Não tenho medo
La muerte
Não tenho medo de escuro
Nem de barulho
Nem de ladrão armado
Mas ultimamente até minha sombra me assusta
Pode até parecer que não tenho medo, mas tudo isso é uma máscara de durona. Por dentro só eu sei das noites mal dormidas e de pensamentos inquietantes! No fundo todos somos iguais, com disfarces diferentes.
Não tenho medo dos erros da humanidade. Tenho medo sim das sociedades ditas civilizadas que vivem indiferentes e ficam caladas frente as violências, os erros e as injustiças.
Mesmo que eu viva
Mesmo que eu morra
Estou nas mãos de Deus
E não tenho medo
Tenho amor
E quero adorar no céu com louvor
Agora, se eu for ou não for
Dou glória à Deus no meu mais fervor
Pois eu existi e consegui sorrir
Sorrir de verdade e com sinceridade
Um belo sorriso à Deus eu dei!
Não me enrraizo
Não sei quem eu sou
Não sei o destino
Não tenho medo, somente vou.
Me arrisco em plantar
Me forço em crescer
Me dedico a amar
Me desafio a florescer.
Sim, fui plantada em terra hostil
Sim, aprendi a me regar
Sim, sou uma rosa com espinhos
Sim, pude aprender a me defender
Mas mesmo que um dia me replantem
Mais forte serei neste outro jardim
Mais raízes profundas posso criar
Mais perfumes há no meu jardim.
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Uma vida tosca
Chapada e fosca
Sem sentido
A pedido, repedido
na aniquilação da essência
Que me solapa a digna existência
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Quero ser livre dos padrões
Das grandes e antigas paixões
Porque viver preso
Viver teso
Nesta louca rigidez
Me impede, me tortura, me rouba a fluidez
Eu não tenho medo de viver a morte,
Eu tenho medo de viver na morte
A morte de tudo, do sentido
Do vivido
Do extraordinário
Do que me é primário
Temível é este muro, tão duro
este lugar do silêncio escuro
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Que me apaga me judia
Me gira, me rodopia
Em um circular de padrões
Eterna armadura de tensões
“Faz o que te mandaram”
E eu segui o que me ensinaram
“Vai vai” me diziam
Aqueles que não sabiam
E hoje, meu amigo,
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte.
Lilian Scortegagna
Sempre lutarei pela verdade, não tenho medo dê sacrificar minha vida por quem amo, pois, não sou covarde.
Não tenho medo da solidão
Tenho receio da falta de compaixão
Da inveja disfarçada e dos venenos escondidos no coração;
Se um dia decidires partir
Lembre do que te fez ficar
Não tenho medo de deixá-lo ir
Quem ama há de voltar
Não tenho medo de perder amigos. Não tenho medo da morte, nem de mim mesma. Não tenho medo de ficar sozinha, nem de tropeçar pelo caminho. Tenho medo da descrença. Perdendo a fé, eu perco todo o resto. Eu perco a esperança de encontrar novos amigos; novos caminhos; novas versões de mim mesma, e de novos recomeços. Eu me perco. Eu morro.
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