Nao me faz Andar pra Tras e nem Ficar Parado
Poema de Ninguém
Vivo um caso crônico de desuso cardíaco... E dos graves. Antes não fossem tão agudas as palpitações eminentes de pseudo-enfarte! Sinto-me um mártir qualquer que enfim descartou a catarse de prover a dor de si nos outros. Sinto-me um sopro, tanto mais e vento ainda... Sinto-me infinda, etérea, mas absurdamente alheia à massa poética que me permeia... À estratosfera de minhas veias cor de branco...
Me deu branco! No papel só um poema sem dono, o primeiro e único santo, imaculado na concepção de vocábulos tão hiatos, tão estranhos!
A quem doar, a quem doer a sangria de um poema enfermo tamanho pulso fraco, condenado ao lábaro de meu próprio esquecimento?
Aquém... Amém! Além do mais já amei demais Ninguém faz tempo.
@DehcoKateinork: Apesar de ter horas, minutos e segundos, a vida não é feita para ser contada e sim vivida.
Unilateral
Triste o fazer do poeta
Quando a dor se projeta
Para aquém da poesia...
Não alcança
Não seduz
nem mantra
Não varre a luz que arde em cria.
Triste o fazer do poeta que jaz no vão em que alumia.
Versificado
Na abstrata caligrafia dos poetas não se inscrevem mesuras de direito, espasmos de amargura ou indulgentes sopros de discórdia, apenas jorra-se ímpeto, delírio, fruição. Mas o que dizer-te então, diante da afronta santa de tua astuta rejeição?
...
Entre mortos e feridos versificaram-se todos os tolos frágeis deste duelo, eram eu e meu martelo ponta-de-prego, martelando, martelando, uns poemas brandos ou uma centena!
Sentenças e mais se pensas na dor intensa do cotovelo...
Cotovias vaiam nossas avarias
Todavia repousam seu zelo em alardeadas notas, notaria
Não fossem tantos versos verificados de apatia, quem diria
Não fosse tantos restos esgoelados do que eu vivia.
À NOITECE
Trêmula minha noite se rasga
E compõe - se em manto teu.
Não se parte
Se agrega
Numa simetria cega
Num reparo que anoiteceu.
Teceu ...
A púrpura poente
Dos entre - olhos luminosos
Nas entre - nuvens recorrentes
Viram- se tristes raios olhos.
Estrelas têm as noites
Noites sempre telhas
Ainda que sem tê - las
Às centenas posso vê - las
Tão estrelas.
E trelas as trevas torpes tão
Inteiras
E treme os tórridos tormentos
Na fogueira
Fagueira
A noite foge - me às teias
Ao torpor teu
De cadeia
Incendeia
Queima a areia...
À noite teceu
Anoiteceu
A nós teceu
Tão seu
O sonho
Maré cheia.
Escureceu...
Lindo noite uivo
Bravo raio ruivo
Breve manto teu.
Negação
A dignidade dos meus versos é posta à prova
Não hei de merecer que meus pecados sejam documentados
Tão pouco disfarçados nas hipócritas brechas do lirismo.
Súplicas à Pérola
À Maria Rita
Eis que surge ela
A não espera árdua de ser ela
E grita a Cinderela
Quem dera-me ser ela
Rita, Maria, Séria
Quisera minha súplica poder-te tão sincera
Quisera-me Maria ser-te Rita
Ser-te rítmica minha súplica
Ser-te-me tão lúcida a tua música
Que grita
Pondera
A dor da Cinderela
Que era ela
Antes do debruçar de tuas querelas
Querê-las querem às bélicas
Belas ao bálsamo de Rita, Maria, Séria.
Eis que surge ela...
Eis que surge o grito
O medo assombra-se do mito
O mito apodera-se do grito
E grita
Rita, Maria, Séria.
Quisera-me ser lúdica a empírica tua quimera
Quisera-me ser mito tua afronta mais sincera
Quisera-me ser grito, o debruçar mais bonito
No ímpeto que vocifera, algoz
Quisera-me a Cinderela silenciar em tua voz.
Eis que surge o tempo
Assombra, assopra-nos tão lento
Prende o ar, faz ciumento
Herda telepático o tormento.
Eis que surge ela
Eis que se apodera
Já não era mais sem tempo.
Seu tempo
Tempestuosa
Rita, rima, rasgo e prosa
Ela rasga, ela arrasta, sinuosa
A esfera de argila
Que no palmo de seus aplausos
Desfibrila
Se desbota
Ao embevecer-se com suas notas
Pudera...era ela
Rita, Maria, Séria.
Cinderela trapos d'alma
Pedaços fugidios
Do meu eu tão tardio
Que derrama
Quando grita
Quando Rita, Maria, grita
Esvaí-se em delírio
Bonita
E inflama
A flâmula escarlate que aprisiona
Acústica
O meu eu
O meu erro
De angústia
De não ser lúdica
A tua música
De ser flauta no frio
De tua astúcia...
Bonita
Regenera
Rita, Maria, Séria.
Quem dera-me ser ela
Quem dera-me, Cinderela
Sentir-te pés lúcidos n'água, aguarela
Translúcida em teu timbre que suplica
Pela pérola
Que supera...
Mas a pérola
Era ela...
Rita, Maria, Séria
Goza a euforia do voo do anjo perdido em ti. Não indagues se nossas estradas, tempo e vento desabam no abismo, que sabes tu do fim... Se temes que teu mistério seja uma noite, enche-o de estrelas ,conserva a ilusão de que teu voo te leva sempre para mais alto. No deslumbramento da ascensão ,se pressentires que amanhã estarás mudo, esgota como um pássaro as canções que tens na gargantaa... canta, canta para conservar a ilusão de festa e de vitória ,talvez as canções adormeçam as feras que esperam devorar o pássaro desde que nasceste... és mais que um voo no tempo rumo ao céu?Que importa a rota, voa e canta enquanto resistirem as asas.
Sou tão livre que me torno prisioneira...
Prisioneira da esperança em Deus que não me permite deixar de crer em Suas promessas, de crer no Seu amor, de crer que sua fidelidade é tão grande.. que mesmo quando sou infiel ...Ele permanece fiel...
Sou prisioneira do Amor Dele que me conquistou ao morrer naquele cruz por mim, me amou antes mesmo de eu nascer, me amou primeiro e e aceitou ... Amor como esse eu nunca vi...
Canção que não toca
Desligamos o telefone.
Meu mundo gira e toca a canção composta pelos agudos e graves da minha esperança, ou pelo fim dela. Talvez querendo te tocar.
Nomes soltos e tortos percorrem o tortuoso caminho da dispersão.
Mártires salvando a própria alma das chamas infortunas é o que são.
Me falta chão, me sobra teto limitando a sede dos sonhos-canção.
Me falta e sobra tudo.
E não entendo porque me rendo, porque sou apenas sendo e nada querendo desse teu mundo.
O som do chicote-razão ecoa frente à tua dó, à tua pena.
Enfeita ainda mais a cena feita de ápices dinásticos e faces de dor serena.
Nas trocas de neologismos para o não, encontramos a mesma resposta:
Na vida não há canção que toque fundo quem não gosta.
PARA LEMBRAR
Podem nos ensinar como a vida é bela,
Brincando ou de baixo do lençol
Mas não como é difícil ficar sem ela,
Como um banho de chuva ou um banho de sol
Com uma ótima relação
Um abraço, um momento
Após um toque de mão
Como é lindo o amor por dentro
Podendo ficar o dia todo assim
Sem medo de errar
Já tenho você dentro de mim
É como o sol e o mar
Não da, não Da...
Pra separar
Estamos juntos nessa, até o fim
Deixe-me dizer, falar assim
No solo que vira semente
Em um mundo onde ninguém mente ,
Vale muito recomeçar !!
O sentimento daquele que sente
O sonho do verbo amar
Que mundo é esse que ninguém mais sabe amar ?
Eu fiz esse poema
PRA LEMBRAR... PRA LEMBRAR
As ruas podem ate não terem nem um sentido mas fazem todo sentido, logo, nelas não existem o ódio, a violência e nem tão pouco a tristeza como dizem no noticiário, o que de fato ocorre é que algumas pessoas que nelas caminham que são violentas, carregam ódio e são tristes entretanto, existem também aquelas que iluminam as ruas com a paz, o amor e a alegria.
Nada no mundo mostra o valor que eu ti dei, mas o valor que eu tinha por você não era valor como você pensava que era. A verdade de tudo isso é que o mundo não precisa saber a verdade, apensa precisa saber o que é valor de verdade.......
A vida é como uma escada, onde cada degrau é uma fase da vida, não se pode chegar ao topo pulando etapas, por isso não viva o futuro viva o presente, pois é isso que te faz feliz.
menina encantadora, juízo de adulta, mas doçura de uma criança, sonha que nem gente grande, não desiste do que quer, segue em frente independente do que vier.
Guilherme Sarate
Porque de orgulho não se vive.
O passado, nada mais é que mera lembrança a beira do esquecimento.
O presente é chato e o futuro; incerto futuro que nos faz viver cada dia com a esperança de que no fim, tudo valerá a pena.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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