Nao Nasci pra ser a Outa
Te olhei e não senti
O coração palpitar
Percebi que o que há de vir
Eu poderia, evitar
Tinha amor e ainda assim pensei
Por que não te amar?
E se de ti assim pensei
Talvez eu decida tentar
Não por mim mas por você
Pois parece merecer
O que em outros ousa buscar
Só eu posso lhe oferecer
Afinal o que têm além
Daquilo que eu já não vi
Sua carinha de neném
E seus lábios de ofir
Os seus olhos eu ouvi
Isso eu não pude evitar
Mas terei que resumir
Há muito mais para expressar
Versos que sua boca não diz
Eles parecem cantar
Como explicar que isso condiz
Exatamente com o luar
Cantam em silêncio
Uma bela canção
De uma garota incrível
Solta nesse mundão
Como floco de neve ela paira
Mas como gota de vela ela pinga
Em minha pele, amor e raiva
O ardor da parafina
Parafina, parafraseando
Meu amor que por ti anseia
Calor que vai se solidificando
Consistente como a areia
Se dissipa em um punhado
Se com paixão não for regado
Porque não pode em um punhado
Um castelo ser criado
Se um punhado não é o bastante
Só te ver me é frustrante
Se em ti, tocar eu não puder
Te desejo mais a cada instante
Perceba sem mais tempo a perder
Tudo o que em silêncio podemos viver
Somos bons conhecidos
Mas bons amantes podemos ser
Doce e frágil parece ser
Penso até que vai quebrar
Torço para não acontecer
Pois não temos quem culpar
Se apaixonam sem querer
Quis, me apaixonar por você
Decidi assim fazer
E logo vou te convencer
Somos bons conhecidos
Mas bons amantes podemos ser
Não é sobre frieza. É sobre saber o que se quer e não aceitar menos. Depois de tanto amar errado, entendi: minha paz vale mais do que qualquer romance raso. E se isso te assusta, talvez você nunca tenha conhecido alguém que sabe exatamente quem é. Eu sei. E isso muda tudo.
Não me tornei frio. Me tornei seletivo. E isso salvou minha sanidade. Aprendi do pior jeito: insistir em quem não sabe amar é abrir mão de si todos os dias. Não é orgulho, é proteção. Depois de tanto cair, aprendi a levantar com mais critério.
"Não tema o desconhecido, a vida é um mistério sem mapa,
por isso abrace o presente, pois é nele que a existência realmente acontece."
Se você descobrisse que o
Universo não se resume ao que
Você conhece e sim, existisse camadas de dimensões fora da nossa percepção materialista? Quando o corpo morre, sua consciência pula para outra dimensão que não tem nada haver com que às mentiras das religiões ensinaram com a proposta de imposição do medo. Estão sendo descobertas tantas coisas que tudo que foi inventado vai deixar de ter valor quando você acordar.
Tudo pode mudar sem aviso, e é por isso que tento não levar a sério demais nada do que acontece.
"Prisão Silenciosa"
Estou aprisionada, mas não por grades visíveis, e sim por paredes invisíveis que se erguem dentro de mim. Cada pensamento é um grito abafado, cada palavra, uma tentativa frustrada de escapar, de ser ouvida. Dentro de mim, há um mundo inteiro, um universo de sentimentos, ideias e reflexões que ninguém vê. Eles estão presos em mim, e eu estou presa neles.
Quero gritar, quero falar tudo o que tenho guardado, mas a voz se esvai antes que eu consiga libertá-la. As palavras se perdem no ar, como se houvesse uma barreira invisível que as impede de atravessar. Ninguém escuta. Ninguém se importa. Cada frase que quero dizer se transforma em silêncio, uma prisão mental onde sou a única prisioneira.
Eu observo o mundo, mas estou distante dele. Vejo pessoas falando, vivendo, e sinto que há algo em mim que não se encaixa. Não sou uma parte desse mundo, mas também não consigo me libertar dele. Tento conversar, tento me conectar, mas as palavras que me escapam são vazias, não transmitem o que verdadeiramente sinto. O que quero dizer nunca chega a ser dito. O que quero expressar fica preso, aprisionado, como se fosse uma chama que arde sem nunca poder se manifestar em fogo.
E então, escrevo. Escrevo porque, talvez, ali esteja a única fuga possível. Cada frase que nasce de minha mente é um pequeno grito silencioso que não posso mais engolir. Cada palavra que se forma no papel é uma tentativa de libertação, um lampejo de algo que não posso mais reter. E, no entanto, ao escrever, me pergunto: quem lerá? Quem ouvirá essas palavras soltas, esses fragmentos de mim que coloco no papel, mas que ainda parecem tão distantes? Será que alguém se importa? Será que alguém vai perceber que ali está o único grito que ainda posso fazer?
É doloroso, essa sensação de estar invisível, de viver presa numa prisão mental onde a liberdade é apenas uma ilusão. Mas as palavras, essas que escrevo, são minha única forma de existir plenamente. Talvez ninguém leia, talvez ninguém entenda, mas, ainda assim, escrevo. Pois, se pelo menos eu mesma me ouvir, talvez isso seja o suficiente para me manter viva dentro de mim.
E assim sigo, entre as sombras da minha mente, tentando dar forma ao que não posso falar. Cada frase é uma liberdade temporária, um pequeno espaço onde a minha voz se faz ouvir, mesmo que, no final, ninguém escute.
5 Elementos
Não te nego o AR
Quando retornas das marginais empoeiradas do teu dia.
Não te nego a ÁGUA,
Quando buscas a nascente dos teus sonhos.
Não te nego o FOGO,
Quando deixas cair a couraça de gelo de tua guerra pessoal.
Não te nego a TERRA,
Que conquistas a cada palmo, aconchegando o corpo e semeando esperança, para, enfim,
não te negar a ALMA.
Em nesta terra onde ando Não existe emoção, Nessa terra, não existe emoção Nestas terras, não têm coração
Onde ando, sou sozinho Onde caminho, não vejo emoção. Onde vejo água, não sinto calmaria, Aqui não vejo motivo, pra crescer.
Eu só quero andar, nesta terra Eu só quero sentir, alegria nesta terra, Eu só quero, poder viver nesta terra, Eu só quero, sonhar andando nesta terra sem vida.
Aqui um dia houve vida, Aqui onde a seca se aumentou,
Aqui mesmo a vida se foi.
Aqui onde quero andar.
Eu só quero andar aqui, Onde cresci, onde vivi . Aqui não têm vida, más Amanhã poderá ser outro dia
Substituível
Não importa o sangue,
nem o nome em comum,
nem as memórias que, um dia,
foram infância sob o mesmo sol.
Importa a roupa certa,
as palavras decoradas,
o sorriso ensaiado diante do altar.
Eles não disfarçam,
não fingem sequer o laço.
Trocariam o sangue por uma oração
e o abraço por um “amém”.
Um desconhecido basta.
Desde que curve a cabeça,
desde que repita a crença,
desde que não questione.
Sou descartável porque penso,
sou invisível porque não ajo igual,
sou esquecida porque não finjo fé.
E eles preferem os novos fiéis —
recém-chegados e inquestionáveis —
aos que cresceram ao lado
mas escolheram um caminho diferente.
Talvez nunca tenha sido sobre amor.
Talvez sempre tenha sido sobre controle.
E eu, que não sigo a trilha deles,
viro sombra,
viro erro,
viro ausência desejada.
E ainda sorriem,
como se o abandono fosse justiça,
como se amar quem é igual
os tornasse melhores.
Mas se um dia faltarem todos,
ainda lembrarão de mim?
Ou continuarão chamando de “família”
aqueles que só conhecem
a máscara que eles mesmos exigem?
Quando eu sumo
Quando eu sumo,
não é pra esquecer o mundo,
é pra tentar me lembrar de mim.
Me perco em pensamentos fundos,
me escondo de olhares rasos,
me calo porque gritar não resolve.
Levo a dor no bolso,
o cansaço nos ombros,
e a esperança… bem guardada,
mas ainda viva.
Escrever é meu abrigo,
minha conversa mais sincera,
meu jeito de existir sem pedir permissão.
Entre rimas e silêncios,
me escuto pela primeira vez,
e mesmo ferido,
me reconheço.
Tem gente que não te suporta, mas vive a bisbilhotar sua vida, seu estilo, seu brilho, e a sua luz incomoda elas; como uma brasa a lhe queimar as mãos. Não se tem luz por acaso. O que é dado por Deus ninguém apaga.
não tomo partido,
que parte por conveniência ou complacência,
tomo postura não póstuma –
e este registro se faz proposital, deixo, portanto, anotado –
isto posto...
... também prostro-me diante da Parte que postulou o todo.
(sem lados, o mundo é uma esfera).
os momentos não exigem variantes de mim
é preciso instar
me é exigido que derive
assim tanjo o plano do agora
segundo as ordenadas:
do que tenho e
do que sou,
tal qual na matemática.
(matematiquês ii).
Mesmo andado em águas profundas, você não está sozinha. O Senhor está sustentando teus pés, tuas decisões, tuas emoções…
Nada escapa ao controle dEle.
Jesus te ama infinitamente mais. Um amor que não muda com o tempo, que não depende das estações, que não te abandona nas noites silenciosas, nem nos dias corridos.
Confie que mesmo nas estações em que não vê frutos, as raízes estão crescendo.
E virá um tempo em que tudo florescerá — em honra, em colheita, em paz.
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