Ninho
"Sol; Nuvens Brancas; O Vento gostoso; A brisa do dia; A arvore verde; Ninho de passarinhos, coberto por ovos, prestes a quebrar; A chuva que nos abala; Trovões cruéis; A calçada molhada; Trasportes; O sinal vermelho; Chegando da escola; Almoço; Hora de correr; E hora do sol se por; Banho da noite; Olha as estrelas; A lua cheia; Uma historinha; Boa noite. Até outro dia."
Aquele pássaro
favorito da primavera, o tordo,
faz seu ninho em vários locais.
Usa ramos ou forquilhas em árvores;
arbustos, trepadeiras, arcos de roseiras,
postes de cercas, muros de pedra, escaninhos de prédios,
pontes, barcos e vagões,
e viveiros de aves feitos por
algum humano bondoso.
A altura destes lugares,
segundo se observa,
varia de alguns metros
a uns vinte e um metros do solo
Esse tordo sou eu
Guindaste das emoções
(Victor Bhering Drummond)
Meu ninho repousa em
Direção ao Infinito
Apoia-se no vazio mais
Preenchido pelo nosso
Amor
Precisa de quase nada
Para elevar-se aos Céus
Ao mesmo tempo que
Inspira-se no guindaste
De nossas emoções que
Nos põe com os pés na
Terra e corações nas
Nuvens
O OUTRO LADO DA MESA DA DOLOROSA SÍNDROME DO NINHO VAZIO
Mães,
Escrevo isso como filha que se doeu lendo textos sobre como vocês se sentiram quando nós, filhas, saímos de casa.
A dor de vocês foi chamada pela psicologia de Síndrome do Ninho Vazio, mas a nossa ainda não ganhou nome.
Seria um outro ninho vazio? Não sei, mas venho falar sobre os medos, as angústias e as delícias de sair do ninho pro mundo, lugar para o qual vocês nos criaram.
Nosso primeiro ninho, o ventre materno, tinha tempo de estadia. Perto dos 9 meses, às vezes antes, nós sairíamos daquele lugar onde nada podia nos tocar. Nós, filhas, não lembramos da experiência de querer sair de lá.
Imagino que, em um certo ponto, começamos a nos sentir apertadas e desconfortáveis. Talvez algum questionamento do tipo “Mas o que tá acontecendo? Era tão gostosinho aqui antes!” tenha aparecido nas nossas cabeças. Quem sabe até uma mágoa “Por que ela não me dá mais espaço?”, assim ficaríamos mais um tempo por ali. Vocês, mães, por outro lado, não viam a hora de ver a nossa cara.
Nosso segundo ninho, o lar ao lado de vocês, nunca teve limite de permanência. Vocês não nos empurrariam para fora jamais. Foi ali que aprendemos tudo: comer, falar, andar, agarrar mãos e objetivos, dar risada, ir ao banheiro, ler, escrever… tudo. Passamos por fases fáceis e divertidas, difíceis e intermináveis.
Nós crescemos, vocês também. Assistimos suas crises existenciais, os conflitos com a idade, o amadurecimento como mãe e a beleza de ser o que se é todos os dias.
Vocês assistiram transformações, pernas crescendo demais, brinquedos aparecendo e depois sumindo da sala.
Começamos a sair por aí nos nossos voos curtos. Deixamos vocês sem dormir direito diversas vezes enquanto bebíamos em algum canto da cidade. Discutimos o motivo dos “nãos” para viagens para praia no carro do amigo do amigo da prima.
Ficamos as duas desconfortáveis com as conversas que mães e filhas têm que ter. Mentimos para vocês e vocês mentiram para nós. Choramos num quarto, vocês no outro.
Perto dos 20 anos, às vezes antes, às vezes depois, o ninho começou a ficar apertado de novo. Nossas vontades e sonhos não cabiam mais ali.
Era óbvio que sairíamos um dia: para morarmos sozinhas, para um intercâmbio, para morar com uma amiga ou um amigo, com uma companheira ou um companheiro. A hora ia chegar, mas nenhuma de nós sabia quando. Por fim, saímos, e o ninho ficou vazio.
As primeiras noites chegando em casa sem ter quem nos esperasse foram estranhas tanto quanto para vocês. O beijo na testa antes de dormir fez falta. O cheiro do café quando saíamos do quarto prontas para fazer o que tínhamos que fazer, o lembrete para levar a blusa e o guarda-chuva.
Mãe, eu continuo levando a blusa e o guarda-chuva.
O cheiro do meu café fica cada vez mais parecido com o cheiro do seu. A primeira vez lavando o meu banheiro foi engraçada: organizei os produtos de limpeza, prendi o cabelo e vesti a roupa “de fazer faxina” como você sempre fez. Liguei o rádio e lembrei do som dos dias de faxina, as suas músicas preferidas.
O arroz grudou, a roupa ficou mais ou menos limpa, coisas estragaram na geladeira, eu cheguei em casa tarde demais, dormi pouco, fiquei doente, te liguei perguntando como cozinhar alguma coisa e para saber como lavava a roupa direito.
Coloquei uma foto sua perto da cama. Fiz planos durante a semana para que o final de semana ao seu lado fosse aproveitado da melhor maneira possível. Aprendi a me cuidar sozinha, a comer melhor, a deixar a roupa limpa, a organizar meus horários e a casa.
O amor, a essência da nossa relação, permanece igual. Mudaram os hábitos, a vida, o caminhar das coisas.
Mãe, eu descobri que o ninho nunca foi um espaço físico, foi sempre o seu coração – e de mim ele nunca ficará vazio.
Meu bom dia vai...pra você que, cheia de esperança espera o ser amado de volta ao seu ninho de amor.
Tenha Fé minhã irmã, tenha Fé meu irmão,
Deus nunca está pobre de misericórdia, se for
pro seu bem, ele há de voltar, cheio de saudades e amor para lhe dar...
Mantenha sua serenidade!
Perdoa-me amor
Por esquecer de dizer-te que
Sou ave sem ninho
Sou voou sem destino
Sou sonho sem brinquedo
Sou canteiro sem arejo
Sou intempérie sem medo
Sou eco sem voz
Sou vento atroz
Sou confusão e segredo.
Sou teatro sem enredo.
Sou poeta em desalinho.
Talvez um dia ,quem sabe , voltarei de mar
a desaguar-me em tuas margens azuis
e delirantes
ou quem sabe de bem te vi a refugiar-me em
teu cheiro de manhãs in luzir
E me prostrarei na imensidão do teu altar
Sem sombras, sem nuvens ,sem dúvidas ,sem talvez amar.
Aqui eu tenho meu cantinho, vivo que nem passarinho livre pra poder voar/ Aqui eu construí meu ninho nunca me encontro sozinho, com você posso contar/ Esse é meu paraíso é tem tudo que eu preciso, peço a Deus abençoar/ Pra minha felicidade, essa é minha cidade, aqui é o meu lugar.
Versos passam pela minha cabeça igual a filhotes de pássaros que acabaram de sair do ninho
Passam voando rapidamente quase invisíveis, mas quando eu penso no seu sorriso esses versos passam com a calma da brisa do mar.
Mas logo depois esse mar se agita trazendo toda tristeza que seu sorriso lhe traz
Lar
Conhecido também como ninho
Aconchegante como colo de mãe
Depois de um dia de labuta
O lar é o destino da multidão
O descanso aguarda o guerreiro
Cada um vai a sua direção
Quando no travesseiro a cabeça reclina
Vem o momento de pura reflexão
Na cercania da posteridade
Cresce sempre em importância
Vê nos olhos da sua cara metade
O orgulho da família reunida
Um lar quando bem construído
Onde o amor é para sempre valorizado
A soma é total dos laços e não só de sangue
Num amor cultivado e declarado
Sofrem e deleitam por igual
Tudo o que vem partem e repartem
Acrescentam ao amor a solidariedade
Unidos num lar bem aconchegante
Família se compara ao céu em sua variante
Ligada pelo sangue ou pelo coração
Assim como chove e faz sol escaldante
O lar é o recanto sagrado do cidadão
ESPERA TUA
Eu te espero em todo silêncio que meu peito flutua
Em todo cortejo de ave num ninho de alento
Em todo suspiro de desejo que minh'alma perpetua
Em todo canto de mar calmo do meu pensamento .
Eu te espero no vento ,inteiro e com doçura
Em todas as luas que contigo não dancei e não vivi
Em todo segundo e em todo cais da nossa lonjura
Em todos os dias que in romaria dediquei a ti .
Oh, meu anjo ... Tu és asa no meu sonho
A paz debruçada na janela da minh'aurora
O voo das borboletas num céu risonho
O amor sereno que meu peito tanto esmera
Sem teu amor sou passarinho acabrunhado e sozinho
Emaranhado no infinito vazio da tua espera .
Em todo lugar sempre haverá um cantinho para construir nosso ninho, - e realizar nossos sonhos.
AJCMusskoff.
EU-NINHO
Como um ninho de passarinho eu me alojei em tua vida, construindo pela delicadeza dos gestos e palavras. Quantos ovos me habitarão? Um emaranhado de fios de textura gravetosa, um nicho de encantamento para os olhos. Em todas as minhas gestações de eras, meu eu- ninho que te abraça, e te permite voar. Por saber, que a liberdade do nosso amor o sustenta.
Tanto sentimento me liga a você
O laço do teu abraço unindo nós
Fiz ninho no teu peito por querer
Meu perpétuo amor desamarrado
Como dois passarinhos libertados...
Quem Foi Herói
Estavam a caminho de um ninho
Que nem mesmo em um sonho caberia
Pra tocar naquilo que seria
Resplandescente tez do que é pleno
Miravam um lugar novinho
Onde jamais chegariam
Outros que não fossem eles
Outros lá não entrariam
Mas um olhou pra trás
Evocou o que não cala mais
Cegou os olhos de quem foi herói
Desancorou a âncora da paz
Cessou
Seguiam para além daqui
Pra onde poucos sabem ir
Levavam em cada coração
O que se diz em oração
O que se quer da vida, enfim
A cura pro que é ruim
A glória de doar de si
O que se diz em confissão
De amor.
Amigo por favor
Sinto-me sozinho
fora do ninho
não quero surtar
estou prestes a me sufocar
Um desejo
assim que vejo
amar sem querer
isso não é prazer
Só não quero
e espero
perder o controle
assustar alguém
viver sem ninguém
Só não quero
e espero
ficar prejudicado
isso da medo
a você não desejo
Mas irei levantar
e alto gritar
para o mundo ouvir
nunca vou desistir.
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