Nao me Julgue antes de me Conhecer

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O tempo corre, e as nossas sensações com ele se modificam.

Machado de Assis
Histórias da meia-noite (1873).

Nota: Trecho do conto A parasita azul.

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Uma coisa é a gente se arrepender do que fez! Outra coisa é a gente se sentir culpado.
Culpas nos paralisam. Arrependimentos não!
Eles nos lançam pra frente, nos ajudam a corrigir os erros cometidos.

O homem, o indivíduo humano, é o portador do conhecimento efetivo. O conhecimento enquanto bem social é apenas conhecimento potencial, é coleção de registros e convenções que, para tornar-se conhecimento efetivo, deve ser efetivado, atualizado na consciência do indivíduo vivente.

Às vezes, falta apenas uma pessoa e parece que o mundo inteiro está despovoado.

Alphonse de Lamartine
Meditações Poéticas

A boca,
onde o fogo
de um verão
muito antigo
cintila.
O que pode uma boca
esperar
senão outra boca?

Eugénio de Andrade
ANDRADE, E., Obscuro Domínio, 1972

Falar é bom, calar é melhor, mas ambos são desagradáveis quando levados ao exagero.

À proporção que o homem exterior se destrói, o homem interior se renova.

Escrevo deitado e as linhas ficam tortas, como se eu tivesse bebido. Só bebi um pouco de tristeza.

A gratidão perfuma as grandes almas e azeda as almas pequenas.

Os melhores amores nascem de um minuto.

Machado de Assis

Nota: Carta para Salvador de Mendonça, escrita em 15 de abril de 1876.

Por muito que se recuse deixa sempre algum gosto a paixão que a gente inspira.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

Para apaixonar-se, basta estar distraído.

As mulheres, como as crianças, acham que tudo lhes é devido.

As leis são teias de aranha pelas quais as moscas grandes passam e as pequenas ficam presas.

A pessoa que se vende recebe sempre mais do que vale.

A tarde está verde no olho das garças.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Uma noite de amor é um livro a menos lido.

Nenhum desejo neste domingo
nenhum problema nesta vida
o mundo parou de repente
os homens ficaram calados
domingo sem fim nem começo.

A mão que escreve este poema
não sabe o que está escrevendo
mas é possível que se soubesse
nem ligasse.

Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.
Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.
E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim
De toda a vida e todo o amor humanos:
Mas tranqüila ela sabe, e eu sei tranqüilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo.

Nas entrelinhas é que dizemos. Bom terapeuta é o que escuta o que omitimos.