Nao me Peca pra te Esquecer
Não sei nem por onde começar
Tantas coisas tem acontecido aqui dentro
Não sei ao certo aonde isso tudo vai dar
Grata sou por estar aprendendo a me aproximar do meu centro
Não é fácil olhar para tudo
Às vezes dói olhar no espelho e se ver de verdade
Num dia você está alegre e forte; no outro, de luto
Aprendendo a se libertar de coisas como controle, medo ou vaidade
Nesse mergulhar em si mesmo, muita coisa linda acontece
E você se descobre um ser que jamais poderia imaginar
E então você simplesmente agradece
E vive um dia de cada vez, sabendo cada vez mais aonde quer chegar
Ao perceber as coisas dando certo consigo
Embora nem sempre linear, é verdade
Você vai se abrindo um pouco mais para o mundo, e até se permite ter amigos
Com quem você possa compartilhar toda sua intensidade
Esta é oficialmente a minha primeira poesia
Há quanto tempo sinto que tenho algo a escrever?
Mas como fazê-lo, se minh'Alma jazia?
Enfim compreendo que só posso dar depois de me encher.
Na verdade a própria população coloca políticos despreparados no poder, depois não estão prontos para assumirem as consequências. Sintonize a emissora do "Plim-Plim" todos as noites verá mensagens subliminares sobre o PT, e o povo como de praxe sempre engole tudo a seco!!
Infelizmente, diálogo nós não temos. Preciso aprender, portanto, a lidar com respeito e maturidade com quem me trás apenas tempestade!
A verdade tem sido tratada como uma inimiga da sociedade, bem como um vírus a ser detido para não se tornar epidêmico.
A verdadeira morte não diz quando chega, e quem morre, não existe luto pela alma que se vai, porque ela volta e retorna ao mesmo lugar de sempre, acorda e prossegue no seu corpo vazio esperando a próxima morte que certamente virá cedo, talvez no banho, talvez na fila da padaria, ou à caminho da escola. Algumas pessoas morrem diariamente e não se dão conta, parece loucura? parece absurdo? Sim, realmente parece, talvez você tenha morrido duas vezes até chegar nessa linha, por que não? O ser humano não morre apenas quando seu coração para, não morre apenas quando seus órgãos dão falência, não morre apenas quando para de respirar - o ser humano também morre quando sua vida depende de algo que não se pode ter, o ser humano morre quando é inutilizado, banalizado, esquecido, quando não tem um objetivo, um propósito, um motivo. Pergunto, quantas vezes você morreu na semana passada? dez? vinte? talvez mais, você morreu com um olhar de desprezo, com o celular na mão esperando uma ligação que não chegou, morreu com um sorriso que não foi devolvido, você morreu quando acordou sem estar grato por ter levantado com saúde, morreu quando se acomodou dentro de um quarto fechado esperando que o mundo acabasse, morreu quando pensou que não era tão bom quanto imaginava ser. Morreu ao vestir uma tristeza que sufocou demais. Morreu quando deixou de sonhar.
Se teu barco (vida) afundar, quem te jogará uma boia (salva-vidas)?
Se não consegue pensar em ninguém que poderia te ajudar se sua vida chegar ao ponto de você perder tudo e não ter mais como contribuir é sinal de que você está rodeado de aproveitadores que mais cedo ou mais tarde pode fazer isto ser realidade em sua vida e meu conselho é que comece se preparar desde já, pois quando chegar aquele momento você estará de mãos atadas.
Se apaixonar é uma das prisões mais difíceis de fugir. Se puder, corra! Mas se não conseguir, te direi como é a paixão. A paixão te torna cego, surdo e mudo. Cego pois tu não enxerga os defeitos da pessoa por quem se apaixonou, tu só enxerga ela e como ela é perfeita, mas não é. Surdo pois não escuta nenhuma critica sobre o suposto amor da tua vida, tu só escuta uma voz, a dela. Mudo pois não fala de mais ninguém além dela. Mas mesmo assim, a paixão é a melhor sensação do mundo. O calor, o suor frio,o nervosismo, as borboletas na barriga e o sorriso bobo...são sensações inesquecíveis. Principalmente quando não é correspondida, dói muito mas passa e te ensina lições incríveis te torna mais forte. Se apaixonar é uma das prisões mais difíceis de fugir.
O que consegue formar um sentido para mim, entrego…
Sobre o que ainda não consigo entender, me aquieto, espero
Como a areia precisa da quietude da água para se assentar no fundo do mar
Ou no fundo do copo, espero
Quieta por fora, gritando, porém, por dentro...
Não era tudo isso...
Vivi o que já estava ali
Plantado pra eu viver
E assim como canal que sou, deixo ir
Me calo, me recupero e me guardo...
Grata por ser
Por querer, por ver
Por ter tido a coragem de viver
De ter dado a cara pra bater...
Entrego tudo com cuidado
Com o que a memória vai trazer
O que eu escolho lembrar
O que eu escolho esquecer...
E na banalidade
Do que não houve pra se dizer
Fico com a resposta
Que era evidente de se ver...
Que no início o fim foi visto
Que no nada o tudo foi vivido
Que no fim não era tudo isso...
