Nao Vim para Satisfazer suas Expectativas
Ingridy foi muito bom receber a tua atenção
Suas palavras me colocaram para cima
Agradeço querida amiga de coração
Aprecie essas belas rimas
Pelo amor de Deus converse comigo novamente
Juntamente com a sua prima larissa
Suas palavras são comoventes
Ontem tive o prazer de ver uma cena lindíssima
Algo bastante diferente
Três jovens conversando
Elas são dedicadas e inteligentes
O Assunto era emocionante
Falava sobre um Deus poderoso
Que pode tudo mudar
Um pai bondoso e misericordioso.
Jesus veio ao mundo para nos salvar
Nunca é tarde para se reconciliar
O Senhor em breve buscará a sua igreja
Temos que orar e vigiar
O Espírito Santo está conosco nesta peleja,
Ingridy, fiquei muito feliz por sua prima larissa
Uma alma tem imenso valor
Uma vida não pode passar despercebida
Peço a vocês duas que evangelizem por favor
As pessoas me humilham sempre
Me sinto inútil e insigniciante
Estou solitário neste momento
eu queria ser importante
As vezes temos que deixar algo acontecer naturalmente
Insistir demais se torna irritante
Mas eu aprendi a ser persistente
Estou inspirado neste instante
Costumo arriscar para para fazer novas amizades
Saiba que o povo gosta de me ignorar
Jamais quero deixar de lutar pelo que me trás felicidades
Mesmo que alguém venha me decepcionar
Já falei coisas bonitas para várias garotas
Algumas poucas vezes fui sincero
Costumo elogiar as moças
Sou cheio de mistérios
Ingridy leve o que eu lhe digo a sério
Falo para ti o que sinto de verdade
Talvez minha nota seja zero
Já fui indelicado e covarde
Creio que o Pai Celestial mudará minha história
Quero deixar de ser intrometido
mas não quero ficar sozinho toda hora
Já cansei de ser esquecido
Conversando com as pessoas, percebemos que cada um tem suas verdades ,cada um esta fechado consigo mesmo, diante disto ocorre-nos uma pergunta : onde fica a verdade de Deus, e se alguém esta preocupado com ela.
Eu ainda tenho suas fotos rasgadas
Me lembra aquela noite em que a lua iluminava
A mais bela das estrelas
Eu espero que você esteja ciente que eu não me esqueci
Das promessas que eu prometi e dos beijo que lhe pedi
As cartas estão rasgadas
E as lágrimas que você derrama da sacada nunca foram tão falsas.
Ao lado do Eterno
O teto me alucina com suas feições cinzas
Adormeço em mim
A vida me fascina por ter fim
A natureza dos sonhos parece eterna
Tão parecida com a própria natureza no real
Porém tudo acaba
Alguns finais se dão por um acordar com respiração ofegante
Outros por mãos humanas
Talvez sem saber, talvez por saber
Acordo e levanto, e lá no fundo talvez por saber, talvez sem saber
Levanto por algum motivo escondido
Levanto pra ter fim
E no fim quero ser eternidade.
"Me mate então,me castigue,faça o que quiser,mas nunca pense que fará suas ações e que sempre que der errado eu vou estar esperando eternamente,simplesmente me fecharei,e me calarei para sempre."
Dói te amar, te ver encontrando outros olhares, dói ver suas fotos com ela, eu ficava imaginando nós dois, mas o paraíso não existe nos meus contos.
Infelizmente vivemos rodeados de falsos inocentes, que só mostram na verdade, suas personalidades, quando assumem os lugares que almejam, chego a conclusão que nos dias de hoje, ÉTICA, RESPONSABILIDADE, SERIEDADE, HONESTIDADE e tantos outros antigos PREDICADOS, passaram a ser NOMES PRÓPRIOS, e/ou peças de Museus Dicionárias… Ou seja, só encontradas, quando necessárias para pesquisas sobre seus significados, ainda bem que temos os humoristas que as usam em suas piadas e assim não nos deixam esquecer que elas existem.
Gutemberg Landi
04.02.2016
Vivemos em um tempo em que vociferar suas convicções é o caminho para a leviandade de suas verdades. A todo momento encontramos com pessoas carentes de expor pensamentos tacanhos em prol das suas mais que absolutas certezas. Não há espaço para dúvida, ou é, ou não é. Fora o tempo em que nossas avós dizem meias verdades, hoje precisamos estar conectados com as verdades absolutas de um grupo que se deixou levar pelo medo, pelas inconsistências semânticas de discursos evasivos. Não há nada a ser dito, somente a ser reproduzido. A intolerância atingiu recônditos inexplorados e apoderouce-se dos discursos efusivos de fundamentalistas defensores da fé cega, de proporções homéricas. Como diria Fernando Pessoa: onde é que há gente nesse mundo? Então sou só eu que sou vil? Esse discurso de ódio nos aduz às mais insandices das hipocrisias humanas, revela-nos a fragilidade de uma cultura insípida, porém com todos os sabores dos pseudos racionais, paladinos de uma razão de proporção bíblica, contudo à margem da pureza do amor verdadeiro. Já dissera o grande mestre: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Desculpa, mas não temos tempo mais para isso hoje, não com toda essa tecnologia que nos impele a ser nós mesmos, que nos lance ao abismo de nos tormentas e para sobreviver às tortuosas desesperanças, lançamos mão dessa nossa pureza. Afinal, quem vive de migalhas são os porcos e antes de você, existe o eu. Para dar força contrária a esse discurso, muitos dirão que minhas palavras são expressões vazias dentro do mundo de Alice. Não há mais um país das maravilhas. E não há por quê? Por que ao cantarmos nossas diferenças, isso lhe dá o direito de ser rude? Será que ninguém absorveu o que nossos pais viveram com a Woodstock? Onde foi parar aquela liberdade de amar? Vivemos em um tempo de guerra, em que matamos para podermos ser vistos. Sim, matamos não somente os outros, mas a nós mesmos, matamos em nós o nosso direito de ser amável, solidário, afetuoso; porque aprendemos paulatinamente que isso é para os fracos, melhor, para os fracassados. Saramago, brilhantemente, nos confessa (e faço das palavras dele as minhas) que a palavra de que ele mais gosta é o não, há um tempo em que é necessário dizer um não, pois o não é a única coisa verdadeiramente transformadora. Assim, diante de tantas desmesuras, de tanta desumanidade, é essencial que digamos não a tais censuras. Para que não nos acostumemos a essa fria realidade opressora, defensora da falsa moral e dos falsos bons costumes. Entretanto eu sei que a gente se acostuma, mas não devia.
Completamente sozinho
Um músico compõe as suas canções sozinho
Um escritor desenvolve os seus textos sozinho
Eles lidam bem com a solidão, precisam dela
Os não-artistas sentem o vazio escurecer a tela
Estar sozinho é diferente de estar solitário
Dá para se encontrar completo na solidão
E completamente perdido ali na multidão
Como duas vestimentas do mesmo armário
É simples: se trata de gostar de si mesmo
Boa companhia para si deve ser a outrem
Pois quem não pode ser seu grande amigo
Não cria uma boa amizade com ninguém
Sem dramatizar, encare firme o ficar só
Pare e olhe-se fixamente em um espelho
O que você vê é tudo o que precisaria ver
Ótima imagem sua sem um vulto parelho.
"Quando eu olho para o céu e as árvores eu me sinto tão minúscula num mundo tão grande,sem suas mãos em mim,sem suas palavras doces,sem seu coração suave para acalmar meu coração turbulento."
...em sua simplicidade, em seus erros, em seus acertos, em seu amor e suas tristezas, ele deu tudo o que eu precisava para ser quem eu sou hoje, deu-me a base para seguir meu caminho, para ser um homem e finalmente criar meus filhos... Descobri que ser pai é sorrir nas vitorias de nossos filhos, e chorar junto nas suas derrotas, é sempre sonhar com os sonhos extensíveis a eles...
MÁRTIR
O cortejo avança, ganhando os primeiros degraus.
O Sol oculta suas faces douradas,
Em cúmulos encastelados,
Contrito pelo confronto covarde;
O Cadafalso agiganta-se, ao alto,
Lúgubre e ávido por sua vítima;
No primeiro patamar irreversível
Afronta o Negro Gigante
Impávido semblante descorado.
Da vida exuberante, em seu fim inevitável;
Da morte, em implacável espera,
Antagônicos sentimentos acirrados
Ao sabor da inquieta hoste:
Aproxima-se a última hora!
O mártir, silente, olhos fulgurantes,
Passeia os pensamentos, em frações menores,
Sobre a multidão esfaimada de emoções:
Gritos, impropérios...
O mártir está só!
O Cadafalso abre seus braços odientos
A receber o dócil cordeiro;
A Turba, em frêmitos aviltantes,
É um mar encapelado, a sorver o nobre destino.
Último adeus!
Onde os sectários dos mesmos ideais?
Emudece a voz, sem os ecos da constância.
Última hora!
O cordame úmido fecha suas garras
Sufocando pranto, silêncio e dor:
Tomba o Monumento, sem a solidez da esperança.
O Negro gigante, saciado em obscura vindita
Adormece em silêncio de nova espera;
A Noite, caindo o cair da licença
Tinge o cenário com a cor da monotonia;
O mártir, de despojos ignorados,
Lança-se ao rol dos esquecidos.
Uma pequenina gota do sangue heroico,
Em discreto saltitar,
Lançara-se, porém, à relva úmida.
O Tempo apagou os vestígios do holocausto
Somente não apagou a semente
Que, brotando a seu tempo,
Desfraldou ao Celeste Observador
O verde emblema da vitória!
(A todos os mártires, de todos os tempos)
VOLTA À PENA
Longe é o tempo
Das primeiras poesias
Das primeiras encenações.
Volto ao regaço do papel
Depois de anos de separação.
Novos sentimentos e emoções...?
Reticência oportuna.
Apenas o retemperamento
De velhos ideais
Quase perdidos
Na noite do desdém humano.
O coração quebrantado é como uma lâmina cortante sem prazo de cicatrização / reconstituição de suas próprias feridas...
Viver é como equilibrar-se numa agulha, na ponta, esperando que o vento seja humilde e suas escolhas não pesem muito.
