Não quero que Alguém Morra por Mim
Dentro de mim.
As vezes eu fico pensando, porque eu te encontrei? Porque eu entrei naquela sala e, mesmo sem saber, o que o futuro ia fazer, eu apenas te olhei.
De lá pra cá, tudo mudou, ainda mais porque vc deixou, meu coração sem saber o que fazer.
Meu coração valorizou, cada sorriso, cada olhar, meu coração sem querer se fez se apaixonar.
Alguns anos se passaram, e aqui dentro só aumentou, aumentou o desejo, aumentou a vontade de ficar com você.
Eu sei que você pode se questionar que por querer nada fez pra isso acontecer.
Apenas entrou e fechou a porta, fiquei sem saber o que fazer, difícil decisão, te arrancar de uma vez, com o ramo e a raiz, não deixar nenhum vestígio que você esteve aí.
Seria fácil se fosse assim, sequestrar você e, deixar perto de mim, talvez ouvisse como tambores que batem incansávelmente no ritmo da respiração. Parece que vai parar, ou é apenas o som do compasso do meu coração? que de tão triste bate tão descompassado.
Eu não consigo partir, não consigo te arrancar dentro de mim, não sei se eu gostaria porque independente da dor que você me causa, mesmo em tão pouco tempo que passamos, esse pouco tempo surgem palavras que não precisam ser ditas, sentimentos que foram colhidos.
Um amor de verdade, pra ser verdade precisa ser cuidado, 100% correspondido. as vezes eu imagino que um dia eu posso te procurar dentro de mim e simplesmente não mais irei te encontrar.
E quando disse que te roubaria um sorriso, duvidou; Mas estava tão certo que, roubei seu coração, e você nem pôde notar.
Até eu Desabar.
O dia está tão lindo
As nuvens tamparam o Sol
Me desabo em mim
Como cada gota de chuva
Que cai ao chão
Solitária
Eu e minha solidão
Uns chamam depressão
Eu chamo de amor
Cinza como o céu,
Sol Negro que é
A dor acorrenta o peito
Aperta o coração
Um prazer de sentir
Não quero me soltar
Aperte em mim
Até eu desabar.
Desabar em Mim.
O Eu De Mim
A inteligência não é para o eu de mim mesma. Tenho a minha própria maneira de ver as coisas... Pessoas acusam-me de ser intelectual, o que não é verdade. Quem sou eu para po¬der ter esse título, nem tenho estofo e, muito menos, cátedra para isso.
Eu sou eu mesma, penso pela minha própria cabeça, escrevo para o meu povo brasileiro, abro o meu coração, que¬rendo que meu povo leia os meus escritos, mesmo quando o assunto não é muito agradável.
Esse é o eu de mim, mesmo que a maioria das pessoas pensem ao contrário.
Mas, ao olhar, à minha volta, vejo pessoas que não con¬seguem pensar com suas próprias cabeças, chegar a conclu¬sões sobre os assuntos, precisando de um aval, de uma opi¬nião de outro ou de outros, para então, emitir a sua.
Lembro-me da minha infância, desde bem cedo, nunca ninguém me obrigou a fazer o que eu não queria. Sempre tive quereres e sempre tive amor próprio.
Há pessoas, que chamam isso de egoísmo, eu costumo chamar de gostar do eu de mim em primeiro lugar.
Mas essa necessidade, que tenho de escrever, muitas ve¬zes, escritas contrárias ao gosto da maioria, não é que eu seja do contra, mas, simplesmente, porque fui acostumada a pen¬sar desde criança. Eu pensava e concluía sozinha... Nada para mim veio mastigado. Tive que romper amarras e pular muros.
Assim é o eu de mim, meu modo de ser, que tem neces¬sidade de expor o que pensa, gostem ou não, da minha escrita.
Tenho encontrado grandes donos da verdade, em mi¬nhas andanças pela vida. Aqueles que não admitem que os contradigam ou sequer levantam a hipótese de que possam estar errados. Poucos são os que aceitam suas falhas, suas fal¬tas, seus erros e voltam atrás. Poucos, muito poucos, são, na verdade, os cordatos e bonzinhos, que tentam passar aos ou¬tros a imagem, que fazem de si próprios.
Mas, como já disse, o eu de mim é mais forte do que eu mesma... Muitas vezes, acabo ficando com litros de amargor, acumulados em minhas veias, porque não falei o que desejava ter falado.
Aí é que entra a minha escrita. A escrita, por mais con¬tundente que seja, não machuca como as palavras ditas. Pre¬firo escrever, a falar, porque sei o quanto posso ser afiada e cortante quando falo.
Desejei, muitas vezes, ser de outro jeito. Pensar menos, ouvir mais, concordar mais e aceitar mais...
Mas, aí, não seria o Eu de Mim. E eu não seria eu mesma
Marilina Baccarat escritora brasileira
A Poesia em mim tem dois nomes "amor e saudade".
O amor é imenso, e contagia a quem me ouvir falar.
A saudade é gigante, e aumenta só de lembrar.
O amor me define e a saudade, ah... a saudade tem nome...
Tem cheiro de victória secret e de um abraço que só ela sabia dar.
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