Nao estou Sozinha
Se estiver sozinha me chame de solidão,
Se estiver triste podemos gargalhar então,
Se estiver cançada serei seu colchão,
Se estiver prestes a cair sou seu chão,
Por mais que me chamem de cão,
Jamais sentiram minha paixão.
É necessário sorrir, mostrar que é forte. Agir, mostrar que nada te abala e quando estiver sozinha(o) é necessário chorar, deixar tudo que te abalou durante o tempo que se segurou vir à tona, e assim acordar para um novo dia de fingimentos.
Já perdi as contas de quantas vezes escutei: “você é doida” depois de concluírem que eu saí sozinha. Doidos são vocês, que não conseguem aturar a própria companhia e querem que outro o faça. Doidos são vocês, que não se dão a chance de se conhecer melhor. Sair sozinho é quase uma doença: tem gente que olha torto, gente que te chama de doido ou até que pensa que você não tem amigos. As pessoas se sentem incomodadas porque não conseguem sentar num boteco e tomar uma observando o ambiente. Não conseguem ir a uma sessão de cinema que querem ver. Não fazem aquela viagem que sempre quiseram por falta de companhia. Não vão à praia pra recarregar as energias e ouvir uma música boa. Não vão a um show que amam para curtir o som. Eu já fiz tudo isso e muitas outras coisas incríveis. Planejo fazer muito mais, e farei. Entenda que, nascemos sozinhos, morreremos sozinhos.
ORGULHO
numa primavera
estava pensativa
pensando em flores
pensando sozinha.
estava lá
5 vasos vazios
um jardim seco
sem sombra de nada
para elogiar.
ai eu pegei
o dinheiro
comprei as sementes
a fiz plantação.
duas semanas passa
as flores brotando do chão
as aves cantando
em meu coração.
um mes se passava
e eu lá sentada
vendo as flores abrir
as abelhas zumbindo
e eu lá sorrindo
olhando orgulhosamente
as minhas flores surgir.
VOLTA
Minha andorinha,
Voando sozinha,
Fugindo assim;
E porque fugir,
Sair do teu sossego,
Do teu aconchego,
Segui outro rumo?
Voas sem pensar,
A qualquer direção,
Expõe-se ao perigo,
Sem saber se um dia,
Poderás voltar.
Minha menina ,
Dengosa, teimosa,
Tentas apagar,
Lembranças de mim,
E da sua agenda ,
Deleta meu nome,
À se distanciar,
Através do tempo,
E seguindo ao vento,
Sem ter a certeza,
Onde irá pousar,
Nessa insegurança,
Não encontra abrigo,
Menina teimosa...
Volta minha vida,
Minha pombinha,
Vem de regresso,
Ao teu lugar certo,
Que em nosso ninho,
É o teu lugar.
Eu vivo a chorar
Essa sua ausência
Que me joga ao léu
Sou o teu menino
Que chora teu Abraço
Que sem teu calor
Não me resta vida
É só você mesma
Que me dá sossego.
Meu bem meu amor
Volta minha vida
Minha andorinha
Voa pra meus braços
Não se exponha ao vento
Seja em movimento
Seja contra o vento
Estou te esperando
Pois aqui é teu lugar.
Sabe oq eu vejo? Duas Borbeletas Voando... Bem serenas... E embaixo vejo uma Joania sozinha e solitária parece com vc, vc se deixou afundar no fundo do poço, por um garoto idiota qualquer, agora está aí sozinha, chateada, infeliz. Enquanto o garoto Há! Tá ficando com todas, e vc decidiu seguir qual caminho o caminho tolo, agora se anime vc é linda, bata as suas asas e voe o mais longe o possível, e veja a felicidade no seus olhos! E veja como a sua vida melhor que a dele.
Acreditar, sozinha, no valor de uma determinada coisa. A tristeza de pensar que ninguém partilha do meu modo de sentir, ou se partilha não tem forças ou não quer ter. É duro acreditar assim.
Obrigado. De nada.
Mais uma… e todas as outras.
Vitória ao rei.
Eu prefiro-me rainha. E sozinha. Do reino de mim.
Agora percebo. O que não entendia. O que via. E não queria ver.
Perdoa-me, Deus. Por acreditar. Que eu – simplesmente eu – chegaria.
Perdoa-me, Deus. Por ter vivido na fé. De que o que tenho – anoitecendo e amanhecendo dentro de mim - bastaria.
Perdoa-me, Deus. Porque, na verdade, senti mais alguém e não só a Ti. Entrego-me nas Tuas mãos. E de mim faz o que quiseres.
Você precisa ficar sozinha.
Tire de si o que a priva de paz.
Relaxe das imposições externas.
Descanse do peso da vida.
Ame sua liberdade ocional.
Esqueça tudo que não a levanta.
Diga sim para esse intevalo.
E volte a lutar com garra.
Ganhe a sua liberdade
Você precisa ficar sozinha.
Tire de si o que a priva de paz.
Relaxe das imposições externas.
Descanse do peso da vida.
Ame sua liberdade ocional.
Esqueça tudo que não a levanta.
Diga sim para esse intevalo.
E volte a lutar com garra.
Ganhe a sua liberdade
Ultimamente, quando me sinto sozinha, penso: Então fique sozinha, Liz. Aprenda a lidar com a solidão. Aprenda a conhecer a solidão. Acostume-se a ela, pela primeira vez na sua vida. Bem-vinda à experiência humana. Mas nunca mais use o corpo ou as emoções de outra pessoa como um modo de satisfazer seus próprios anseios não realizados.
Eu era uma, estava plena mas era sozinha. Mas agora que me seduziu a mente, eu ja quero ser dois contigo, quero estar sempre juntos, andar no mesmo sentido, seguir os mesmos sonhos construir, sonhar e amar. Quero estar junto e ser dois, dois amigos, dois próximos, dois amantes, dois irmãos, dois presentes, dois amados, dois corações apaixonados, e envolvidos pela vontade de fazer dar certo, vontade de em dois estar e acima de tudo; permanecer. A quatro mãos escrever histórias que toquem o coração dos amantes nas noites de solidão e saudade. Construir um grande amor, uma história nova e eterna enquanto a mesma dure. Aceita me conhecer devagar e esperar por mim ate nos encontrarmos e nos conhecermos? Você Aceita? Aceita estar e permanecer Junto comigo?!!!, !
Eu sei
Quantas vezes se machucou
Feriu seu interior
E desistiu do amor
Sozinha cê se trancou
E no seu quarto chorou
Olhando as fotos surgiu
Facas dando vida a dor
"Melhor estar sozinha com a verdade que unida a muitos em torno de uma mentira,
É melhor dizer a verdade que dói, mas que depois cura, do que uma mentira que conforta mas depois mata.
Melhor que me odeiam por ter dito uma verdade, do que ser amada por contar mentiras".
Ela saiu...
Para passear sozinha!
Mais voltou, acompanhada: com risos nos olhos
E lábios apaixonados.
Larissa estava sozinha na casa. Era um sábado, em meados dos anos noventa, e seus pais saíam às compras: ela tinha quinze anos de idade e fazia a sua prática de piano. Pedira emprestado o despertador de seus pais e colocava-o em cima do piano para que o tempo passasse. Tantas lições de vinte minutos para fazer, parecia ter de ficar lá para sempre. Enquanto ela estava tocando, muitas vezes olhou para o relógio, querendo forçar o tempo passar. Às vezes ela apenas olhava fixamente para o relógio, deixando seus dedos vagarem ao acaso ao redor das notas.
Pensava que nada neste mundo pode tomar o lugar da persistência. Nada é igual a uma pessoa perseverante. Talento? Não. Não haveria de ser: nada é mais comum do que os homens sem sucesso esbanjando talento. Gênio? Gênios não são recompensados e isso é quase um provérbio. A educação: o mundo está cheio de educados negligentes. Persistência, tenacidade e determinação, sozinhas, são onipotentes.
Ela estava trabalhando com os exercícios em um livro de Arnold Schoenberg sobre harmonia, mas Larissa gastou toda a esperança que sentiu quando começou as aulas de piano naquele livro. Ela sabia que não era particularmente boa, e que o piano não era a resposta que ela esperava para o que não estava resolvido em si mesma.
Havia alguma coisa em que sua mente estava conectada com os sons que seus dedos estavam fazendo. Além disso, a sua professora de piano, que era gentil e sensata, gostava de Larissa em primeiro lugar porque estava disposta a tocar peças modernas e atonais: a maioria de seus alunos preferiu ficar com Bach. Amargamente, ela se dirigiu a si mesma, as linhas do cenho franzidas entre seus olhos, para uma das peças de criança de Bartók, quebrando-a como devia, praticando a mão esquerda primeiro, repetidamente.
Houve um alívio em bater os acordes repetidos, que não eram satisfeitos nem repousavam. Sua mão direita estava enrolada em seu colo, palma para cima, uma coisa inútil. Sentimentos despertados pelo toque da mão de alguém sob o piano, o som da música, o cheiro de uma flor, um belo pôr do sol, uma obra de arte, amor, riso, esperança e fé: todos trabalham tanto no inconsciente quanto nos aspectos conscientes do eu. A música possui consequências fisiológicas também.
Com quadra violência súbita, Larissa sentiu frio. Ainda estava fresco dentro de casa e ela desejava um casaco curto de lã que emanasse estilo, beleza, cores, formas, texturas, atitudes, caráter e sentimentos.
Pensava que quando as grandes concepções melódicas e harmônicas estavam vivas, as pessoas pensantes não exaltavam a humildade e o amor fraterno, a justiça e a humanidade, porque era realista manter tais princípios e estranhos e perigosos desviar deles, ou porque essas máximas estavam mais em harmonia com a seus ritmos folclóricos e sincopados. Sustentavam-se a tais ideias musicais porque viam nelas elementos de verdade, porque os ligavam à ideia da realidade, fosse na forma da existência de algum deus ou de uma mente transcendental, ou mesmo da natureza como um princípio primevo.
Este quarto na frente da casa era sempre escuro, por causa das castanheiras para fora da janela. Eles o chamavam de sala de jantar, embora o usassem para jantar apenas em ocasiões especiais, ou quando sua mãe tinha alguma ideia um jantar sedioso; um certo programa gastronômico. Principalmente, eles assistiram televisão aqui. De fato, naquela noite estava planejado um jantar, e a sala parecia estar preparada antecipadamente: as notas que Larissa tocou caíram em um silêncio alerta. A televisão estava em um canto, em frente a um sofá baixo coberto de algodão verde oliva. A mãe de Larissa tinha feito as cobertas do sofá e também as cortinas do chão em veludo amarelo-mostarda. Todo o piso térreo - a sala de jantar, a cozinha e o salão - estava assentado com azulejos pretos e brancos, presos a chapas de madeira pregadas sobre o velho assoalho de mogno.
Os pais de Larissa ensinavam em uma escola secundária moderna. Muitas pessoas naquela época não gostavam de viver nessas casas geminadas em ruínas, de modo que um professor e sua esposa podiam pagar uma, se tivessem imaginação e pudessem fazê-lo sozinhas. Eles haviam contratado um construtor para derrubar uma parede entre a sala de jantar e o salão, mas o resultado exasperou a mãe de Larissa. Ela tinha uma visão da casa que ela queria, elegante e minimalista. Uma lâmpada em um globo de papel branco japonês foi suspenso em um flex longo do teto alto. Larissa tinha acendido esta luz quando desceu para fazer a sua prática, e à luz do dia brilhou fracamente e nada hospitaleira.
Acima da lareira da sala de jantar havia um espelho de moldura dourada que sua mãe encontrara em uma sucata e reparava. Ela também tinha feito lâmpadas com velhos garrafões de vidro e garrafas de cerâmica, com seus próprios tons de seda. Seus efeitos parecem esparsos, hemostáticos e raquíticos, amadores, em comparação com a maré volumosa de gastos e decoração que veio mais tarde. Mas essa inocência é atraente, e não incongruente com os quartos georgianos de teto alto, sempre pintados de branco.
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