Não Quero Viver

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Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.

Clarice Lispector
Água Viva. Rio de Janeiro: Rocco. 1998.

Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais.
Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais.
Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais.

Desconhecido

Nota: Muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Fernando Pessoa.

Eu só quero viver em paz e usufruir do que Deus nos deixou no mundo, não preciso de riquezas materiais para ser feliz. Apenas quero sentir o que Deus nos fala em nossos ouvidos em um simples soprar do vento.

Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu te amo, mas quero viver sozinha
eu não te amo, mas preciso dormir com alguém
eu te amo, mas sonho em ter outros homens
eu não te amo, mas quero ter um filho
eu te amo, mas não posso prometer nada
eu não te amo, mas prefiro jantar acompanhada
eu te amo, mas preciso fazer uma viagem
eu não te amo, mas me cobram uma companhia
eu te amo, mas não sei amar
eu não te amo, mas queria.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

Navegar é preciso; viver não é preciso.
Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.

Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal.

Não quero conhecer alguém que morra por mim. Só quero alguém que queria viver pra ser feliz comigo.

Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação. Como é que se explica que o meu maior medo seja exatamente em relação: a ser? e no entanto não há outro caminho. Como se explica que o meu maior medo seja exatamente o de ir vivendo o que for sendo?

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu quero saber...
Não me interessa o que você faz para viver,
eu quero saber o que de fato você busca e se você é capaz
de ousar sonhar em encontrar as aspirações do seu coração.
Não me interessa a tua idade.
Eu quero saber se você será capaz de se transformar num tolo
para poder amar, viver os seus sonhos, aventurar-se de estar vivo.
Não me interessa qual o planeta que está em quadrante com a tua lua.
Eu quero saber se você tocou o centro da tua própria tristeza, e se você
tem sido exposto pelas traições da vida ou se você tem se contorcido e
se fechado com medo da própria dor.
Eu quero saber se você é capaz de ficar com a alegria, a minha e a sua.
Se você é capaz de dançar loucamente e deixar que o êxtase te envolva
até a ponta dos dedos dos pés e das mãos, e sem querer nos aconselhar a
sermos mais cuidadosos, mais realistas ou nos lembrar das limitações de ser humano.
Não me interessa se a história que você está me contando é verdadeira.
Eu quero saber se você é capaz de desapontar o outro para se verdadeiro consigo mesmo.
Se você é capaz de escutar a acusação de traição e não trair a sua própria alma.
Eu quero saber se você pode ser confiável e verdadeiro.
Eu quero saber se você pode ver a beleza, mesmo quando o dia não está belo,
e se você pode conectar a sua vida através da presença de Deus.
Eu quero saber se você é capaz de viver com os fracassos, os teus e os meus,
e mesmo assim se postar nas margens de um lago e gritar para o reflexo da lua, "SIM"
Não me interessa onde você moro ou quanto dinheiro você ganha,
eu quero saber se você é capaz de acordar depois da noite do luto e do desespero,
exausto e machucado até a alma, e fazer aquilo que precisa ser feito.
Não me interessa o que você é, ou como você chegou aqui.
Eu quero saber se você irá postar-se no centro do fogo comigo e não fugir.
Não me interessa onde, o quê ou com quem você estudou.
Eu quero saber o que te sustenta interiormente quando tudo o mais desabou.
Eu quero saber se você é capaz de ficar bem consigo mesmo, e se você
realmente é boa companhia para si mesmo nos momentos vazios.

⁠Não sei como é quando a gente está pra morrer, mas não quero me arrepender do meu jeito de viver.

Não me importo com o que as pessoas dizem quando estamos juntos
Você sabe que eu quero ser o único que te abraça enquanto você dorme
Eu quero que seja só você e eu pra sempre
Eu sei que você quer deixá-lo
Então vem, amor, fique comigo sendo tão feliz

Porque quando as pessoas veem bondade, esperam por ela. E não quero ter que viver com as expectativas de ninguém.

Estou do lado de Aslam, mesmo que não haja Aslam. Quero viver como um Narniano, mesmo que Nárnia não exista.

Quando as pessoas veem bondade, esperam por ela. E eu não quero ter que viver com as expectativas de ninguém.

Sou alguém que vive por viver, tenho propósito, mas não tenho motivação! Aliás, nem quero ter!
Sou alguém que descobriu que não tem sorte mesmo! Que descobriu que tudo que é bom acaba antes mesmo de começar!!!
Sou alguém que acreditava em sonhos, em amar e ser feliz! Acreditava!!!
Sou alguém que abriu os olhos pra vida, e descobriu que nem todos os olhares voltados pra mim são verdadeiros!!!
Sou alguém que descobriu que a mentira e o amor infelizmente sempre andam juntos! não acredita??? Dê um tempo pra si mesmo e acreditará por experiência própria!
Aprendi também que amizade e falsidade nunca se separam! Quando pensamos que são verdadeiros, eles nos trem, mentem, e agem de tal forma que nunca imaginaría-mos vir de um amigo!
Sou alguém que não acredita mais em pessoas perfeitas!
Que acordou do donho de menininha, mesmo não querendo! Não adianta lutar contra o mundo sozinha!
Pra quê ficarei a favor de tudo, se tudo sempre se vira contra mim???
Sou alguém que vive calada esperando apenas um sorriso falso, pra me enojar ainda mais!
Sou alguém que não tem mais sonhos, e sim objetivos!!! Ser alguém na vida... Pois por enquanto, não sou ninguém!!!
Não me importo mais com nada! Nada mesmo!
Quando me ver sorrindo, sinta-se feliz! Pois serás uma das únicas pessoas que conseguirá me distrair de minha escuridão!!!
Não acredito em nada, nem em ninguém... Apenas tolero!!!
Fingir??? NÃO!!! Não faço isso! Não consigo dar pérolas aos porcos! Quem não se importa comigo, nem o meu fingimento merece!!!
Enfim... Sou alguém que sofre por ser sincera demais, que lamenta por não ter mais vontade de viver, de amar, de ser feliz!!!
Sou alguém que não é ninguém!!!!

Não quero viver pra sempre...
Um dia ainda quero morrer de amor!!!

Você disse? “Eu te amo… Não quero nunca viver sem você… Você mudou minha vida…”. Você disse? Faça um plano… Trace um objetivo… Batalhe por ele… Mas de agora em diante, sempre, olhe em volta… Beba-o… Porque este é o objetivo… Tudo pode acabar amanhã.

Eu não quero viver num mundo em que não possa fazer uma piada de mau gosto.

Antes de tudo eu quero viver, do contrário seria melhor não existir. (Crime e Castigo)