Nao Gosto do que Vejo
E o que seria da vida se não a vivêssemos para experimentá-la? Como conheceríamos as complexidades que ela tem, mas a beleza de vivê-la? Mesmo que uma bela rosa tenha espinhos, a vida tem momentos tensos. Mas também momentos bons. Se choramos tristemente ao som das vozes, certamente nos alegramos com a felicidade. A vida é um experimento de instantes embutidos em momentos que um dia serão memórias. E se não tivéssemos vivido para saber. Como saberíamos sobre a vida...
" O Destino de cada pessoa é um livro escrito por Deus, não se pode alterar.
Até mesmo as suas escolhas e decisões, estão dentro de uma escolha maior.
Um decisão tomada por aquele que toda a História está em suas mãos. "
Livro 📖 Eternidade
Mas Tomé, ausente, não viu,
e na dúvida se rendeu ao frio.
“Só crerei se eu tocar”, ele diz,
e o Amor responde com graça e não por um triz.
Jesus volta, só por ele,
“Vem, toca-Me, e crê, filho tão querido.”
Tomé cai de joelhos, quebrado e inteiro:
“Meu Senhor e meu Deus verdadeiro!”
Sorte não é encontrar um trevo de quatro folhas, é encontrar pessoas gentis, leves, que façam sorrir, que façam bem, que te incluam, que deixem saudades.
#bysissym
Seu egoísmo pausa, quando o conselho vai além do que está a seu favor.
Quando não importa o quão não será benéfico para ti, porém bom para o outro.
Seu egoísmo volta, quando mesmo em desvantagem sua caminhada continua apesar do conselho dado ter levado o ouvidor.
Alguns caminhos são solitários, não por falta de companhia, mas porque são sagrados demais para serem divididos.
Eu não fiquei bravo com você pelo que você fez, eu fiquei decepcionado porque quando te conheci pensei que tinha encontrada alguém diferente, você me fez sentir como se eu pudesse baixar a guarda, agora essa calma se transformou em ansiedade, eu não fiquei bravo com você pelo que você fez comigo, eu fiquei decepcionada porque você sabia que ia me machucar e mesmo assim fez.
Eu Não Sou Pra Depois
Versos de um coração inteiro
Não me deixes no rastro do tempo calado,
como sombra que dança no fim da ilusão.
Não sou esse eco de um sonho adiado,
nem abrigo incerto de meia paixão.
Sou chama que arde sem medo da brisa,
sou porto seguro no mar da verdade.
Não sigo os passos de quem indecisa,
vagueia entre o medo e a saudade.
Não me escondo sob véus de aparência,
me revelo em flor, tempestade e luz.
Sou feito de essência, de alma, de urgência,
sou verso que sangra, mas nunca reduz.
Não sou um talvez à mercê do destino,
nem moldo meus dias em planos alheios.
Sou hoje, sou pulso, sou fogo divino,
sou ponte que rasga os próprios receios.
Quem parte de mim, se despede de tudo,
do toque sincero, do amor mais fecundo.
Pois não sou retalho de amores confusos —
sou o agora, o inteiro, sou um mundo profundo.
E quem me perde… perde o mundo também.
Porque eu não sou pra depois.
Sou pra quem vem.
Não importa quão grande sejam os talentos ou os esforços, há coisas que só precisam de seu tempo. É impossível ter um filho em um mês mesmo com nove mulheres grávidas.
Que a nossa história não seja apenas contada, mas sentida. Que, quando partirmos, fiquemos — através do bem que fizemos, do amor que oferecemos e da fé que vivemos.
"Se não te faz feliz;
Se te toca de tristeza o olhar;
Se não te primavera a alma;
Deixa ir...
E deixa vir o que te floreia o coração."
Haredita Angel
31.05.24
“A mente também adoece de solidão.
E a memória pode esconder-se de tanto não ser vista.”
— Nina Lee Magalhães
Aprendizagem geral
A copa de algumas espécies de árvores vizinhas não se tocam, porém as suas raízes se comunicam, compartilham nutrientes e energia.
O reino animal é uma demonstração de força, imparcialidade, coragem, habilidades, resistência, enfim, é um desejo insano por sobrevivência sejam eles convivendo em sociedade ou como lobos solitários,
O grandioso rio Mississipi teve seu curso invertido graças a força extraordinária de um terremoto,
O poderoso tsunami que devastou o Japão e tantos outros lugares , também teve força para unir pessoas de nacionalidades e ideologias diferentes,
O mesmo vulcão que explode e causa efeitos catastróficos, revela depois a sua beleza ao dar origem e vida a novos lugares,
O aprendizado geral sobre tudo está na natureza embutido em seus acontecimentos e nas respostas de como se refazer.
O Avulso de Si Mesmo
Há um tipo de exílio que não se faz com fronteiras, mas com espelhos, um tipo de desenraizamento que não ocorre no espaço, mas na alma. O avulso de si mesmo é aquele que, embora habite seu corpo, não mora em sua identidade. Vive como quem assiste à própria vida pela fresta de uma janela, incapaz de cruzar o umbral entre o que é e o que poderia ser.
Neste ser que se desenlaça de si, há um silêncio antigo, como o das bibliotecas abandonadas, onde as palavras não encontram leitores e os significados jazem órfãos de intenção. O avulso de si não é apenas o desajustado, é o desencontrado, não com o mundo, mas com o próprio eixo interno. Sua existência é um poema sem sujeito, uma frase que começa, mas não sabe como se conjugar.
Talvez o avulso seja o herdeiro contemporâneo de Narciso, não mais encantado com a própria imagem, mas cindido por ela. Não se afoga no reflexo, mas naufraga na ausência de reflexo autêntico. Vê-se no espelho e não se reconhece, porque entre o rosto e a essência há agora um abismo escavado por expectativas alheias, performances sociais, simulacros de felicidade.
Ser avulso de si é carregar uma espécie de anemia ontológica. Os dias passam, mas não se enraízam. As decisões são tomadas, mas não se pertencem. Tudo é transitório, inclusive o próprio eu. Vive-se, mas não se habita o verbo viver.
A filosofia existencial nos advertiu que o homem é um projeto, e não uma substância. Sartre nos sussurra que estamos condenados à liberdade, e que o eu não é dado, mas tecido. No entanto, o avulso não é o que não teceu o eu, é o que, ao tecê-lo, perdeu o fio.
Nietzsche falava do eterno retorno como prova da afirmação da vida, mas o avulso de si não suportaria o eterno retorno, pois retornar ao que nunca foi plenamente vivido seria um suplício maior que a morte.
Ser avulso de si é, em última instância, ser órfão do próprio nome. Não no sentido nominal, mas ontológico. Um nome que não reverbera, que não ecoa dentro. Um nome escrito na capa de um livro cuja história nunca foi escrita.
Talvez, no fundo, todo avulso sonhe com a reintegração, com o instante raro em que o pensamento coincide com o gesto, a emoção com o olhar, o silêncio com o significado. Um instante em que o tempo deixa de ser sucessão e torna-se presença.
Enquanto isso não ocorre, resta-lhe o vago, o quase, o entre. Resta-lhe a condição poética e trágica de ser um inquilino do próprio abismo, um ser que caminha por dentro de si como quem atravessa ruínas à procura de uma porta que ainda não foi construída.
E no fundo, talvez, o avulso de si mesmo seja o mais humano dos humanos, pois carrega em si não a resposta, mas a pergunta intacta, e há mais verdade na pergunta que sangra do que na resposta que estanca.
Filósofo Nilo Deyson Monteiro
“O bipolar não sente mais. Sente mais fundo.”
— Do livro “Entre os Extremos”, de Nina Lee Magalhães
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp