros de se lidar? Acabamos com medo de fazer nossas próprias vontades pra suprir as vontades de outra pessoa, e a resposta é: como vamos viver algo que nunca vivemos? como você vai passar por aquela estrada, daquela cidade se você nunca saiu desse lado do mundo? Temos medo do que não conhecemos, do que nunca vivemos simplesmente por não termos coragem o suficiente de não conhecermos o novo e morremos assim.
Quando acessamos nossos valores internos, damos ao mundo o que somos, quanto mais o tempo passa mais doamos, mesmo que em um só olhar.
Nós somos a soma de todos os nossos pensamentos, sentimentos, e desejos. E quando Ele, são fundamentados na Palavra de Deus, nos tornamos um alicerce espiritual que transforma não somos a nós, mas tudo a nossa volta.
