Nas Torturas toda Carne se Trai

Quero negar a sua existência mas toda vez acabo tendo aquele sonho bom.

Parece-me que a capacidade
de percepção das artes
seja diretamente proporcional
ao grau e à amplitude
da capacidade multi-intelectual.
Se assim o for,
então o ápice dessa
é ver arte em toda boa obra.

O que é um poema pra você?
Poema, pra mim, é a existência da alma.
Embora ela nem sempre exista.

Vento que segue a correnteza vai sempre pro lugar errado.

Nem toda obra é eterna como dizem.

"Eu colocarei toda a água do mundo, no topo de uma montanha, se eu não quiser molhar os meus pés ..."

Se faço as contas, vejo que foram apenas nove noites. Mas foram como a vida toda.

⁠“Toda atividade executada que recebe o devido pagamento é considerado um ofício profissional... até a mentira! Que neguem este fato os políticos e alguns deturpadores da notícia pública.”

Os homens deliram em seus pensamentos tentando encontrar uma resposta para sua existência não entendendo há maioria deles que D'us hé o criador de todo universo.

Gosto de pensar que cheguei aonde queria estar.

Todo homem deveria ter o coração grande de uma criança pequena.

O Diabo sempre faz você pensar que é uma pessoa perdida, sem futuro, mas é ele e seus súditos quem são os mais perdidos e sem futuros de toda a criação do Todo-Poderoso.

Inseguro de mim, tentei apagar minha história. Impossível, vi, pois havia escritas definitivas. Me reescrevi sobre elas.

Na minha bagunça só têm lembranças, elas não vão embora se você ainda continua lá; apertando o mesmo botão pra voltar.
Remoendo as cenas boas, o gosto do vento em teus lábios.

Quero jogar tudo isso fora, começar de volta.
Se acabou não foi verdadeiro.
Mas, e se a verdade é uma mentira criada para nos abraçar?

Estava frio, mas eu te abraçava, e assim o vento cortava.
Igual uma lâmina de barbear

O vento entrava pela janela, anunciando que não somos impermeáveis ao que sentimos.

E esses trechos escondidos, que talvez serão lidos por dois olhos verdes acastanhados. Um dia?
Me pergunto quando, me pergunto onde. Que seja de toda via, em mão dupla,
que me siga de carona e também de motorista. Que aceite minhas paradas e desvios pelas pistas.

Mas afinal; somos todos cachorrinhos esperando do lado de fora da casa…
sem relógio.

Realmente é cafona, sujo, brega e esdrúxulo.
Por isso me sinto em casa, é formal.
Por que sou eu na forma material desse estabelecimento banal, em uma metamorfose de cadeiras geladas e duras.