Frases sobre o nordeste para enaltecer sua grandeza
O amor é o sertão com terras férteis, com presença dum aguaceiro refrescante que vitaliza… O cheiro duma floresta de pinheiros; o aroma do azeite de oliva, a farinha com café que comporta o atarantado.
Mulher linda de Fortaleza
jóia rara do Ceará
de uma Abençoada beleza
escolhida entre todas as coisas
como o lilás do céu em degradê
assim como o azul do mar
numa tarde
e a noite um luar
em que habita
toda poesia
da morena Deusa nordestina
seu olho ilumina é pura arte
na marina
um pescador termina mais um dia
agradecendo a Deus
e nossa santa ave Maria
São João é arte, São João faz parte
Cultura que nunca vai morrer
Que nunca vamos esquecer
Forró é bom pra danado
Por isso eu fico lisongeado
De fazer parte do nordeste
Onde só tem caba da peste
Mulher bonita nunca faltará
Nordeste é o melhor lugar
Onde eu nasci, me criei e quero ficar
É uma família irei formar
Época boa para curtir e brincar
São João, São Pedro e muito santo
Nem que eu queira, eu vou lembrar
E o forró não pode parar
Nordeste com muito milho assado
Comidas típicas, não pode faltar
Pé de moleque, cuscuz e mangunza
Cangica, amendoim e broa de fubá
Oh nordeste pra eu gostar
São João melhor época para visitar
Não faltará forró nem quadrilha pra dançar
Oh lugar bom de se morar.
Sou Filho do Ceará
Minha terra, meu Ceará,
Aqui nasci, aqui é meu lar,
Cinco letras de amor no coração,
Paixão que arde como o sol no sertão.
Fortaleza, terra de luz e calor,
Onde o povo luta com fé e valor,
Gente aguerrida, que não esmorece,
Que cai, se levanta e sempre vence.
Terra de cabra macho, de força e raiz,
Onde a esperança floresce e o sonho diz:
"Vai em frente, Ceará, com garra e coragem,
Teu povo é gigante, tua história é viagem!"
Minhas praias, meu mar, minha brisa, meu chão,
Beleza que enche de orgulho o meu coração,
Terra abençoada, de fé e devoção,
Onde a luta é constante, mas também há canção.
Mais amor, mais calor, mais vida a pulsar,
Sou filho do Ceará, e daqui não vou largar!
Com sangue, com raça, com alma guerreira,
Minha terra é poema, é força brasileira!
(Fortaleza, 24 de Junho de 2025)
Furtado, Brunno
Sou Filho do Ceará
Minha terra, meu Ceará,
Berço onde a vida me viu despertar,
Aqui nasci, aqui cresci,
É minha sina, meu chão, meu lar.
Fortaleza, terra de luz e de sol,
Onde o céu se pinta em azul sem fim,
O povo aguerrido, de fibra e suor,
Luta na raça, sorrindo, até o fim.
Terra de cabra macho, de coração valente,
De gente que cai, mas levanta de frente,
Que enfrenta a vida, sem nunca esmurecer,
Com fé no peito, buscando vencer.
Minha terra tem mais beleza, tem mais calor,
O abraço é forte, tem mais amor,
Tem praias douradas, tem mar a brilhar,
Tem o vento que canta, tem o céu a beijar.
Terra abençoada por Deus, de fé verdadeira,
De um povo guerreiro, alma brasileira,
Que vence no sangue, na luta, na raça,
Sou filho do Ceará, dessa terra que nunca passa.
E por mais que o mundo me faça andar,
É aqui que meu coração vai sempre morar,
Porque amo esse lugar, de sol e esperança,
Meu Ceará... minha eterna lembrança.
(Fortaleza, 24 de junho de 2025)
Furtado, Brunno
Mulheres de Pano e Terra
Vieram de longe, cruzaram o mar,
trouxeram a cruz, o aço e a fome,
tomaram o chão, queimaram os nomes,
fizeram o sangue da terra jorrar.
Os povos caíram, as terras sangraram,
ergueram engenhos, correntes, senzalas,
o açúcar crescia, o latifúndio mandava,
e o povo do Nordeste aprendia a lutar.
Mas quando o homem partiu sem aviso,
quem ficou foi o ventre, a enxada e a dor.
Foram as mães que costuraram a vida,
fiando o tempo com linha e suor.
Lavadeiras de rio, rendeiras da sorte,
mãos que tecem, que lavram, que oram.
E enquanto o homem some na cidade,
elas seguram o sertão nos ombros.
O Nordeste é feito de suas pegadas,
de suas vozes, de suas lutas.
Se o passado arrancou-lhes a terra,
foram elas que ficaram — e criaram a vida.
É isso aí!
Eu sou brega
Eu sou um espetáculo
E faço dos meus sentimentos exagerados
O meu próprio palco
Eu sou amor e como diria Sidney Magal:
"O amor tem de ser brega
Deus me livre de um amor chique, discreto
Deus me livre de sentir morno e suave
Deus me livre de falar baixo, sorrir baixo
Sonhar baixo, de volume baixo"
O dicionário diz que brega, adjetivo
Denota falta de gosto
Eu digo que não
Eu gosto muito e profundamente
Tão profundo que grito aos quatro cantos
Os meus amores nem sempre reais
É por isso que é tão divertido ser brega como eu, entendeu?
Tudo é muito, tudo é grande, tudo me transforma
Tudo me revira e vira choro, vira música, vira grito
Vira motivo, vira poesia, vira esperança
Se se entregar de corpo e alma assim é ser brega
Muito prazer, me chame de Marília Mendonça
O sertão não forja homens comuns. Ele esculpe sobreviventes entre a poeira, a fome e o açoite do sol.
Cada grupo indígena brasileiro, tem mesmo que remanescente sua própria região, agricultura, alimentação, cultura, linguagem, mitologia e espiritualidade. Contudo todo o processo civilizatório até hoje ora governo e religioso, destruiu as suas verdadeiras identidades. Sendo assim, hoje cabe ao governo federal resgatar antigas praticas ancestrais, profissionalizar os mais novos cidadãos indígenas para que o jovens possam retornar aos seus locais de origens, mais preparados e resgatando suas verdadeiras e originais identidades.
Em Madri, falo espanhol
Em Paris, é o francês
Em Berlim, o alemão
Em Lisboa, português
No Brasil, vai depender
Se é Nordeste, vou dizer
A língua nordestinês
Pra modi cê entender
O conceito de "xodó"
Não precisa pesquisar
Estudar até dar dó
É estar enamorado
É chamego arretado
É paixão que dá um nó
Faça sempre sua parte
Seja bom e não espere
E com a melhor essência
O seu coração tempere
Pois um dia irás colher
Tudo o que merecer
Não se vingue quem te fere.
Senhô, seu doutô,
Venho aqui te perguntá
Pro que é que existe fome
E um país tão desiguá?
Dizem que o Brasil
Tá endividado,
Quebrado, sentenciado,
Que todo ano gasta uma fortuna
Pra pagá juros de bacana
Dessa dívida de barco furado.
Agora te pergunto:
Que dívida é essa
Que a gente nunca termina de pagá?
Quem foi que comprô fiado
E nunca mais voltô pra acertá?
Um caloteiro miserável desse tinha mesmo é que se lascá...
Oxe, como pode um país rico igual o nosso,
Que só arrecada trilhão,
Com tanta gente passando fome,
Chega a sê humilhação.
Vamo acabá com essa paiaçada
E fazê uma renda de distribuição.
Se tá devendo, meu compadre, tem que pagá,
Agora num vem com essa desculpa esfarrapada
De que o país num tem recurso
Prum pobre comprá um pão.
Ofertá escola, lazer, saúde de qualidade
É obrigação...
Inclusive tá até na Constituição.
Mas acho que isso é demagogia,
Coisas que colocam lá
Pro pobre achá que tem direito
E exercê a tal cidadania.
Que diabo de cidadania é essa, homi,
Que só serve pro pobre no dia de votá?
Depois que passa a eleição, pronto, acabô a consideração...
E o povo fica esquecido, sem voz, nem solução.
Que miséria de direito é esse
Que não consigo usufruí,
Que só serve pra mantê a mamata
E sustentá vagabundo por aí.
Dizem que a cultura é cara, difícil de bancá,
Mas só favorece quem já tá na estrada, fazendo sucesso e botando pra quebrá.
Eu, por exemplo, sô artista independente, um simples poeta que luta pra existí,
E quando peço apoio, dizem que não dá pra investí:
"Orçamento tá apertado, a crise foi de arrasá,
Quem sabe no ano que vem a gente possa te ajudá."
Ora, dotô, e essa tal Lei Rouanet,
Que devia me apoiá, senhô, mesmo sabe que artista amadô neste país
Fica sem nada, sem apoio, sem chão,
Enquanto os grandes lá da mídia só sabem é faturá e influenciá a população.
Outra coisa:
Dizem que falta dinheiro, que a previdência está quebrada,
Ai eu te pergunto: e o véio que trabalhô a vida toda não merece tê uma vida descansada?
Dinheiro existe sim, seu doutô, mas nunca chega por aqui,
Só circula entre poucos, onde o povo num pode ir.
E não venha me dizê que tô errado,
Porque o recurso some nas mãos dos poderosos, enquanto o povo fica aí apertado.
Distribuição de renda é urgente, essa seria a solução,
Mas quem paga o pato somo nós, sem nem mesmo tê condição.
E assim seguimo lutando, com arte e cidadania,
Sonhando com um Brasil justo, sem fome e hipocrisia.
Pra finalizá, vô aproveitá e te perguntá:
Até quando essa injustiça vai durá?
Se o senhô tem o podê, é só querê e mudá,
Porque quem manda pode sim fazê o povo melhorá.
E esses são os meus versos em forma de protesto pro o senhô matutá.
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