Necessidade
Há momentos em que a solidão não é escolha, mas necessidade.
Caminhamos sozinhos porque nem sempre sabemos o destino, e é no silêncio da incerteza que começamos a ouvir a voz que realmente nos guia.
Por que colocar pra fora é uma necessidade? Por que virar poema, desenho, música, por que externar arte? Por amor? Para ser amado? Por amor. Para ser amado!
Quando alguém que você ama está hospitalizada, sentimos necessidade de se tratar também, pois adoecemos espiritualmente, o físico pode estar bem,mas a mente sente.
Quando alguém que você ama está hospitalizada sentimos necessidade de se tratar também, pois adoecemos espiritualmente.
Os ditadores ensinam por contraste, exibem o custo da concentração de poder e a necessidade de limites que os travem. São homens secos; os que lhes dão voz, também. A resposta é memória, instituições firmes e cidadania que não terceiriza a consciência.
© 08 set.2004 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Quem é do bem não tem necessidade de ficar provando isso, já quem é do mal fica a todo instante fazendo demonstrações de bondade!!!
- Uma das coisas mais lindas do mundo é a necessidade de sabermos que somos verdadeiros em tudo, sejam palavras, gestos ou até mesmo em um olhar discreto. Pois a melhor reação é aquela que é devolvida do mesmo jeito.
Às vezes eu fujo de mim. Me escondo.
Às vezes parece necessidade. Sair daqui e ir pra lá.
Vir de lá pra cá.
Não quero ir pra lugar algum, e nem quero ficar.
Que maluquice.
A necessidade de atenção é uma prisão invisível. Ela se veste de carinho, mas carrega correntes. É o abraço que aperta demais, o olhar que exige retorno, a presença que não aceita ausência.
Quem vive dela respira como quem pede ar emprestado, mas nunca aprende a respirar sozinho. É um fogo que consome o outro, um pedido constante que se transforma em cobrança, um amor que deixa de ser encontro para se tornar sufoco.
A atenção, quando exigida, perde sua beleza. Deixa de ser gesto espontâneo, se torna obrigação. E nada é mais pesado do que amar por dever, do que olhar por imposição, do que estar por medo de abandono.
A verdadeira liberdade nasce no silêncio, na confiança de que existimos mesmo sem testemunhas. O olhar do outro é presente, não necessidade. O afeto é ponte, não corrente. E só quando aprendemos a nos bastar, a atenção deixa de ser sufocadora e se transforma em encontro, leve, vivo, inteiro.
Há relações que se constroem em torno da necessidade constante de validação, como se o amor precisasse ser confirmado a cada instante, em cada gesto, em cada palavra. O coração inseguro pede provas sem cessar, não por falta de afeto recebido, mas por não saber confiar no que já foi dado. E assim, o vínculo se torna frágil, porque nenhum sentimento resiste ao peso da cobrança incessante. O outro, sufocado, carrega uma responsabilidade que não lhe pertence: sustentar a insegurança alheia, preencher vazios que não são seus, ser presença mesmo quando precisa de ausência. Surge então o vitimismo, essa máscara que transforma carência em acusação, que coloca a culpa no outro por amar e não saber amar. O amor vira palco de exigências, e cada ausência é interpretada como abandono, cada silêncio como desamor. Mas amar não é vigiar, não é exigir, não é transformar o outro em espelho da própria falta. Amar é liberdade, é maturidade para suportar o silêncio, é confiança que se sustenta mesmo na distância. Quem não sabe amar acaba confundindo entrega com posse, e presença com obrigação. E nesse labirinto de insegurança, o sentimento estranho cresce, até se tornar insuportável. Só quando se entende que o amor não pode ser prisão, que o outro não é responsável por validar a cada segundo o que já existe, é que nasce a possibilidade de um encontro verdadeiro. Amar é caminhar lado a lado, sem correntes, sem culpas, sem cobranças. É deixar que a chama aqueça sem consumir, que a presença seja escolha e não sentença, que o vínculo seja poesia e não peso. Porque amar de verdade é saber que o outro é livre, e ainda assim escolher ficar.
Tatianne Ernesto S. Passaes
O HOMEM, tem NECESSIDADE da MULHER, assim como, A ESPADA, tem NECESSIDADE de sua Bainha...!!! Rolemberg.
A necessidade de amor e de respeito no relacionamento conjugal tem tudo a ver com o tipo de casamento que temos. Numa família quando não há respeito vemos a brecha para o desequilíbrio e imaturidade. Salomão afirma em Provérbios 24.3: Com a sabedoria se edifica a casa e com a inteligência ela se firma. A inteligência é quando o marido sabe edificar sua Casa através do respeito que dá a sua esposa e a sua esposa retribui a ele (Livro Relacionamentos a dois).
A porta aberta você com medo de seguir, a mudança é feita de necessidade pode assustar um pouco no final será gratificante.
Não pode ser totalmente feliz
alguém que tem a necessidade
de mostrar que é feliz,
e se eu sou um louco qualquer
não tenho necessidade de provar que não.
O lado bom do amor é a manifestação da necessidade e da importância do outro. Um sintoma da dependência para completar o vazio de si. Acredita-se que quando se ama menos o outro (a) se torna menos dependente e passa a valorizar mais a si mesmo.
Reflexão sobre a necessidade de aprovação
A necessidade de aprovação dos outros é como uma lente que distorce a forma como enxergamos a nós mesmos. Quando cada palavra dita ou cada gesto realizado é medido pelo impacto que terá nos olhos alheios, a vida se torna uma busca incessante por validação externa. Nesse processo, a autenticidade se perde: deixamos de agir conforme nossos valores e passamos a viver em função das expectativas dos outros.
Essa dependência nasce, muitas vezes, da insegurança. O medo de rejeição faz com que a pessoa se agarre ao elogio como se fosse oxigênio. No entanto, quando questionada sobre essa fragilidade, a tendência é negar. A negação funciona como uma defesa: admitir a insegurança seria reconhecer uma vulnerabilidade que parece insuportável. Mas negar não elimina o problema; apenas o oculta.
O paradoxo é que quanto mais buscamos aprovação, menos livres nos tornamos. A vida passa a ser guiada por um roteiro escrito por terceiros, e não pelo próprio coração. A crítica fere, o silêncio incomoda, e o elogio se torna indispensável. É um ciclo que aprisiona.
Romper esse padrão exige coragem. Coragem para aceitar que a insegurança existe, para reconhecer que não é possível agradar a todos, e para compreender que o valor pessoal não depende da opinião externa. A verdadeira liberdade surge quando a pessoa aprende a se validar internamente, a se olhar com compaixão e a aceitar suas imperfeições como parte da jornada.
Tatianne Ernesto S. Passaes
