Natureza Humana
“O medo faz parte da constituição da natureza humana. Sem o medo, a impulsividade e a imprudência dominariam o homem.
O homem corajoso não é aquele que não sente medo e sim aquele que o domina, aquele que coloca o medo para trabalhar ao seu favor.”
- Flávia Filgueiras
Guerras são um teste severo para a natureza humana, para seus complexos psicológicos, para sua dureza, sua fragilidade ou sua sujeição.
A Ambivalência da Mudança
Na busca incessante por compreender a natureza humana e suas complexidades, nos deparamos com um dilema intrigante: o desejo ardente pela mudança, entrelaçado com a resistência teimosa à transformação. Este capítulo examinará profundamente essa dualidade que permeia nossas vidas e sociedade.
A Contradição Inerente
"Quero a mudança, mas não mudo; quero que tudo seja diferente, mas faço tudo igual." Esta frase ecoa através dos tempos, capturando uma contradição intrínseca que desafia nossas aspirações e ações. Como seres humanos, nutrimos anseios por um mundo melhor, uma vida mais satisfatória e relações mais harmoniosas, mas frequentemente nos encontramos presos em comportamentos e padrões que parecem nos aprisionar.
As Cadeias da Conformidade
Nossa sociedade, enraizada em estruturas sociais e culturais, muitas vezes nos incute com uma mentalidade conformista. Ela nos empurra para a segurança da conformidade, mesmo quando nosso espírito anseia por exploração e inovação. Assim, a ambiguidade entre o desejo de mudança e a adesão ao status quo emerge como uma luta constante.
A Zona de Conforto
A conhecida "zona de conforto" é onde essa batalha atinge seu ápice. É um território familiar, onde nos sentimos seguros, mesmo que seja insatisfatório. Sair dessa zona requer coragem, enfrentamento do desconhecido e aceitação de riscos. Muitos hesitam em dar esse salto no escuro, apesar de desejarem profundamente a mudança.
O Caminho para a Autenticidade
No entanto, para abraçar a mudança que desejamos, devemos primeiro olhar para dentro de nós mesmos. Isso envolve a exploração de nossos valores, a compreensão de nossos medos e a busca pela autenticidade. Ao alinhar nossos desejos com nossas ações e superar a resistência interna à mudança, podemos começar a forjar um caminho rumo à realização de nossos anseios.
Conclusão
A ambivalência da mudança é um paradoxo arraigado na experiência humana. Reconhecer essa dualidade é o primeiro passo para a transformação pessoal e social. Neste capítulo, exploramos as origens e implicações dessa contradição e oferecemos uma perspectiva sobre como navegar por esse terreno complexo.
À medida que avançamos na busca pela compreensão e reconciliação de nossos desejos com nossas ações, podemos encontrar uma chave para desbloquear o potencial humano e dar vida à mudança que almejamos. Afinal, é na aceitação dessa ambiguidade que a verdadeira jornada em direção à autenticidade e à transformação começa.
A política, em sua essência, revela a complexidade da natureza humana, onde a astúcia se torna uma ferramenta necessária para compreendê-la e moldá-la.
"A desobediência maculou a livre vontade da natureza humana, conduzindo o homem a ter uma inclinação para o mal."
Estamos indo na contra de nossa natureza humana - as provas são cabais: apatia, desamor, desrespeito, desonestidade, etc... Inumanos ávidos por poder e dinheiro, ou seja, colocamos os bens matérias acima dos verdadeiros valores morais, éticos e civilizatórios.
TER acima do SER.
Parece ser da natureza humana o engajamento em algum tipo de atividade, durante uma parte da vida.
O problema é que há um limite para a quantidade de ações que uma pessoa consegue fazer ao mesmo tempo.
Engajar-se em militância política de esquerda significa obrigatoriamente ocupar o tempo que deveria ser dedicado a auto-educaçào séria, a esportes ou convivência familiar intensa e saudável. O resultado de longo prazo do ativismo de esquerda (além do óbvio prejuízo político de se espalhar estupidez) serão adultos que leram menos, estudaram menos, e conviveram menos em suas famílias e comunidades tradicionais. Ou seja: a mais absoluta perda de tempo.
Uma das trágicas coisas na natureza humana, é que todos nós adiamos viver o presente padecendo pelo passado irremediável ou criando um futuro inserto causando afobações constantes.
Enfatizamos um belo jardim ao horizonte, quando ao invés de desfrutar as belas rosas que florescem agora em nossas retinas…
As paixões são boas por natureza, só temos que evitá-las o seu mau uso em excessos.
Por mais que eu tente não errar, não consigo fugir da minha natureza humana. Ainda bem que conto com a Graça de meu Pai.
Natureza humana
Discos: concepção abstrata
Vinil e CD, rádio ou tevê
Natureza humana pacata
Não há nada para ver!
Estranha desilusão mortal
Perdição, rendição fortuita
Nem o bem e nem o mal
São uma escolha gratuita
Os espectros do cemitério
Fazem os malditos gritarem
Sim, eles me tiram do sério
E essas crianças a chorarem
Muito barulho sem perdão
Há um túmulo em aberto
Aguardando os que virão
Para o seu endereço certo
A pomba da paz é carne
Na mesa do consumismo
Não chore! Já é tarde!
Aceite o seu ostracismo.
Pensamentos Soltos
É da natureza humana se vangloriar,
mas o fato é que nos rebaixamos,
nas mais simples comparações.
O ser humano não se contenta com nada,
Pode-se ter tudo que se pode ter,
Mas sempre haverá alguém melhor,
Tanto em caráter quanto em moral,
E isso já é mais que suficiente
para se tornar incompleto.
Devo confessar que a natureza humana me fascina. Os diferentes hábitos, as diversas formas, e essências únicas. Isso pode parecer estranho, mas sou fascinada por conhecer novas pessoas e suas almas. As vezes as vejo como um espelho, outras como o oposto de mim mesma. Mas, acredite, será haverá algo lá dentro que te fará refletir sobre si mesmo.
Assim como o poder e a oportunidade, a escolha na Omissão desnuda a verdadeira natureza humana. Ela não distingue raça, nacionalidade, religião, cultura, educação, ideologia, partido político ou qualquer outro status quo, é universal e silenciosa. Em algum ponto de nossas breves existências, todos já fomos cúmplices por Omissão. E quase sempre, essa escolha de nada fazer serve apenas para corroer, em silêncio, o que ainda resta de nossa Humanidade.
