Necessidade
O conhecimento de humanismo é oriundo de raízes socialistas, que negam a necessidade de regeneração do homem como meio para tornar a pessoa boa e superar sua corrupção inata.
E, embora não éramos nada,
de vez em quando fomos poesia.
Daí minha alma sentia
necessidade inseparável dela.
Toda religião, seita e doutrina tem sua origem na necessidade do homem de controlar (no sentido de aprisionar) o Fogo Sagrado para exercer domínio sobre os que sentem, no âmago porém atônitos, a necessidade do mesmo para a liberação do sofrimento do nascimento e da morte em contagem sem fim.
Deixe-me livre e eu volto para você, pois não há necessidade de prender-me em uma gaiola. Hoje já é uma nova estação da qual foi feita pra mim e você. Simples assim!
A responsabilidade social.
O ser humano se tornou no que hoje é por necessidade de ajudar a si mesmo, o que vem depois é uma necessidade secundária ou o que chamamos de responsabilidade social.
Muitos nascem, todos encarnam pra necessidade do ser feliz, inícios e dons às matrizes é a casa dos perdões.
Ei
moça!!
Na roda
dos malditos
abriremos algumas
cervejas, você e eu,
e não há necessidade
de dizer nada porque já
sabemos o que nos trouxe aqui.
Antes de sair pedindo ou pagando "ajuda espiritual" aprenda sobre 3 coisas: necessidade, momento e merecimento.
Sabe aquela chance boa que sabemos e sentimos a necessidade de sempre tê-la? Aquela que te faz querer estar sempre perto, por dentro de tudo que acontece com a pessoa. Aquela mescla de empatia, carinho e apego.
Como podemos definir? Como posso transmitir em palavras um sentimento que nem sequer tem nome?
Queria saber o que acontece comigo quando penso que ontem não te conhecia e hoje te conheço, quando penso que dias atrás era diferente do que sou hoje, a maneira de pensar e ver algumas coisas. É como se eu me renovasse a todo momento depois que você começou a fazer parte da minha rotina e em tão pouco tempo. Foi pouco o tempo, embora eficaz.
Queria saber te passar a mesma sensação só para ter a certeza que sente o mesmo, mesmo que não consiga falar-me.
Quando penso no hoje logo lembro do ontem, e o amanhã me faz ficar cada vez mais curiosa. O que vai acontecer? Quero saber o que estar por vir, o que ainda vai acontecer, a proporção que pode tomar. Mas também tenho medo, tenho medo da mesma coisa que me faz ter curiosidade. O que pode acontecer?
É contraditório, como é possível sentir vontade que o tempo depressa passe se não quero depressa sentir? Quero saber rápido do amanhã, mas essa vontade está intercalada com a vontade de viver o hoje e continuar a sentir todo esse gostar lentamente a ponto de não querer que acabe.
Ah! Deixando claro aqui que não é paixão! kkkkk
Pode ir além da paixão, pode ser melhor, não é passageiro, eu sinto! Não é físico, é questão de alma. Acredito que nossas almas sejam próximas e que estejam interligadas, não sei você.
Somos diferentes mas complementares; talvez por isso sejamos. Nos damos bem até de mais, a coisa flui. É natural.
O que pretendo ao te dizer o que falo agora? Não sei, as vezes tenho essas necessidades de falar, apenas falar. Não quero dizer nada além do que sinto, não me refiro ao que quero. Talvez eu não saiba o que quero, sabe aquele talvez? Então. Mas o que quero no momento é não te perder, viver o hoje e continuar sentindo o que me faz sentir.
Depois que te conheci... É como eu disse, você me faz mudar a forma que me vejo e que te vejo. Meu jeito de te perceber é inconstante, cada dia é uma coisa nova, uma nova sensação. Nunca mude esse jeito de ser mutável, nunca seja apenas uma coisa só, sempre permita esbanjar as mil versões de si mesma, as pessoas merecem conhecer também.
A observação divina é um presente dado pelo tempo; dê; uma necessidade cíclica trazendo renovo à vida.
A compaixão é uma habilidade do perceber, necessidade da observação perfeita existente na exclusividade subjetiva do ser, vontade saudável necessária na expressão, que quando compartilhada, se expande pela graça do todo, entornando muito amor.
Que esse ano que vem
traga paz e a felicidade
que a essência do bem
supra nossa necessidade
e que a vida seja um harém
de respeito e de amizade.
O artista tem o DOM de amar, de aprender e ensinar, tem a necessidade da insegurança, pois assim aprenderá a caminhar e por onde passar, cravar sua marca e construir um novo mundo, e a cada apresentação uma nova platéia, inteiramente modificada e restaurada pela sua arte.
SOBRE TEMPESTADES E NOSSA NECESSIDADE DE SERENIDADE INTERIOR
Faz tempo li num texto que a nossa revolta dizia mais sobre nós que sobre os outros, sujeitos causadores da revolta. Não sei bem se concordo muito com isso.
Se a atitude de alguém me incomoda é a mim que incomoda. A pessoa, autora da ação, pode viver-muito-bem-sem-crises-obrigada, mas do outro lado, você, simplesmente, não. É a sua expectativa que gera o problema, não é sequer a ação da outra pessoa em si.
Eu sei que gente evoluída deve se libertar dessa vontade de controle das ações do outro, mesmo que por bondade, ética ou correção. Se alguém decide ser desonesto, egoísta ou sem escrúpulos, isto é escolha dessa pessoa, não é da gente. A gente não tem qualquer poder sobre isso.
Mas é que machuca, né? A sensação de impotência, a vontade de onipotência e de mudar os resultados que afetam tanto a gente.
Acho que já entendi que a revolta é um veneno que só envenena quem a sente. E, na maioria das vezes, não altera muita coisa.
Queria poder me resignar ao fato de que a consciência do outro pertence ao outro, não a qualquer pessoa que seja. De que é o outro o responsável pela ações que pratica, e que é ele mesmo que colherá lá na frente as consequências dessas mesmas ações. Mas é bem difícil não reagir. Diante da injustiça, diante da sacanagem, diante da ganância e do egoísmo. É bem difícil não sentir vontade de bater quando apanha.
E o fato é que não sei bem como agir ou o que fazer nesses casos... Não sei o que fazer com essa minha vontade de muitas vezes ficar brava e "pagar sapo", em alto e bom som, com a intenção quase infantil de que o outro "caia em si" e modifique a atitude.
Mas hoje, apesar de já conseguir rezar pela iluminação divina de tais sujeitos-causadores-de-revolta, eu ainda me indigno. Mesmo que eu, em consciência e em espírito, não queira mais não.
MEMÓRIA
Minha avó fazia café bem doce. Talvez, por uma necessidade de se procriar além dos filhos legítimos. Biscoitos na gordura, pão de queijo no forno, bolo de chocolate em cima da geladeira. O cenário aparentemente bucólico escondia guerra das mais matutas em orvalhos e outras fragrâncias. Cheirava a cozinha um cheiro forte do que se come. No quintal, cheiravam as flores um cheiro que se vislumbra. Alimentar dos produtos da casa vigorava a minha carne. Alimentar do beija-flor que tomava o néctar de hibiscos em diversos matizes alimentava a minha alma. O cachorro latia freneticamente. Eu não sabia que o bichinho também comia: a alegria das folhinhas em domingo. Ao pé da jabuticabeira, meu Drummond chorava todos os lirismos nascidos da terra caudalosa, terra de muitas veredas e rupturas. Minha mãe afagava meus cabelos, o pai e os tios viam futebol, a pequena irmã devorava porções de desenhos animados.
Não fosse eu poeta, esta prosa seria pólvora. Não fosse eu poeta, partículas cintilantes de minha vida perderiam na guerra dos tempos que não se curam: saudade.
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