Nem tudo e Facil de Cecilia Meireles

Em breve tudo pode ser como antes, em breve , esse peso pode ser mais leve.

⁠Quando tudo desaba , reconstruir pode ser um convite para um novo aprendizado.

⁠A vida pode te ensinar com a dor do outro ou com tua própria dor, tudo depende da perspicácia do aprendiz.

⁠O amor virou adereços, até alegorias,e tudo isso me deixa indisposto, desconfiado de tanto exposto.

⁠ Pessoas vazias fazem questão de expor tudo que tem por fora.

⁠Sou inquieto, observador, sou vendaval em tardes azuis, deixo fora de lugar tudo que me incomoda.

⁠Se você é uma soma de tudo que quis ser,por um lado fico feliz pelo objetivo alcançado,por outro sinto em te dizer, existem somas nada positivas.

Ser simples não é apenas um estado de ser, é ter simplicidade em tudo que faz.

Três palavras inofensivas pronunciadas no meio do nada, mostrando tudo.

Quando um olhar nos revira pelo avesso, tudo saí do lugar, o coração voa, e a cabeça não conduz mais o corpo.

O amor é uma flor de fogo que queima, mas fazemos de tudo para não largar nem ficar longe.

Existe nos corações lugares que inda não foram habitados, tudo depende da importância do hóspede.

Tudo se encaixa na caixa, quando existe mudança para viver o futuro e deixamos o passado para trás.

Na boca da noite tudo que brilha é lindo,quase tudo é bem vindo.

⁠Não leve tudo tão a sério.
Sorrir durante o trajeto,tudo fica...
Mais leve.
Atenciosamente,
Vida.

⁠Pessoas observadoras sabem ler e interpretar os detalhes.
E através deles,
Tudo se decide.

⁠Ser platéia de camarotes é para os indecisos,
Eles preferem verem tudo acontecer.

⁠Aproveita,
Sem aviso,
Tudo vira saudade.

⁠"Somos o que atraímos"

Tudo que nos cerca —
gente, gesto, energia —
não vem por acaso.
É reflexo, é espelho.
É a vida devolvendo aquilo que a gente nem percebe
que carrega por dentro.

Às vezes chamamos de amor,
mas era engano.
Às vezes chamamos de amizade,
mas era carência.
Às vezes chamamos de sorte,
mas era lição.

A gente atrai o que está em nós.
Permite, aceita, acomoda...
Por ingenuidade,
por burrice,
ou por aquela dor antiga que insiste em não ir embora.
Tem coisa que fica
porque a gente não sabe soltar.

Nosso maior inimigo?
Não é o outro.
É o “eu” que a gente esconde —
cheio de frustrações, de medos,
de preconceitos disfarçados de opinião.
Mas, acima de tudo,
cheio de complexos.
E são eles que nos travam.
Não deixam o espírito crescer.

Estamos aqui pra isso:
pra evoluir.
Pra entender que espiritualidade não é rezar bonito,
é se reconhecer pequeno e, ainda assim, caminhar.
É soltar o que dói,
é parar de se enganar,
é assumir quem se é —
sem medo de mudar.

Porque no fim,
a única missão do espírito
é se libertar de si mesmo.
E quando isso acontece,
a vida muda de cor,
de tom,
de direção.

A dor dá lugar à paz.
O peso vira leveza.
E o que antes te prendia...
já não te segura mais.

— Nereu Alves

Volto logo,
Tempo desse fogo deixar tudo em cinzas,
E eu renascer.⁠