Nao me faz Andar pra Tras e nem Ficar Parado

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⁠Os cordeirinhos
acham que podem
ser iguais
aos Lobos

Ingenuidade suicida...

Inserida por Vogelfrei

⁠Ninguém é
o que quer parecer ser.

Inserida por Vogelfrei

⁠Aquilo com que
tanto sonha,
pode se tornar
o seu pior pesadelo.

Inserida por Vogelfrei

Em diversos momentos da vida, temos que ser como tratores de esteira abrindo a floresta para a construção de uma estrada. Vamos causar danos, mas vamos passar, seguir em frente e atingir algum progresso.

Inserida por Vogelfrei

O que são certas esperanças e expectativas senão ilusões, delírios, mentiras que contamos para nós mesmos e para os outros?
E. K~

Inserida por Vogelfrei

⁠Ter sorte
é acertar na cagada;
insana loteria da vida.
Vida, estrambólica vida.

Inserida por Vogelfrei

⁠Depois dos quarenta, deixei de querer ter razão para usar a razão.

Inserida por Vogelfrei

Sempre é tempo... de rever... de repensar... de reavaliar... e redirecionar... mudar... abandonar o que já comprovamos que não nos faz bem...

Só pensamentos. Minha cabeça vai rebentar de tanto pensar. Tenho mil coisas para me entreter. Mas todas elas exigem que eu pense. Eu gosto de pensar mas gosto mais de amar. Sorrir, olhar com a alma, pensar com o coração, chorar, rir e brincar. Para mim amar é um simples olhar.

⁠Te encontrar fez toda a jornada valer a pena e me deu forças pra encarar o que vem pela frente.

Inserida por pensador

⁠Nossas duas semanas juntos são meu filme favorito que reprisa em minha mente dia após dia, para que as memórias não sumam.

Inserida por pensador

⁠Estou aqui agora, e eu te amo.

Inserida por pensador

⁠Se tu morrer vai ser o mermo que passarem uma bala no meu peito! Se tu morrer eu perco até o juízo.

Inserida por pensador

⁠Talvez o amor fosse o responsável pela tragédia iminente.

Inserida por pensador

⁠Um era a correnteza do outro neste rio profundo onde o pé nunca alcançava o chão.

Inserida por pensador

⁠E foi assim, no mar, que eles voltaram a ser apenas dois meninos com alma de rio.

Inserida por pensador

⁠(Só tomando sol)

*Pato Fu* rou o vinil!

Me explica...
Me diz onde vim parar...
Pois quem sempre esteve aqui já não está!
Não há mais ninguém?
Um hospício sem ninguém!!!
Não há mais loucos aqui.
E no mundo?
Cadê todo mundo?
Lá fora...
Está tudo bem?
Comigo? E com vc?
Tudo bem?
Tudo voltou ao normal?
Normal...
Não há mal...
Me explica..
Me diga... já.
Havia vc e o céu...
Havia vc e o mar...
Já não há.
Me diga onde vim parar...

Inserida por DEBORAHP

⁠E apercebi-me novamente que nunca me quis ser. Talvez porque nunca me fui. E se nunca me fui, nunca saberei o como é me ser.

Inserida por AliciaSalvaterra

Me peguei uma hora, olhando você, andar, tão feinho, seu ombro encolheu um pouco, cada dia que passa mais e mais é uma concha o que você se torna. Dessas que é mentira a pérola e o som do mar, mas eu os vejo, o tempo todo. Você andando desse seu jeito meio de louco, que chacoalha a cabeça. E se veste mal quando pouco se importa, eu sei, eu entendi. E a manga suja de café. A roupa bege da cor de tudo que é você. Você é tão errado e cheio de estragos. E me peguei olhando pra tudo isso e amando tanto, tanto, tanto. Como se nada mais no mundo fosse tão bonito ou correto ou mesmo perfeito porque perfeito é o que não tem mesmo cabimento. O resto nem existe porque vemos ou explicamos.

A TORRE SEM DEGRAUS

No térreo se arrastam possuidores de ciosas recoisificadas.
No 1.° andar vivem depositários de pequenas convicções, mirando-as, remirando-as com lentes de contato.
No 2.° andar vivem negadores de pequenas convicções, pequeninos eles mesmos.
No 3.° andar - tlás tlás - a noite cria morcegos.
No 4.°, no 7.°, vivem amorosos sem amor, desamorando.
No 5.°, alguém semeou de pregos dentes de feras vacos de espelho a pista encerada para o baile de debutantes de 1848.
No 6.°, rumina-se política na certeza-esperança de que a ordem precisa mudar deve mudar há de mudar, contanto que não se mova um alfinete para isso.
No 8.°, ao abandono, 255 cartas registradas não abertas selam o mistério da expedição dizimada por índios Anfika.
No 9.°, cochilam filósofos observados por apoftegmas que não chegam a conclusão plausível.
Mo 10.°, o rei instala seu gabinete secreto e esconde a coroa de crisógrasos na terrina.
No 11.°, moram (namoram?) virgens contidas em cinto de castidades.
No 12.°, o aquário de peixes fosforecentes ilumina do teto a poltrona de um cego de nascença.
Atenção, 13.°. Do 24.° baixará às 23h um pelotão para ocupar-te e flitar a bomba suja, de que te dizes depositário.
No 15.°, o último leitor de Dante, o último de Cervantes, o último de Musil, o último do Diário Oficial dizem adeus à palavra impressa.
No 16.°, agricultores protestam contra a fusão de sementes que faz nascerem cereais invertidos e o milho produzir crianças.
No 17.°, preparam-se orações de sapiência, tratados internacionais, bulas de antibióticos.
Não se sabe o que aconteceu ao 18.°, suprimido da Torre.
No 19.° profetas do Antigo Testamento conferem profecias no computador analógico.
No 20.°, Cacex Otan Emfa Joc Juc Fronap FBI Usaid Cafesp Alalc Eximbanc trocam de letras, viram Xfp, Jjs, IxxU e que sei mais.
Mo 22;°, banqueiros incineram duplicatas vencidas, e das cinzas nascem novas duplicatas.
NO 23.°, celebra-se o rito do boi manso, que de tão manso ganhou biograifa e auréola.
No 24.°, vide 13.°.
No 25.°, que fazes tu, morcego do 3.°? que fazes tu, miss adormecida na passarela?
No 26.°., nossas sombras despregadas dos corpos passseiam devagar, cumprimentando-se.
O 27.° é uma clínica de nervosos dirigida por general-médico reformado, e em que aos sábados todos se curam para adoecer de novo na segunda-feira.
Do 28.° saem boatos de revolução e cruzam com outros de contra-revolução.
Impróprio a qualquer uso que não seja o prazer, o 29.° foi declarado inabitável.
Excesso de lotação no 30.°: moradores só podem usar um olho, uma perna, meias palavras.
No 31.°, a Lei afia seu arsenal de espadas inofensivas, e magistrados cobrem-se com cinzas de ovelhas sacrificadas.
No 32.°, a Guerra dos 100 Anos continua objeto de análise acuradíssima.
No 33.°, um homem pede pra ser crucificado e não lhe prestam atenção.
No 34.°, um ladrão sem ter o que roubar rouba o seu próprio relógio.
No 35.°, queixam-se da monotonia deste poema e esquecem-se da monotonia da Torre e das queixas.
Um mosquito é, no 36.°, único sobrevivente do que foi outrora residência movimentada com jantares óperas pavões.
No 37.°, a canção

Filorela amarlina
lousileno i flanura
meleglírio omoldana
plunigiário olanin.

No 38.°, o parlamento sem voz, admitido por todos os regimes, exercita-se na mímica de orações.
No 39.°, a celebração ecumênica dos anjos da luz e dos anjos da treva, sob a presidência de um meirinho surdo.
No 40.°, só há uma porta uma porta uma porta.
Que se abre para o 41.°, deixando passar esqueletos algemados e coduzidos por fiscais do Imposto de Consciência.
No 42.°, goteiras formam um lago onde bóiam ninféias, e ninfetas executam bailados quentes.
No 43.°, no 44.°, no... continua indefinidamente).