Nau
“Os muros de Atibaia e as cozinhas de botecos, guardam segredos sombrios, cuja revelação, causa náuseas e calafrios.”
A nau e o sonho...
Era tudo um imenso breu
Nada se via além da vante
Nada se ouvia, calmaria, fé e desejo
Eu, um Orfeu sem guerras
Em pequena nau adaptada para pesca
Buscava nas cordas arpejos esquecidos
Iscas alçadas em anzóis, adormeciam nas águas
À espera dos peixes, sempre bem vindos
Justaposta para o prazer da pesca
De nada carecia: vinho e amor havia
Para a aventura sonhada e de valia
Coragem habitava o peito: tudo se podia
Poema de Amor
Se te pedirem, amor, se te pedirem
que contes a velha história
da nau que partiu
e se perdeu,
não contes, amor, não contes
que o mar és tu
e a nau sou eu.
Cada qual para o seu canto
Cada um pro seu lugar nenhum
Não há nau que zarpe em bando
Não há mal que santo cure em par
Não há razão pra sermos dois
Vernáculo do Amor
Incondicionalmente a amarei
Em vida e após a morte
Num barco sem nau a navegar
Teu coração é meu passaporte
Ao perfeito mundo onírico
Que se tornou realidade
Negar amor é um ato ilícito
Vai trucidar a felicidade
De apreciar minha cônjuge
Incólume em meio a dor
Almejando o horizonte
Exercendo o vernáculo do amor
NAU
A sua presença é o navio que me abriga.
Se você está comigo, eu navego absorto.
Mas se você vai embora, eu fico à deriva,
Marujo fantasma perdido no mar morto.
NAU BRASILIS
Nessa Nau que singra a imensidão,
E sem remanso enfrenta sortilégios,
Da procela irrompida em sofridão,
Às sereias seus cantos e sacrilégios.
Aflora em aguda lamina o arrecife,
Rasgando como seda o frágil casco,
Sob o peso da mão fria do carrasco,
Finda sem rima mais essa estrofe.
Restando só horizonte sem brilho,
Aonde se mirava belo firmamento,
Naufragado em dor nesse momento,
És triste a visão deste tombadilho.
Apenas destroços insistem a flutuar,
Lançados ao mar e a própria sorte,
Esperança de novas viagens a sepultar,
Nas profundezas em leito de morte.
E a Nau imponente foi despedaçada,
Pagando pela imperícia de seu capitão,
E pela ganância corrupta da tripulação,
A todos afogou nessa funesta jornada.
Claudio Broliani
Nesta nau dos insensatos
Nesta onda sem razão
O silêncio grita alto a favor da opressão
- Nau dos Insensatos
Outros mares...
A vida segue seu curso Ievada em frágiI nau
Atravessa caImarias e, não raro, em águas agitadas
Os destinos nem sempre são os mais desejados
A nau se Iança, segue sem temores, viaja confiante
O timoneiro tem seus mapas e estreIas como guia
Vezes, desatento, erra de rumo e vai dar em perigos
Encontra turbuIências e essas traduzem medos
Quantos se perdem do desejado fadário
Aportam em caís jamais sonhado ou conhecido
Experimentam, sem cerimonia, o medo dos navegantes
Não ter o domínio de assegurar o encontro ideado
E se adaptam ao que encontram... terras ignotas
O tempo viageiro, veIoz e incontido, desafia
A nau estagnada no porto improvisado
Guarda Iembranças, retratos, saudades
E a vida, em sorte ao Ieo, jamais seria como antes
Ah!!! como estou...Me sinto uma nau em mar aberto enfrentando grandes tribulações...mas da proa já posso enxergar um ponto longínquo que parece ser terra . É preciso manter o leme, a direção esta definida, clamo a Deus toda hora para que me conceda novamente botar meus pés em terra firme.
Nene policia
Teu nome
espaço
meu nome
espera
teu nome
astúcias
meu nome
agulhas
teu nome
nau
meu nome
noite
teu nome
ninguém
meu nome
também
NÓS:
O “homem” essa nau à deriva não possui porto.
E o tempo que lhe aporta, aborta!
Não possui margem.
Flui como a água corre ao mar!
Deserta como a razão sobre o ditar...
Ele é veloz e nós passamos.
VIAJANTES
___________nau sem porto
solidão sem fim...
Posso fugir de mim, esquecer-me um pouco
mas, desta correnteza_______que aprisiona
não há fuga ou refugio.
#FOCA em Deus
Aponta pra Fé
Solta o cabo da NAU
Toma os remos nas mãos e Rema
Navega com Fé em Jesus!
"Aproximar-se, desavisadamente, de uma nau à deriva irreversível, denota desconhecimento. Permanecer-lhe às proximidades assina imprudência. Ir à direção de, atesta insensatez."
Os Felizes.
Eu atravessava um mar de verdades
Embarcado numa nau de fantasias
Sendo apenas um cara comum
Assim era a rotina
Eu assim cuidei de mim
Deixando a alma lá no alto da colina
Descia pra vida
Eu era só mais um
Num mar de avenidas
Um avião de papel
Num céu verdadeiro
carregado de mentiras
Esse era o segredo
Era assim que eu vivia
E chegava inteiro, lá no fim do dia
e voltava pro mesmo caminho
Repleto de maldades e inverdades
No íntimo, outro nenhum
Eu tive que aprender a diferença
Entre concreto e quimera
Caminhar descalço e sem nada nas mãos
Somente o latido de um cão eu sabia legítimo
Primaveras verdadeiras
Flores falsas. sóis fingidos
Qual de nós soubera
Decifar seu brilho entre os olhares
Se eles foram milhares?
Subir no trem devaneio
Deslizar em meio aos trilhos
Assim, quando o dia termina
Regresso à minh'alma, lá no alto da colina
Sem pressa, dormir
Comigo ao meu lado
Repleto de calma
Sonhar um mundo perfeito
Nas ruinas do ruido do silêncio
Do imperfeito que me atinge
Saber que é apenas um sonho
Que me aflige e não me fere
Todo dia era do mesmo jeito
Hoje eu vejo olhares vivos
Ativamente em desacordo
Conhecem os segredos do mundo
Tem até vontades próprias
Pensam preferir
Preferem
E seguem sendo enganados
Fingem de outro modo
Atolados no lodo
Felizes
Perdidos na vida.
Edson Ricardo Paiva.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp