Nao Ha Passageiros na Nave Espacial Terra
Assim como há o tempo de rir e de chorar, também há o tempo de plantar e florescer. Por isso, seja paciente. A vida acontece no ritmo exato que precisa ser.
Amiga, a gente se conheceu há pouco tempo, mas já te considero uma irmã. Afinal, quem disse que a intensidade de uma amizade precisa ser definida pelo tempo? Você já me mostrou mais de uma vez que posso contar com você e, nesse pouco tempo, aprendi a te amar e a confiar em você incondicionalmente. Obrigada pela sua parceria e seu companheirismo constantes. Saiba que estarei sempre aqui quando você precisar!
A constante dos seres humanos é a burrice. Para um gênio há dez milhões de imbecis.
Quando há duas criaturas a vida é possível. Havendo uma só, parece que nem se pode arrastá-la. Renuncia-se a ela.
FORA DO NORMAL?
Por que me olham os pés
Se podem olhar para os meus olhos?
Por que sempre há alguém parado
Tentando ficar mais leve?
Por que o terno se suja rápido
Quando tentamos adivinhar os seus pensamentos?
Por que tu não ajudas aqueles à que te beijão os pés
Só por dizerem que não é esse o reino que te pertence?
Por que viver?
Por que do por quê?
Por que de amar?
E por que do sofrer?
Será que para ser correto
Devemos nos habituar aos princípios da terra?
Acho que um louco
Tem muito mais do que a sua loucura
Acho que um jovem
Tem muito mais do que a vontade do agora
Como um bebê
Que sempre olha para o além
E ri com leveza e doçura
Tento me espelhar
Há três coisas que conduzem o homem à fama: a beleza, que se perde no tempo, o dinheiro, que se esvai pelos ares, e a inteligência, a única fonte que se ensoberbece a cada página virada.
Onde há um sonho, há caminhos nos quais a perfeição está além. Caminhos que reúnem em si virtudes e defeitos, e para cada passo dado, em falso ou não, haverá sempre um recomeço.
"Onde há um sonho, há caminhos nos quais a perfeição está além. Caminhos que reúnem em si virtudes e defeitos, e para cada passo dado, em falso ou não, haverá sempre um recomeço."
Há algumas pessoas que só reclamam. Vivem no isolamento e se lamentando, sentindo dó de si mesmos, como se fosse um ser rejeitado. Na verdade, o problema está nela, essas pessoas precisam de libertação (ou tratamento psiquiátrico) deste espírito (ou doença) de autocomiseração.
Me perguntaram há alguns dias por que o término de um relacionamento é tão complicado e doloroso. Respondi que quando você ama alguém, não é só a pessoa, mas o sonho de construir algo com esta pessoa. Aí, quando ela decide ir embora, você vê seu sonho acabado. É por isso que é doloroso, mas nada impede que você encontre uma outra pessoa e construa um novo sonho.
Uma amizade e relacionamento construído com respeito, amor, fé, e onde há reciprocidade de sentimentos e interatividade, se torna uma amizade e um relacionamento que criam raízes profundas e robustas, que jamais as intempéries da vida são capazes de destruir!
Há grandeza no sofrimento. Sofrer é respeitar o tamanho que teve um amor. No meio do remoinho dos erros que nos revolver as entranhas de raiva, do ressentimento, do rancor – temos de encontrar a raíz daquela paixão, a razão original daquele amor.
Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a "Pietà" de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.
Rubem Alves, para a Folha, em 2003
O que há de comum entre o pensamento judaico-cristão e o pensamento zen-budista é a consciência de que preciso abdicar da minha 'vontade' (no sentido do meu desejo de forçar, dirigir, estrangular o mundo fora de mim e dentro de mim) a fim de ser completamente aberto, receptivo, desperto, vivo. Na terminologia de Zen chama-se a isto, frequentemente, de 'esvaziar-se' - o que não tem nenhum significado negativo, mas de receptividade para receber. Na terminologia cristã isto se denomina, amiúde, 'anular-se e aceitar a vontade de Deus' (...) [Mas numa interpretação paternalista da fé cristã, também muito explorada pelas tiranias laicas do século XX, que jogam com o nosso 'medo à liberdade' que Fromm estudou num de seus clássicos de psicanálise política] em lugar de tomar suas decisões, o homem as deixa a cargo de um pai onisciente e onipotente, que vela por ele e sabe o que lhe convém. Claro está que, nessa experiência, o homem não se torna aberto e receptivo, senão obediente e submisso. A obediência à vontade de Deus se processa melhor quando inexiste o conceito de Deus. Paradoxalmente, obedeço realmente à vontade de Deus quando dele me esqueço. O conceito do vazio Zen implica o verdadeiro significado da renúncia à própria vontade, sem, todavia, o perigo de regressar ao conceito idólatra de um pai ajudador.
Erich Fromm, "Psicanálise e Zen-Budismo"
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