Não Tive Oportunidade
Ao perceber a oportunidade diante de si, ele simplesmente decidiu. Certamente não pensou no que estava deixando para trás, ou no que viria à frente.
Igreja que não da oportunidade humilha os membros isso ai ja está errado procure um uma igreja que se sinta bem..Quem faz a obra e Deus não o homem.Ele que capacita não deixe ninguém enterra seus talentos
Um dos maiores mestres que já tive a oportunidade de estudar dizia o seguinte: "Não vemos as coisas como são e sim como somos." Krishnamurti . De fato creio que ele tenha total razão. Aí fico a me questionar quais são os fatores que nos permitem que sejamos lúcidos para ver as coisas como são e como somos? A teoria das janelas quebradas, da comunicação violenta, das construções históricas e políticas, de tudo que se apresenta por aí formata pessoas ao auto-conhecimento? Prepara realmente pessoas para a verdade que as liberta? Vale meditarmos. No vazio obtemos as respostas. Na integridade nos tornamos humanos.
Praia
Ai praia! Nunca tive a oportunidade de visita-las. Mais sei que são lindas. Não tenho condição. Alguem pode me ajudar?
Tributo a Rubem Alves
Não tive a oportunidade de conhecê-lo, mas carrego em minha alma um pedacinho de jardim feito palavras que foram construídas ao ler as suas obras.
Hoje posso dizer que tenho saudades, porém abro os livros que tenho seus e começo a lê-los e a saudade que não é física, mas literal, preenche a minha vida de cores e sabores.
Como é importante o verbo! Escrevestes para o mundo e com o passar do tempo conquistastes almas apaixonadas pela vida, pelo amor, pela sabedoria e pelo infinito.
Amo-te como poeta que tornei-me. Amo-te porque vejo as palavras dançando em minha mente e perturbando o meu sono nas madrugadas. Dizendo, vamos acorde! Acorde! Pegue o papel e a caneta e comece a poetificar o mundo que está dentro de você.
Aí acordo para externalizar o que sinto na alma numa folha de papel.
Foi quando lhe perdi que descobri jamais te-lo encontrado.
Não tive a oportunidade de saber quem eras nem tão pouco o que desejavas.
Dediquei o tempo, mudei os traços, esperei o impossivel e encontrei o acaso...
Mas o resultado foi descobrir que dentro de mim existe muito mais do que você merecia receber!
Eu tive a oportunidade de escolher outras pessoas, mas não quis, não era pra ser. Já com você é diferente, não tenho escolha; você e eu temos um destino a cumprir.
A noite estava fria, mas não tive a oportunidade de sentir. O abraço dele estava quente o suficiente. O calor dos nossos corpos havia se misturado, como num movimento involuntário, até mesmo quem sabe, contra a nossa vontade.
Fazia meses que eu não me sentia tão bem, tão leve, tão em paz. Eu não sabia se tinha encontrado o que indiretamente eu procurava, eu apenas não sinto mais necessidade de buscar nada, eu poderia ficar sob custódia dos braços dele por uma ou duas eternidades.
Minha cama era pequena, e eu não consigo entender como cabia tanto amor nela. Mas também já não importava mais. Nossos corpos estavam totalmente entrelaçados, e eu queria cada vez estar mais perto dele.
Não é só pelo calor que aqueceu meu coração, é pelo carinho, é pelo afeto que de fato me afetou. Vontade de entrar no mundo dele, e apresentar o meu. Vontade de viver tudo junto e de não planejar nada. Vontade de por em prática o que meu corpo pede em silêncio. Beijar, abraçar e amar até esgotar.
Os erros e acertos que cometo hoje são frutos dos que não tive a oportunidade de cometê-los lá atrás.
Não sei se o caminho é o certo para todas, mas deu certo para mim.
Eu tive a oportunidade de conhecer a ter acesso a pedagogia, escolhi ela para ser meu amor para a vida inteira, ela em troca me deu uma vida sem algemas de um sistema.
A educação me deu valores, lutas, batalhas e algumas guerras, nenhum dos desafios eu deixei de lado e o tempo passou então ela também me escolheu.
Me deu tudo que precisava para ser uma pessoa melhor.
Me deu propósito, me fez acreditar, me deu família, amigos , saúde, conhecimento e um amor para amar.
Que toda pedagoga se encontre dentro de si mesmo, assim que vou ensinado a quem do meu lado sempre está.
Ser Pedagoga não é caminhar pelo discípulo, ser Pedagoga é ensinar o caminho e vê o discípulo caminhar.
Partida
Não tive chance
Não houve oportunidade
Amigo, eu sinto tanto
A falta do nosso canto.
Diz pra mim que é passageiro
Que ausência e tristeza
É uma viagem breve
Deixa as memórias, não as leve...
Por que eu fui te amar tanto assim
Se eu tive oportunidade de dizer não
Mais você cresceu em meu pensamento
Um verdadeiro furacão em meu coração
Trouxe para mim o amor de volta
Que foi como fogo dentro de mim
Me ensinando a te amar
Como flor em um jardim
Porque eu fui te amar tanto assim
Você é tão especial
Um forte afeto nasceu entre nós
Um amor imortal
Uma sede inabalável
Tão difícil de matar
Meu pensamento sustentavam
Eu e você em um lugar
Por que eu fui te amar tanto assim.
Todos pra quem já fui lar, me magoaram. Nunca tive a oportunidade de ser zelada, se não for eu, não há ninguém por mim.
Já vi muitos não me darem a mão quando mais precisei, mas esses dias atrás tive a oportunidade de ver isso da pessoa que eu mais amava...
Eu decidi me dar a oportunidade só não sabia que ia ser pior do que a que tive. No início foi maravilhoso,depois se iniciou com a sua desconfiança, as agressões verbais e ameaças. No meio do amor surgiu o medo. Eu nunca tinha como me defender e você era um homem tão bom até passar por aquela situação que te mudou.
Parece que as vezes quando as coisas tem que acabar algo acontece pra ajudar.
E hoje foi assim eu me senti tão bem depois de tanta discussão você voltou a me tratar bem e derrepente em nossa conversa ao digitar sai um nome que eu não conheço. E você me chinga e ameaça. Quem é esse? Eu não sei. Corretor porque; mas não tive reação eu cansei da sua loucura. Cansei de me humilhar pra você confiar em mim. Cansei de tentar ser feliz.
Seja livre pra fazer sua busca e quando não encontrar nada, por favor não me procure. O seu problema não é mais um problema é o seu eu querendo viver assim. Mas eu não!
Acho que não tive, antes que me vissem daquele jeito, a oportunidade de falar-lhes de madrepérola. Agora ela estava ali pendurada num armador de redes, eles ao meu redor e eu sem voz para contar-lhes de como fomos felizes. Ah, quem pode entender todos os mistérios do mar, suas profundidades, suas essências; tudo isso se refletia na alma de Doralice. Agora eu estava ali sob o olhar penalizado dos meus entes mais queridos; lacrimejavam, sussurravam coisas que eu não conseguia ouvir direito, mas que eu supunha perfeitamente. O mogno de minha bengala à minha cabeceira mirava a perfeição de madrepérola, sabíamos desse encanto e sua verdadeira recíproca; quantas vezes empunhei o lenho quando o meu corpo oscilava nas minhas debilidades. Quantas estações, quantas tempestades, ventanias, quantos fantasmas cingiram aquela que me apoiou por décadas. Doralice foi levada por mais ou menos uma dúzia de entes, provavelmente irmãos, primos, filhos... notei seus olhos numa ruivinha com cabelos cor de cobre, que me lembrava os finais de tarde cor de bronze dos finais de dezembro ali em Petrolina. A brisa à margem do velho chico lacrimejou aqueles olhos e acariciou aqueles cabelos; era assim que a via, saltitava à praia do rio como se a eternidade a esperasse na outra margem, e nos meus delírios haveria uma terceira margem. Madrepérola ficou ali ao lado de Mogno velando os meus últimos momentos; o fundo dos mares e as florestas tinham algo em comum, mistérios e magias e todos os nossos manuseios em busca de um equilíbrio perfeito que o tempo e as enfermidades já não nos permitiam; às vezes ficavam ali sobre um banco de praça, mais unidas que nossos desejos e entrelaçadas por suas empunhaduras, enquanto ríamos de nossas aventuras desde o "até que a morte nos separe" numa igrejinha modesta e acanhada ali em juazeiro. Ainda tive forças de apontar-lhes Madrepérola e Mogno, vi através da vidraça, quando Zelda, uma das minhas irmãs as colocou no assento traseiro do DKW Vemag; essa história de amor continuaria, o conto das bengalas, provavelmente ganharia uma linguagem universal; alguém reforçaria que, os sonhos, as paixões e o amor não te deixam envelhecer. Doralice acompanhada por Miquica, a cadela vira-lata, corria numa praia, os cabelos ruivos ao vento no limiar de sua adolescência; dançava numa festa, esbanjando sensualidade num evento familiar no auge de sua juventude, ou simplesmente encantadora, vestida de noiva no altar casando-se com Dionísio, o meu melhor amigo; assim três meses depois eu casaria com Denise sua irmã, apaixonada por Dionísio; sabe aquele negócio de João amava Maria, que amava Joaquim, que amava... penso que são desencontros, uma prova, uma gincana a que nos submete o amor, ou só um capricho da paixão, um orgulho bobo por uma birra qualquer que a juventude com o poder de seus encantos usa como uma arma, quando seria menos doloroso um punhal. Mas o tempo... o tempo nos faz perceber a beleza dos crepúsculos. A empunhadura do mogno me fazia imaginar oscilações entre brisas e tempestades que castigam as florestas; por décadas os tons dos ocasos e o calor de suas luzes compuseram aquela madeira, ninhos de aves foram abrigados, insetos cumpriram com suas tarefas na constituição da vida do ecossistema. madrepérola tinha o mistério dos mares, o poder dos deuses e mantivera equilibrado o corpo de Doralice; mas agora, algo bem distante sussurra uma melancolia, as lágrimas nos olhos da ruivinha e nos meus entes queridos me dizem que somos personagens figurantes de um ato teatral que chega ao seu final. Mogno e Madrepérola apoiarão outros corpos, ávidos por amor e esgotados pelo tempo, serão testemunhas silentes da paixão, e assim o conto das bengalas continuarão marcando os passos de outros figurantes, aqueles que não desistiram da paixão, do amor, dos seus sonhos e da vida.