Nao Ha Passageiros na Nave Espacial Terra
MENINO POETA
Menino da poesia
Levanta de manhãzinha
Só para ver o sol e a terra
Se cruzando bem pertinho.
Menino, a chuva te inspira
Para escrever mais uma poesia.
Ela molha tua pele,
Teu rosto de moleque,
Mas não inunda a tua mente madura,
Nenhum tema poético ela te furta.
Elohim
Deus meu
Tu me deste a vida
E eu te honrarei
Além da terra
Pois tu entregaste teu filho
E assim se fez sacrifício
Para que eu, pecadora
Desvencilha-se de mim
E Cristo vivesse
Dentro do meu ser
(Aquela Mulher)
A morena mais bonita da terra, a mais simpática, a mais que eu amo, que tenho guardada aqui no meu órgão que bombeia sangue.
Se ela fosse uma rosa séria a mais bonita que eu guardaria com todo carinho na parte mais especial da minha sacada.
É a visão mais linda que eu poderia apreciar todos os dias um após o outro sem enjoar porque sempre que a vejo parece a primeira vez.
Somente a sua presença faz o meu mundo louco ser normal, me faz ser normal, ela me faz querer ser o melhor de min para ela, é simplismente o meu fetiche preferido.
É a mulher que eu escolheria antes de todas que existem independentemente de qualquer coisa, algo como a morte pode nos separar um dia mas quero que saiba que é o amor da minha vida.
Você é a minha pretinha lindinha, que amo com a parte mais pura da minha capacidade de amar.
A criança inocente que eu era que existe bem lá no fundo dentro de min guarda você como um tesouro, o tesouro mais valioso que já tive.
Os ingénuos vivem muito tempo nessa terra simplesmente pelo facto de ignorarem tanta coisa e normalizarem muitas coisas também.
No rasgo da terra, plantei minha lavoura de café.
Semeei um futuro que só o tempo viu.
É na estação da florada, que a esperança é renovada.
"Cada ser vivo na terra, brota no coração a esperança de dias melhores...Resista, toda tempestade passa, a bonança não tardará, ela chega com o amanhecer." ASA
SAUDADES DE JÚPITER
Vivi tantos anos algures,
Num telúrico planeta
Chamado Terra...
Fugi para Júpiter um mês;
Esqueci o telúrico
E abracei o gasoso,
Num gozo
Sulfúrico.
Lá voltarei um dia, talvez …
Deixou-me saudades
O que Júpiter encerra,
Maior vapor
E muito mais amor,
Que na própria Terra,
De tantas necessidades.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 27-11-2023)
Paz é o estado primordial da terra e do ser humano.
Uma possibilidade normal acessível permanente que há.
A paz não se dá. A paz está e mantém-se ou devolve-se.
Alguém não pode dar a paz, apenas acessar a sua própria.
O que pode devolver a paz, quando não a medicina é a mentalidade.
O que pode impossibilitar a paz é a mente, a dor, algo ou alguém.
A paz é da alma e sempre estará junto com a guerra que é da mente.
Com elaborações mentais pacíficas consegue-se tudo que exista de bom além da paz, somente em paz.
Poderá até não haver consciência e sabedoria, mas tendo paz, ar, água, moradia e comida seria tudo se não houvesse a falta disso e por sua vez a própria falta de paz, mesma paz que nunca saiu.
A sabedoria é como a chuva que rega a terra fértil, nutrindo e fortalecendo as raízes do conhecimento.
Sem cores
Grossas gotas de chuva batem na janela.
A terra está encharcada.
As raízes apodrecem.
As águas dos rios crescem.
E com força extrema vão carregando tudo o que veem pela frente.
Sem dó.
Mundo dolorido.
Mundo sofrido.
Um mundo quase em agonia...
Chove o dia todo... todo dia.
Ouço falar de tristeza.
Ouço falar que se foi junto com as águas toda a beleza.
Queria ouvir falar de flores...
Mas...
O que mais ouço é falar de dores...
De um mundo sombrio, sem cores.
O Canto das Palmeiras
Na terra de mares e laranjas flamejantes,
Onde o sol se abraça com a terra em cantos errantes,
Angola, teu solo é um poema de promessas vastas,
Mas na alvorada, o choro do deserto contrasta.
Palmeiras altivas, como sentinelas da aurora,
Testemunham a riqueza que em ti implora,
Diamantes são lágrimas na face da riqueza,
Enquanto a fome sussurra na noite de incerteza.
As veias da terra pulsam, um eco de riquezas infindas,
Mas nos olhos dos famintos, a promessa se deslinda,
Angola, pátria de contrastes, em teu seio cresce,
Um dilema bordado em ouro, onde a fome tece.
No zênite da miséria, um sol cruel se destaca,
Enquanto nos campos férteis, a esperança renasce alva,
Angola, tua história é escrita em gemidos e ouro,
Uma narrativa épica, onde a fome se evapora em choro.
Que as palmeiras, como poetas, recitem esperança,
Que as lágrimas da terra lavem a sede e a lança,
Angola, no teu horizonte de promessas e penúria,
Um novo dia desponta, a alvorada da rebeldia.
Que as riquezas sejam um manto para todos vestir,
Que o canto das palmeiras seja um poema a florir,
Angola, na tessitura da fome e da riqueza em dança,
O renascer é a promessa, na alvorada da esperança.
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