Nao posso te Ajudar
Não posso e nem irei Salvar o Mundo!
Que Navega nesse abismo profundo.
Mas, posso Ser e fazer a Diferença!
Num coração repleto d'esperanca!
Cobertos com ventos de Bonança.
Geilda Souza de Carvalho.
08/12/2020.
quem anda na terra -não posso falar de outros planetas-, tem como certeza absoluta o agora; não o hoje! e, muito menos, o amanhã.
àqueles que estão tentando roubar o seu 'dèjá', diga-lhes: 'dèjá va'i fond'.
Não posso afirmar nada sobre mim que seja autenticamente eu-mesmo, nada que seja permanente, nada que esteja fora da crítica e da duração.
Quarentena
Não posso sair,
Na sua mão não posso pegar,
se te ver, preciso me afastar
O que fazer?
Como não sofrer, longe de você?
Se nem ao menos podemos nos ver?
Que saudade de nossos passeios ao entardecer,
Quando víamos o sol desaparecer
Ah, que tristeza
dói,
dói profundamente ficar sem te ver,
sem tocar em você
"Não posso fazer todo o bem que o planeta precisa. Mas o planeta precisa de todo o bem que eu posso fazer"
Confia no amor e vai!
Não posso ignorar a força de vontade dos meus sentimentos, tento vigia-los e controla-los, mas as minhas motivações são indiferentes ao que pode me fazer sofrer, não a repouso nos meus dias e nem sinais de como devo agir na minha jornada solitária rumo ao que floresce de forma acelerada, espantosa e esperançosa dentro de mim.
Sobre o teto da dúvida, o amor se cria ganhando coragem, ele derruba sem piedade os medos e as incertezas e levanta muros intransponíveis contra o sofrimento. Então, confiando no que a de mais nobre e poderoso no universo eu estendo minhas mãos e vou...
Como posso te amar?
Não posso.
Mas amo?
Acho que não. Espero que não.
Não é medo, é incerteza.
Compatibilidade de almas, incompatibilidade de corpos.
Não é uma miragem vivida,
é apenas uma realidade estendida—
como se o tempo fosse o mesmo para nós.
Mas não é.
Há uma vida de distância.
Talvez mais do que uma.
O que devo fazer em meio a essa realidade assustadora?
Nunca cheguei nessa parte.
Não sei ao certo pelo que me apaixonei,
se é que me apaixonei.
Seria seu riso doce, seu olhar de abrigo,
seu tom de intimidade, sua escuta ativa?
Talvez eu tenha me apaixonado pela forma
como me vi pelos teus olhos—
como se meu coração pudesse bater
e, pela primeira vez,
não houvesse nada de errado nisso.
Mesmo que não seja platônico,
preciso que seja!
Preciso ser como a Branca de Neve,
mas sem o príncipe.
Que ele nunca me beije.
Que eu nunca acorde.
Que isso fique aqui, onde é seguro:
dentro do meu próprio sonho.
Minha mãe se importa tanto comigo que às vezes parece até segurança pessoal. Não posso fazer tudo, mas o que eu posso, eu faço render!
Não posso fazer tudo o que quero porque minha mãe é tipo o FBI: sabe de tudo e se preocupa demais. Mas dentro do que dá, eu tento me divertir.
"A dor que vesti"
Não posso deixar a dor ir embora.
Ela é a única coisa que ficou.
Então aprendi a moldá-la —
como um ferreiro em silêncio forja o que precisa para continuar.
Com o ferro chamado dor, construí uma armadura.
Fria. Pesada.
E um escudo, para suportar os golpes invisíveis que o mundo me dá todos os dias.
Mas nunca uma espada.
Eu não quero atacar ninguém.
Só sobreviver.
A epilepsia é minha cicatriz.
Não é ferida aberta o tempo todo,
mas é como uma rachadura em vidro grosso:
invisível para muitos, mas que pode se partir a qualquer momento.
As crises vêm como tempestades sem aviso.
E os olhares —
ah, os olhares…
esses são como lâminas finas que cortam sem sangrar por fora.
Desprezo disfarçado.
Pena mal escondida.
Tratamentos que me diminuem até eu esquecer que tenho altura.
E então eu abaixo a cabeça.
Não por respeito,
mas por vergonha de existir do jeito que sou.
No trabalho, nos sonhos, em casa —
tudo me lembra que eu sou "o epiléptico".
Como se fosse só isso.
Como se minha história, meu valor, minha essência…
tivessem sido apagados por uma palavra.
E cada nova crise, cada nova conversa que me reduz a uma condição,
é mais uma luta.
Mais uma ferida que cicatriza, mas nunca desaparece.
Eu continuo aqui, vestindo a dor.
Vivendo como um zumbi com armadura.
Sem espada, sem raiva, sem guerra.
Só com o cansaço de existir assim.
Mas ainda existindo.
"A princesa, assim como todos nesse reino esquisito, amam apenas os seus umbigos. Não posso me unir a esse laço de hipocrisia. Eu não vou cuspir nas batalhas que venci por um pedaço de terra e depositar os meus herdeiros em um ventre profano. A terra em que vivo é da minha família e do meu povo; Os meus aliados não merecem tamanha traição. O meu sangue não será desfrutado aos prazeres de uma matilha de lobos gananciosos, a minha alma é o que ainda tenho de melhor e não a venderei, jamais a venderei..."
Não posso falar de amor, eu nunca amei ninguém de verdade...
Porque o verdadeiro amor é um deslumbre do paraíso e cá entre nós, não estamos no paraíso.
Há tantas coisas que gostaria de lhe dizer, mas não me leve a mal...
Eu posso fazer coisas que a maioria não faria por você, mas acontece que eu não me vejo preso a ninguém ainda que seja recíproco o sentimento!
Você é muito importante pra mim, e não quero arriscar te perder...
Mas também não posso deixar que a razão seja perdida em meio ao deslumbre do paraíso na escuridão.
ESMAECIDO
Se não posso saciar a poesia, que clama
naquela viva sensação angelical e serena
ao leitor reter a atenção e emoção plena
igual o coração de quem ama, e chama
Que vale a pena atascar nesse panorama
sem afeto, sem ardor, sem qualquer pena
se na inspiração é essa ilusão que acena
versando, versando, e nela o mal derrama
E se a paixão a este sentimento me revela
se conquisto um olhar, e aquele doce amor
logo me vejo curvado ao sonho sem enlevo
É essa a quimera de tudo que eu escrevo
um suspiro cheio de sentir, e cheio de dor
esmaecido, e os versos aos pés da balela.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
11 junho 2024, 16’40” – Araguari, MG
Domino o que posso, aceito o que não controlo. Entre razão e estratégia, caminho em silêncio forjando o destino sem perder a alma
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