Não Esqueço Coisas que Vivi

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[...]que aceite numa só a deusa, a menina de festa querendo dar e outras milhares de coisas que eu, juro, não são tão ruins assim. Então não era você que eu esperava? Não! Eu esperava alguém que pudesse só me abraçar por um tempo maior que esses socorros rápidos que arrumo quando grito mais alto. [...]

[DeusaxMenina de festa querendo dar]

A própria destruição, que parece aos homens o termo das coisas, não é senão um meio de atingir, pela transformação, um estado mais perfeito, porque tudo morre para renascer, e coisa alguma se torna em nada.

Eventualmente, todas as coisas se encaixam. Até então, ri da confusão, vive os momentos, e percebe que tudo acontece por uma razão.

Lembre-se de que o que tem agora, estava outrora entre as coisas por que esperava.

Busquemos as coisas boas, não na aparência, mas sólidas e duradouras, mais belas no seu interior. Devemos descobri-las. Não estão longe, serão encontradas; apenas se precisa saber quando as encontramos. No entanto, passamos como cegos ao lado delas, tropeçando no que desejamos...

Eu não soube suportar a passagem das coisas. Tudo o que flui, tudo o que passa, tudo o que mexe sufoca e enche-me de angústia.

Anaïs Nin
NIN, A., A Casa do Incesto

— Será? Tem coisas, tem coisas que ele escreve que parecem. Não sei, parecem verdade, entende? Ele me toca, mexe comigo. Talvez eu esteja assim todo lisonjeado porque alguém parece prestar tanta atenção em mim.

Três coisas que derrotam os computadores: estrelas no céu, grão de areia na praia, idiotas no mundo.

Cansado de cometer sempre os mesmos erros? Mude. Você é capaz de errar fazendo coisas diferentes.

Coisas e palavras sangram pela mesma ferida

Que as coisas continuem como antes, eis a catástrofe!

Os homens nunca sentem remorsos por coisas que estão habituados a fazer.

Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer?

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não julgues as coisas ausentes como presentes; mas entre as coisas presentes pondera as de mais preço e imagina com quanto ardor as buscarias se não as tivesses à mão.

Tudo é inverossímil enquanto não acontece pela primeira vez. Quem há de acreditar em coisas que ainda estão por vir?

Já não sou o mesmo, como você também não é. Endureci um pouco, desacreditei muito das coisas, sobretudo das pessoas e suas boas intenções.

Numa ocasião ouvi um cliente habitual comentar na livraria do meu pai que poucas coisas marcam tanto um leitor como o primeiro livro que realmente abre caminho até ao seu coração. Aquelas primeiras imagens, o eco dessas palavras que julgamos ter deixado para trás, acompanham-nos toda a vida e esculpem um palácio na nossa memória ao qual, mais tarde ou mais cedo - não importa quantos livros leiamos, quantos mundos descubramos, tudo quanto aprendamos ou esqueçamos-, vamos regressar. Para mim aquelas páginas enfeitiçadas serão sempre as que encontrei entre os corredores do Cemitério dos livros esquecidos.

Alma errada

Há coisas que a minha alma,
já mortificada não admite:
assistir novelas de TV
ouvir música Pop
um filme apenas de corridas de automóvel
uma corrida de automóvel num filme
um livro de páginas ligadas

porque, sendo bom,
a gente abre sofregamente a dedo:
espátulas não há…

e quem é que hoje faz questão de virgindades…

E quando minha alma estraçalhada a todo instante pelos telefones
fugir desesperada

me deixará aqui, ouvindo o que todos ouvem,
bebendo o que todos bebem,
comendo o que todos comem.

A estes, a falta de alma não incomoda.

(Desconfio até que minha pobre alma fora destinada ao habitante de outro mundo).

E ligarei o rádio a todo o volume,
gritarei como um possesso nas partidas de futebol,
seguirei, irresistivelmente,
o desfilar das grandes paradas do Exército.

E apenas sentirei, uma vez que outra,
a vaga nostalgia de não sei que mundo perdido…

As pessoas me perguntam por que eu escrevo coisas tão brutas. Gosto de dizer que tenho um coração de menino – está guardado num vidro em cima da minha escrivaninha.

Stephen King

Nota: A segunda frase pertence originalmente ao escritor Robert Bloch.

Amizade, palavra que designa vários sentimentos, que não pode ser trocada por meras coisas materiais. Deve ser guardada e conservada no coração.