No Silencio da Noite Sinto sua falta
Não tem jeito
A noite
Me fascina
Ela ameniza
Minhas dores
Invisíveis
A olho nú
A minha amiga
lua
Envia sua luz
Me transpassa
E tenta cicatrizar
As minhas feridas
Nesse momento de conexão
Sou feliz
As estrelas enviam sinais
Em códigos
Que tento decifrar
As vezes
Um
Como vai você
Ou
Creia tudo vai dar certo
E assim entre um raio de lua
E um piscar das estrelas
Vou me curando
Noturnamente
Nesse ritmo
Medito
E tenho a paz
Paz que só
Encontro
Na lua e nas estrelas
E noite de lua cheia
Meus medos me amedontra
A lua desce até mim
Vou ao seu encontro
Caminho mar adentro
Nas águas escuras
Que brilham somente com sua luz
Tenho medo mas vou
Me liberto das minhas vestes
Num ritual sagrado
Essa energia é necessária
Para a loba que existe
Dentro de mim
Esse ritual me mantém aqui na terra
Tenho que superar meus medos
Para prosseguir
Sofro mas compreendo
Meu destino
Cada um tem sua sina
Posso até não aceitar
Mas em noite de lua cheia ou nova
Tenho que deixar de ser minguante
Preciso de apenas um toque
Para ser crescente
REFÉNS
Até que eu entenda a noite
os morcegos ainda se debatem nos últimos raios da tarde
os tons de um cinza moribundo embaçam silhuetas
e nos velórios ainda se constatam
que os olhos dos mortos estão abertos...
os sonetos procuram suas rimas,
sonolento se declinam os poetas
sobre o silencio obsoletos das palavras;
lacônica a eternidade sintetiza um sorriso, um olhar, um aceno;
obscenos desejos que se enlaçam
até que eu entenda a noite
o vampiro crava as presas na jugular da donzela;
os sinos da catedral anunciam um apocalipse,
o inverno se derrama catastrófico sobre a periferia;
até que se entenda a noite
sob a imensa ilusão do que é imensamente ínfimo
no íntimo qualquer paixão derrama estrelas num olhar
até que se entenda a noite
como um véu que nos conduz ao abismo
e seus mistérios que nos mantém reféns da dor e do prazer
Pobre daquele
Que pode ver a luz do sol,
Mas só enxerga a escuridão da noite.
Pobre daquele
Que pode ouvir a sinfonia do vento,
Mas só escuta a agitação das vozes.
Pobre daquele
Que pode absorver a fragrância das flores,
Mas só fareja a fetidez do esgoto.
Pobre daquele
Que pode apreciar a doçura do mel,
Mas só vivencia o amargo do fel.
Pobre daquele
Que pode sentir a maciez da pele,
Mas só percebe a aspereza das pedras.
Pobre daquele
Que pode viver as agruras da existência,
Mas prefere a languidez da morte,
Morte essa que já se deu em vida.
L.M.
Estou a sonhar
Entre balões
Nuvens e a lua
É noite
Sonho com meu amor
Levito em sintonia
Com seu pensamento
Amor que mistura
Paixão e desejo
Como soltar pipa
O céu por testemunha
Uma paz
Mas o corpo quente
Arde de desejos
Seus beijos me aquecem
Me derretendo
Sonho dormir de conchinha
Que aconchego
Que segurança
Fazer planos juntos
Os mais impossíveis
Na mesma rede
No mesmo balão
Rumo ao desconhecido
Onde no sonho
Toco seu corpo
Sonho com seu cheiro
Os balões explodem
Estouram
Num simples sonhar
De corpos
Encontrei um amigo na escuridão da minha noite, não o conheci pela voz e nem pela fisionomia e sim pelo abraço.
"Aquilo que se carrega no pensamento a noite ao adormecer, é o que te acompanhará na manhã seguinte ao despertar"
Me lembro do céu estrelado, uma noite linda de um dia qualquer de um mês qualquer que ficou no passado. Dias que não voltam mais, nem sei se ocorreram pois apenas estão na minha memória e um dia minha memória se esvairá, ou seja, esses dias não mais existirão ou nem existiram.
Sambando na chuva da noite (versão 3)
Quero estar com você,
enquanto os trovões iluminam o céu,
numa noite de espetáculo de pirotecnia natural,
parecemos dois patos perdidos,
ornamentados pulando entre as poças,
vamos nos jogar na chuva,
molhar nossas cabeças,
esquecer nossas diferenças,
nossas manias,
nossas competições do dia-a-dia,
quero estar com você,
juntando nossas penas cheias de cores e ideais,
nossos dissabores do cotidiano,
nossas desavenças aqui morrem afogadas,
vamos nos jogar na chuva,
e molhar nossa consciência,
batizar nossas idéias,
esquecer nossas bobeiras,
e acender a magia do carnaval,
somos apenas dois palhaços notívagos de luar,
desligados dos barulhos do mundo,
vivendo nosso inquietante samba de romance,
até o sol raiar.
Melancolia
Aquele dia.
Aquela noite.
Arrepia.
Chibatada.
Açoite.
Meu pranto.
Minha dor.
Meu mundo.
Sem ar.
Sem cor.
Depressão.
Olhar contrito.
Sorriso oprimido.
Aliás !!!
Que brio.
Que sorriso.
Que nada.
Alegria atropelada.
Felicidade jamais.
Tristeza infinita.
Assim é.
Foi aquela vida.
Esquizofrênica.
Delirante.
Louca.
Bipolar.
Sei lá.
Talvez seja a sanidade do mundo.
Onde o poder confunde.
O orgulho e ambição.
Ganância e corrupção.
O sentimento.
O lamento do cidadão.
Não importa.
Deixa que o destino fecha a porta.
Choro.
Grito.
Morte.
São vidas.
Regadas a própria sorte.
E tal como dizia.
O que seria.
A opressão da vida.
Melancolia.
Giovane Silva Santos
Já pedi á Deus que levante uma noite enluarada, onde as estrelas enomoradas piscam para o céu, embebidas numa esfera
cintilante.
CÉU NOTURNO
Vem a noite no céu do meu roçado,
Posso ver as estrelas bem ao lado.
Não há postes, fumaça, impureza,
Só céu limpo, ar puro, natureza.
Parece até um quadro bem pintado.
E a Lua? Lado tão iluminado!
Vejo do telescópio, com clareza,
Via Láctea, céu limpo e beleza!
Constelação, cometa, meteoro…
Astrônomo? Sou mero amador.
Mas no cosmos, eu nada ignoro!
Céu noturno, imenso esplendor!
Tens noção do quanto te adoro?
Mais que os sóis e todo o seu ardor.
Poetizando...
A chuva chora,
O vento assobia
À noite e à hora
Que um luar sorria
Ao poeta que namora
Uma fingida poesia.
Porém,
Se o negro acontece
E a claridade não vem,
A tinta implode, esmorece
E o poeta também!
Ou então,
Ele não acompanha
O que o pensar debita,
E o poeta estranha
Tão generosa escrita!
Ó poeta,
Bebe, fuma e come
Desamores e dilemas,
Cafeína, cigarros e poemas,
Senão morres à fome!
O fado mais bem feito
Cai a noite, nasce a lua,
Finda o dia e nascemos nós!
Sopra o vento que apazigua
A minha alma e a tua
Enquanto estamos a sós!
Sob o luar mais perfeito,
Cantamos a uma só voz
O fado mais bem feito
Deste amor insuspeito,
Não querendo ficar sós!
Vai-se a lua, o galo canta,
Nasce o dia e ficamos sós!
Solidão que se agiganta
Até vir a lua santa
E de novo sermos ‘nós’!
Meu bem
Estou com minha porta aberta
É só entrar que a gente se acerta
Essa noite tem jantar
À luz de velas
A noite guarda encontros, arrepios e grandes histórias.
A noite deixa brilhar a conexão das almas.
A noite é um abrigo para dois corpos nús.
A noite é o mistério com desejos que ninguém ousa dizer.
ANSEIO
O arrepio. O piscar de olhos. A sensação de tristeza e solidão.
Quando a noite chega os pensamentos vem junto com ela. Não devia ter essa tempestade dentro de mim. Olho para as paredes, tão simples, tão objetivas, e imagino com é estar assim tão imóvel, tão fria. Me recordo então com um piscar de olhos e uma lágrima caída, de que por um bom tempo já venho sendo tão igual.
O futuro já se torna um luxo, agora não consigo nem me concentrar no presente, sentir, as vezes é alegria de não desistir e as vezes tristeza de querer partir, todos os dias sentimentos diferentes, mas a noite, essa sim é cruel.
Me deito e sinto perder o controle, o silêncio se torna vazio, e sinto cada vez mais as batidas do meu coração, aquele que agora despara, sinto não respirar, sinto o corpo tremer, sinto tanto que deixo de sentir e por um instante me torno um pouco menos racional, e são nesses momentos que a dor passa sem passar, a pele arde, o corpo dói e os olhos choram.
A noite se foi, o sol raiou
Nossas forças ele renovou
O dia apenas começou e com ele a esperança ressurgiu.
Teremos uma vida nas próximas horas, muitas coisas podem acontecer, por isso faça valer.
Faça valer a pena, valer ter vivido, valer por ter sofrido, mas no final ter sorrido.
Nada é perfeito, nada é fácil, nada é impossível.
Tudo o que precisamos é viver o que deve ser vivido.
Murmurar não nos ajudará, postergar e não se entregar só irá nos atrasar.
Mete a mão vai pra cima, cria o clima, se é difícil é por que vale a pena.
Pena mesmo é perder tempo, oportunidade, perder a coragem.
Se for fácil faça se for difícil, ora e arregaça, chora mas faça.
Com o tempo vem o hábito, vem a recompensa, agora pensa, se a recompensa for o arrependimento de não ter tido a coragem de fazer deste dia, o dia, triste muito triste.
Imagina um sentimento bom, imagina algo para sua vida, imagina você, um sentimento bom e a alegria por ter lutado, conquistado.
Quem luta nunca perde, quando não ganha, evolui.
Quando evolui ganha algo que nem sempre quem vence fácil adquiri, experiência, vivência, bagagem.
Mas não a bagagem que se carrega com as mãos e que cabe em uma valise.
A bagagem que se leva para além do horizonte, para um lugar onde malas não entram, só o que entra é o espectro de tudo o que foi, viveu, aprendeu, evoluiu.
Hoje pode ser só mais um dia, mas também pode ser "o dia".
Tudo é questão de escolha.
E então chega a noite, você deita na cama, dá um grande suspiro e começa pensar nas palavras não ditas, nas ações que mudaria, as atitudes que teria e por fim nota que foi mais um dia, só mais um dia.
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