Nao Vou Suportar

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Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto.

Claudia Letti
Onde não se responde (2004).

Nota: O pensamento costuma ser erroneamente atribuído a Clarice Lispector e a Martha Medeiros. Trata-se de um trecho do texto "Transparências".

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Eu nem sempre posso falar aquilo que penso, mas o que não posso falar é exatamente aquilo que eu não devo dizer

Quem não pensa, é pensado pelos outros.

Não é saudade, porque para mim a vida é dinâmica e nunca lamento o que se perdeu - mas é sem dúvida uma sensação muito clara de que a vida escorre talvez rápida demais e, a cada momento, tudo se perde.

Não permita que homem algum o rebaixe o suficiente a ponto de odiá-lo.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

Carlos Drummond de Andrade

Nota: Trecho de "Conselho de um velho apaixonado" muitas vezes atribuído a Carlos Drummond de Andrade

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O amor pode não ter ciúme. A dor pode ser disfarçada.

Não tão complicado demais, mas nem tão simples assim.

Chorão

Nota: Trecho da música Champanhe e água benta.

A vida não é a que a gente viveu e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la.

"Fé" significa não querer saber o que é a verdade.

Contos de fada não dizem às crianças que dragões existem. Crianças já sabem que dragões existem. Contos de fada dizem às crianças que dragões podem ser mortos.

Eu não quero um “eu te amo” iguais aos demais, eu quero um “eu te escolhi em meio de tantas para estar ao meu lado”, isso bastaria.

Os desejos profundos do coração não são satisfeitos por uma conta bancária.

Não queiras entender para crer; crê para que possas entender. Se não crês, não entenderás.

Deus não está tão acima de você que não possa ser tocado pelas suas lágrimas!

O importante não é viver, mas viver bem.

Não se mate

Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.

Inútil você resistir
ou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
Reserve-se todo para
as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.

O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você,
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas,
vitrolas,
santos que se persignam,
anúncios do melhor sabão,
barulho que ninguém sabe
de quê, praquê.

Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém,
ninguém sabe nem saberá.
Não se mate

Carlos Drummond de Andrade
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

Nós não vemos o que vemos, nós vemos o que somos. Só vêem as belezas do mundo, aqueles que têm belezas dentro de si.

Não entendo a tristeza como ausência de felicidade. Acho que elas coexistem. Somos felizes e tristes. Felizes porque tentamos entender a nossa missão. Tristes porque assim tem de ser. A tristeza nos empresta respeito ao outro e percepção mais aguçada da dor. Talvez tristeza seja ausência de alegria, de riso fácil, não de felicidade.

Eu estou só. O gato está só. As árvores estão sós. Mas não o só da solidão: o só da solistência.