Nao estou Sozinha
Como homem pensante fico bem mais feliz quando estou na pista distraído pro negocio e o caçador olhar feminino inteligente suavemente me escolhe, me acolhe, me induz e me seduz.
Hoje eu estou assim, bem assim mesmo.
Mesmo estando assim, nem assim sei se estou mesmo.
E assim mesmo continuo como estou sendo mesmo assim.
Uma hora da manhã e eu estou sentada no meu quarto, olhando pela janela, o movimento parado da rua. Depois de assistir uma comédia romântica, onde no final o casal sempre fica junto e jura amor eterno, me pergunto quando será a minha vez. Quando será a minha vez de me apaixonar? De sentir algo especial por alguém? De, sequer, me sentir atraída por alguém? Faz um longo tempo que eu não me sinto atraída por um cara e quando estive, era mais pela ideia de estar atraída do que por estar mesmo. Eram feios, chatos, mas que eu imaginava que eram legais, ignorava seus grandes defeitos só para me dar o deleite de dizer “eu estou apaixonada”, “eu gosto de alguém”, mas tudo era uma farsa. Eu nunca gostei e não sei se sou capaz de gostar algum dia.
retribua-me seu amor
preciso do seu amor, estou com sede.. Me beije que serei seu Romeu, prometo te amar, te amar ate o mundo acabar. Seu beijo me faz bem. Você me faz respirar, me sentir vivo... Penso tanta na gente, me ensina a viver sem você, já que você não quer me ter, pense bem.
É o dia já chegou, aniversário de Meu Amor.
Até difícil de expressar, confesso meio perdido estou.
Emoções vem a bagunçar. As palavras não estou sabendo organizar.
Minhas mãos trémula estão, sinto quase explodir coração, que acelerado esta.
É… tem momentos que só sei te amar. Palavras não sei exclamar.
Nossa que alegria que sintos,só você sabe como sou bobo. Meus olhos já estão pra se molhar.
É não sei mais o que falar.
É você fez esse lobo Amar!
Quando estou completamente sozinho...
Muitos pensamentos surgem de mansinho...
Mas, só os escuto tendo ao lado uma taça com vinho!
Pedro Marcos
Agora, aqui nesse momento estou podendo perceber o que é o meu amor por ti a cada gota dele que faz brilha a janela a qual você se faz visão.
Qual o motivo dessa mudança repentina em meus sentimentos? Por que estou deixando de lado tudo aquilo que me importava? Será que fui corrompido por esta mágoa?
Parece que eu não quero mais sentir, não que eu tenha escolha, mas algo se fechou dentro de mim, além de que estou traindo meus próprios princípios, talvez eu estivesse sendo egoísta?
Acho que não, talvez eu esteja seguindo um papel um tanto quanto estranho, não sou mais capaz de amar apenas uma pessoa em específico, eu só me enxergo amando as pessoas em geral, como fui perder a noção de gostar? Mas talvez tenha sido bom ao ver que não estou alimentando meu ego com uma ilusão ou algo que a vida lhe propõe, estou tomando a realidade como base e enfrentando meu coração, eu não quero egoísmo, uma pessoa não se deve ser designada á somente uma, ela é de tantas outras e é idiotice tentar ter posse dela, o que deves fazer é amar todos a sua volta e não tentar procurar apenas uma fonte de amor.
Estou vendo as tuas luzes no céu,
já li os teus sinais,
que tu vens montada de amor.
Fugi procurando por ti.
Corri para não me distanciar.
Parei para respirar um momento.
Sorri para acreditar no meu coração.
Como agora estou por aqui, foi por ter sobrevivido às aventuras vividas no Congo.
Valeu muito como experiencia de vida, pois é vivendo que damos o real valor à vida...
Ósculos e amplexos,
Marcial
UM BRASILEIRO NA AFRICA (epílogo)
Marcial Salaverry
Nosso grande objetivo, quando decidimos embarcar nessa aventura africana, era uma tentativa de acertar nossas finanças, seriamente abaladas por algumas besteiras cometidas, e também por motivos de saúde.
Havíamos previsto ficar pelo menos 10 anos por lá, que julgávamos seria o necessário para fazer um bom “pé de meia”. Aliás, o objetivo era fazer os dois pés...
As coisas foram um pouco facilitadas quando comecei a viajar, pois os ganhos triplicavam, como também eram triplicados os riscos de vida que corria. Havíamos reduzido em dois anos a previsão de nossa estadia lá. E poderíamos, talvez, eliminar mais um ou dois anos, tão bem corria tudo.
Contudo, algo estava para acontecer. A política estava começando a se modificar, e o tratamento das autoridades para com os estrangeiros começou a mudar. Sutilmente, mas notava-se que havia algo de podre na Republica Democrática do Congo, e que não era a chikwanga...
Em fins de 1970, eles inventaram um novo documento para os estrangeiros, a famigerada “Carte Jaune”, ou seja, “Cartão Amarelo”, começando assim a fazer algumas restrições quanto a nossa permanência lá. Por causa desse documento, muita gente teve que deixar o País. Como eu estava legalmente empregado, com Contrato de Trabalho em vigor, apenas teria que apresentar um diploma que justificasse alguma especialização. Escrevi para minha família, pedindo que enviassem algum Diploma para lá. E meu sobrinho enviou-me um Diploma de Especialização em Corte e Costura, emitido pela Singer. E eu virei “Tecnicien en Couture”. Com algumas gorjetas bem distribuídas, tudo ficou arranjado. E poderíamos continuar por lá.
Foi quando comecei a viajar pelo interior do Congo. Graças a esse diploma da Singer, permaneci por lá, e pude então viver todas aquelas aventuras.
De repente, não mais que de repente, os ares começaram a ficar pesados. E outras mudanças estavam no ar.
O Presidente Joseph Desiré Mobutu, resolveu cortar todos os vínculos colonialistas, e começou a mudar o nome de todas as cidades, ruas, praças, enfim, tudo que tivesse nome estrangeiro, a começar por ele mesmo, que passou a se chamar Mobutu Sese Seko. A Republique Democratique du Congo, mudou para Zaire. Comecei a ver as coisas mal paradas.
A situação estava nesse pé, quando fui para a viagem ao Kivu, e em Goma, fiz amizade com o Cônsul Geral da França lá, e durante um jantar ele me confidenciou o que iria acontecer no Congo, perdão, no Zaire, e fiquei arrepiado com o que ouvi, pois iria mexer diretamente em nosso bolso, e eventualmente com nossa vida, pois a segurança iria passar a ser insegurança...
Torna-se necessária uma pequena explicação, pois segundo meu contrato de trabalho, meu pagamento era dividido em 75% depositados na Bélgica em francos belgas, e 25% em dinheiro local, mais que suficiente para nossas despesas, pois tinha toda a assistência da firma, no que diz respeito a despesas médicas, farmacêuticas, odontológicas, e também moradia.
Bem, segundo meu amigo Jules, a coisa a partir de 1972 iria mudar radicalmente. Até Junho de 1972, iriam ser proibidos os depósitos de salários em contas no exterior, e o salário seria pago integralmente em zaires... Vi literalmente as coisas ficarem pretas, e resolvi que estava na hora de voltar ao Brasil. Iria aproveitar que já estava com direito a férias, e simplesmente diria Adieu Congo, perdão, Zaire.
Mas havia um problema. Como viria em férias, a firma iria pagar as passagens de ida e volta, mas se eu me demitisse dizendo que não regressaria, a viagem seria por minha conta.
Foi aí que mostrei pra eles o que é o “jeitinho brasileiro”. Vendi o carro, alegando que iria comprar um novo quando voltasse, e deixei o carro encomendado na concessionária. Quase um mês antes de minha viagem, peguei todos os objetos que queria trazer, e cuja saída não era permitida, como peças de marfim e madeira entalhada, enfiei em 8 baús de zinco, chamados de “mal-en-fer” e levei ao aeroporto para despachar como “bagagem não acompanhada”. Uma razoável quantidade de zaires foi suficiente para tornar desnecessária a revista das malas pela alfândega local, e para garantir que seriam embarcadas no mesmo avião em que eu viajaria, para que chegassem comigo ao Brasil. Os funcionários da alfândega de Kinshasa ainda estão esperando que eu leve os sapatos brasileiros que prometi para meu regresso.
Passei os últimos dias, despedindo-me dos locais, e apenas os amigos mais chegados é que souberam que não voltaria.
Dei um adeusinho para Chuttes, Ma Valée, Boulengerie du Parc Hembize, piscina da OUA, e avisei aos crocodilos do Congo que seu jantar brasileiro ficaria adiado sine die...
Senti um friozinho na barriga, quando fui chamado pela alfândega, na hora do embarque. O que eles poderiam querer? Foi apenas para me lembrar que estavam esperando pelos sapatos brasileiros. E eu disse que dentro de dois meses estaria de volta...
O garboso avião da Panam nos levou a Dacar, com escalas em Monrovia, Accra e Lagos.
Com essas escalas todas, tentem visualizar a cena. Neyde, Iara, Alexandre e Marcial, cada qual com três sacolas de mão, precisando carregar tudo em cada escala, já que nada poderia ficar no avião... As crianças quase sumiam debaixo das sacolas com seus brinquedos favoritos...
Em Dacar, ficamos algumas horas esperando a conexão com o avião da Swissair que nos traria ao Brasil. Consegui acesso ao Depósito de Cargas, e constatei que meus amigos da alfândega congolesa, perdão, zairoise, haviam cumprido sua palavra. Lá estavam meus queridos baús, que seguiriam para o Brasil no mesmo avião.
Quando o avião decolou, dei uma última olhada para a África, e mentalmente mandei um adeus a todos os amigos que lá havia deixado. Senti um nozinho na garganta, e meu filho viu aquela lágrima furtiva, e chorou junto.
Havia sido uma bela aventura, foram anos em que pude reavaliar todos meus conceitos de vida.
Vi que solidariedade é o maior veiculo para se chegar à felicidade. Vi que mais do que nunca existe Alguém lá em cima que olha por nós. E como estava pertinho Dele, fechei os olhos, e agradeci por toda ajuda que me deu lá, e que não foi pouca.
E deixo por conta da imaginação de quem quiser, a emoção que senti ao sobrevoar o Rio de Janeiro, ao passar pertinho do Cristo Redentor, ao pisar em território brasileiro, e, suprema glória, tomar um guaraná gelado...
Assim foi a grande aventura da minha vida. Claro que tive que me segurar para manter minha decisão de não regressar, pois quando devolvi as passagens de retorno para a firma em Kinshasa, avisando que não voltaria, por “questões de saúde”, eles devolveram as passagens, com uma bela gratificação, e um novo contrato de trabalho em excelentes condições. Ocorre que eles não sabiam que eu sabia da grande modificação que ia acontecer. Então, fiquei com a gratificação, e tornei a devolver as passagens e o contrato avisando que minha decisão infelizmente, era irrevogável.
Pensei que seria capitulo encerrado em minha vida, pois sequer imaginava que um dia iria escrever minha história africana.
E agora, sinceramente, lamento não ter feito anotações do que vivi lá. Tive que buscar no cantinho da memória as lembranças do que lá passei.
UM BRASILEIRO NA ÁFRICA, relata com fidelidade o que vivi num país que se chamava Congo, mudou para Zaire, e voltou a ser Congo... Como eles estarão lá?
Caso este livro chegue às mãos de alguém que ainda lá esteja, ou que lá tenha vivido, e que chegou a conhecer o “Brasileiro do Hasson”, que receba o abraço que não consegui dar quando resolvi voltar de vez para o Brasil, com muita saudade, e boas lembranças das aventuras lá vividas. Ao escreve-las, algumas vezes tive que parar, para deixar que a saudade falasse através de algumas lágrimas que teimosamente acompanham boas recordações, principalmente os momentos vividos na convivencia dos amigos portugueses que sempre dedicaram uma amizade sincera a este brasileiro maluco...
Quem sabe um dia voltarei para rever locais, e talvez alguém que ainda lá esteja, e enquanto isso não acontece, procuro sempre fazer de cada dia,UM LINDO DIA, e às minhas queridas amizades, desejo o mesmo.
MONÓLOGO DE UM MENOR ABANDONADO
Eu estou sozinho!...
Sinto falta de carinho
Carinho que só mãe sabe dar.
Ah! Meu Deus.
Por que ela foi levar?
E junto com ela, meu pai
Que tanta falta me faz
Eles! Meu lar.
Sinto agora um grande desgosto
Mãezinha, queria novamente ver o seu rosto
Olhando pra mim a sorrir.
Mãe. Como os becos são frios!
E quando de estômago vazio!
Penso!... Não vou resistir.
Quanta ofensa e falação,
E se peço, dizem: - Ladrão!
Por que não vai trabalhar?
Aqui é tudo xeque-mate,
E minha caixa de engraxate
Nem dá! Pro meu sustentar.
Me perdoe, Meu Deus.
Sei que não é culpa sua
Esse meu vagar pelas ruas
O meu constante sofrer.
É culpa desse sistema,
Que esfola o pobre e que trema
Quando o frio bater.
Meu Pai do céu!
Estou quase congelando e com fome
Só! Nesse beco escuro,
O chão daqui é tão duro!
Estou cansado! Acho que já falei demais.
Só uma coisa lhe peço,
Me leva aí pro seu berço
Para os braços dos meus pais.
Falando em advérbios, estou encantada com essas palavras que têm o poder de modificar o verbo, o adjetivo e os próprios advérbios. Eu coloco numa frase o advérbio de lugar: “aqui” e aproxima pessoas e coisas que estão distantes. Eu escrevo o advérbio de tempo: “antigamente”, que nos torna tristes e nostálgicos. Escrevo o advérbio de modo: “apaixonadamente” e isso modifica qualquer sentimento ruim que possa existir e colore esse mundo frio em que vivemos. Eu me delicio e me encanto brincando com palavras e advérbios, sentimentos e cores e tantas outras coisas que as pessoas não veem ou não ligam, mas que deviam ser observadas, sentidas e vividas, antes que seja tarde. (Anseios de uma jovem escritora).
Perdido
À quando perdido estou em meu próprio
mundo ,basta alguns segundos contigo
para que você me dê o que me faltava
é como magia ,você faz-me sentir
muito bem ,é um estado de leveza em
minh'alma que mesmo em meio à tantos
problemas ,me sinto em total paz quando
contigo estou ,creio que o nosso mundo paralelo à esse ,se abraçam e de um
ao outro conseguimos leveza espiritual
e desta forma nos completamos .Nossas
diferenças ficam ao outro mundo o qual
qual chamamos de mundo real ,o mundo
de brinquedos e passa tempo,só tenho
certeza de uma coisa desejo ter estes
dois mundo cada vez mais para nós dois
meu amor.
Estou feliz por você ter conseguido seguir em frente, mas foste tão rápido que me fazem refletir se tudo foi real ou o que não era.
Nunca mais fui o mesmo depois que entraste em minha vida e nunca mais retornarei a ser o que era depois que saiste dela. Lembro-me de cada viagem como se ainda estivesse lá, cada sorriso que deste estavam sendo meu lugar feliz.
Mas como naquela canção do Maneva que tu mesmo me ensinou, "o destino não quis", foi um prazer viver esta parte da minha vida com você é sempre estará em minha memória.
Confesso-lhe que demorou mais do que gostaria mas consegui tirar de mim o que deixaste, sinto-me mais leve como oTed daquela sua série preferida quando fecha as portas para a Robin, aquela mesmo que te faz chorar toda vez que vê o último episódio quantas vezes for.
Te amei intensamente como jamais havia amado, senti o que jamais havia sentido mas também chorei o que jamais tinha chorado.
Dessa vez é um Adeus e boa sorte nessa sua caminhada.
As vezes estou pensando nos meus problemas, mas quando e te vejo e escuto seu bom dia tudo parece melhor, o dia pra mim as vezes começa a fazer sentido nesse momento.
Ao encontro
Estou indo a teu encontro, me espera pois estou indo a pé na fé como Deus quer.
Prende seu cabelo pois já esta calor, tu já podes sentir o fogo do meu amor.
Não te faço promessas de amor, elas são feitas para serem quebradas.
Te dou minha palavra, você é meu amor, tu podes ser o que tu quiseres, sendo o meu amor !
Nos dias de verão nenhum dia será em vão, sejam de chuva ou no por do sol brincando de fazer carão.
Vou seguindo meu caminho sozinho, por ele alguns espinho, não vou desistir de te encontrar pois sei que você meu amor estar em algum lugar.
Não desista de me esperar pois sei que na hora certa vou chegar, as vezes meio perdido sem sentido seguindo a libido, mas nunca te esquecendo.
Não sigo a libido de Eros, mas sim a da força de viver e não desistir de você.
Vou ao teu encontro, quando te encontrar vou parar de sonhar, não sonharei mais sozinho, sonharei dormindo ou acordado mais com você ao meu lado, todos os sonhos serão realizados pois sonharemos juntos.
Vou a pé na fé seja o que Deus quiser !
Guimarães Sylvio
►Última Carta
Estou escrevendo a última carta
Permanece em minha mente meus amores e mágoas
Minha vida está passando por uma dura etapa
Escrevo aqui meus sentimentos e minhas lágrimas
Sobre máscaras, sobre paixões falsas
Com uma caneta, e não com uma pena, construo a cena
No palco, a minha bela Helena
E com um cavalo de madeira, a perco, torna-se uma lenda
Ato dois, abraço uma pessoa vigarista,
Com poucas palavras ela me conquista, perco de vista minha trilha
O terceiro é uma comédia, salve Dante
Eis que surge uma “divina” tragédia, criada por ignorantes
Ao badalar das quatro horas, o tempo congela, estou só, na janela
E a vista dela reflete uma neblina, que deixa a visão cega
E nesta peça, torno-me um apreciador de palavras belas
E recebo dos céus eternos versos poéticos
Que se tornaram meus médicos.
Escrevo aqui uma dedicatória infeliz
Dedico a uma pessoa que já não mais está aqui
Dedico a quem desistiu de mim
Olhos de pura rocha negra
Lábios que atraíram para a teia
Meiga, traiçoeira, brincalhona, uma cobra do deserto
Esperando para atacar seu alvo predileto,
Um coração indefeso, cheio de bons desejos
Uma súcubo, que me seduziu com beijos,
E tomou de mim meus belos momentos.
A vida está raiando novamente
Estou me lembrando como ficar contente
E nesta carta estarei escrevendo o passado
Pois quero esquecer e voltar a ser saudável
Vivenciei muitas ilusões, me feri com separações
Mereço um descanso, mesmo não sendo um sábio
Sofri muitos atrasos, muitos golpes baixos
Nesta carta eu darei um fim as dores, tamparei os buracos.
Escrevo aqui os lamentos que vivi
Os meios que encontrei para conseguir prosseguir
Em uma simples carta eu resumo minha dor
Com alguns parágrafos eu amenizo meu rancor
Com uma folha de papel eu me sinto um sonhador
Escrevo aqui almejando a paz ao meu interior
Despedindo de todos aqueles que me enxergavam como um objeto
Fugirei para longe, para o mar aberto.
Escrevo aqui versos líricos
Expondo em cada palavra como me sinto
Em cada ponto final, eu evito cair no abismo
Como um pardal eu me sinto livre,
Passando por entre as linhas da paixão, sem perder o equilíbrio
E, talvez depois de alguns dias, me torne um bom inquilino
Ao me deitar, eu sonho, e essa carta é meu campo,
Onde plantei o passado, onde colherei o futuro
Onde escrevo o presente,
E onde esquecerei os que ficaram ausentes.
Derramei uma lágrima, pois estou sentindo sua falta. Continuo bem para sorrir.
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