Nao Conto Detalhes e muito menos
"Eu me lancei na poesia como uma agulha no palheiro,
Não quero sair daqui, quero expressar,
Tudo aquilo que é difícil de falar,
Seja do amor, o que causa dor,
O que promete cura, e no final nos fura,
O que causa um sorriso, que não vem sozinho, acompanhado, porém, de lágrimas
Fiz meu inverno no verão, mas não de chuva, e sim de lágrimas.
Esqueci dos toques da sua mão,
E nas minhas letras você se tornou um refrão constante.
Te perdi no inverno, e estou, estou no outono esperando,
Haviam me dito que é nessas épocas que as flores aparecem..."
Não viva na sombra dos outros;
acenda sua luz e deixe-a brilhar com intensidade.
O mundo se transforma sem parar,e nós também precisamos evoluir,pois o tempo não espera.
Cada um deve encontrar seu propósito,dar sentido à sua passagem por aqui.
Enquanto houver fôlego,
há oportunidade deressignificar.
Acredite: é possível.
A humildade não nasce do mundo que nos cerca, mas brota do âmago do nosso ser.
É nas atitudes silenciosas, no coração que se abre, na bondade e na empatia que oferecemos ao próximo.
Ser humilde não é questão de posses ou fortuna, mas de não se prender ao que se tem,
pois nu chegamos a esta vida, e nus partiremos ao encontro do eterno.
Vejo tantos medindo o valor dos outros pelas riquezas que carregam, ou se medindo pelas mesmas rédeas, mas a verdadeira missão não está no que temos, mas no que somos no íntimo da alma.
Que possamos ser mais humanos, na mais pura essência da palavra, e abrir espaço em nosso separa a evolução da consciência, a consciência do todo e de nós mesmos.
Pois somos apenas um grão de areia na imensidão do universo.
A Verdadeira Fé: Humildade, Misericórdia e Amor ao Próximo
A verdadeira fé não está em meras palavras ou rituais, mas na profunda humildade de reconhecer que somos imperfeitos e dependemos diariamente da misericórdia e do perdão de Deus. Todos nós, sem exceção, falhamos — seja em pensamentos, palavras ou atitudes. Muitas vezes, caímos no erro de julgar, de nos encher de orgulho ou de nos considerarmos superiores simplesmente por sermos religiosos.
Jesus nos ensinou que a essência da verdadeira religião é cuidar do próximo com amor e compaixão, conforme está escrito em Tiago 1:26-27:
"Se alguém pensa ser religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo; a religião pura e sem mácula diante de Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se incontaminado do mundo."
Cristo é o caminho, a verdade e a vida, e seus mandamentos são claros: amar a Deus acima de todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo (Mateus 22:37-39). É um amor que transcende julgamentos e preconceitos, um amor que se doa sem esperar nada em troca.
A graça de Deus, essa dádiva imerecida, foi consumada por Jesus na cruz para a salvação de todos que creem n’Ele. Romanos 3:23-24 nos lembra que “todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” Essa graça é real, genuína e disponível para todos nós.
Não somos melhores que ninguém. Jesus ensinou que “aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado” (Mateus 23:12). Deus resiste aos soberbos, mas concede graça aos humildes (Tiago 4:6-10). Por isso, é essencial clamarmos a Jesus, entregarmos nossa vida a Ele, permitindo que Ele viva em nós.
Leia o Novo Testamento e conheça as obras e palavras de Jesus. Ele se fez sacrifício por ti, abriu mão da glória para te salvar. Abra o seu coração, pois sua alma clama por Ele mesmo que você ainda não perceba. Ele te conhece profundamente porque Ele é Deus. Já buscou verdadeiramente conhecê-lo? Renda-se à sua palavra, quebre o orgulho do falso ego e deixe Jesus guiar seus passos.
Nada somos sem Ele. Estamos aqui de passagem, mas em Cristo temos a promessa da vida eterna. Que a sua fé seja vivida com humildade, amor e gratidão, sabendo que é pela graça de Deus que podemos caminhar em paz e esperança.
Nada mais faz sentido.
Sou prisioneira em uma guerra interna, não tenho para onde fugir.Meus inimigos são dúvidas e medos, batalhas travadas em silêncio.
Me pergunto quem sou,para onde vou?
Caminho entre sombras e incertezas,buscando uma luz que me guie.
Preciso me manter constante, firmar meus pés no chão, encontrar força no caos e seguir.
Cada experiência Vivida, testemunho falado, desperta a curiosidade daqueles que ainda não experimentaram os bens inefáveis que você já experimentou.
Uns ouviram outros ainda ouvirão e nem todos acreditarão, mas com certeza, todos eles buscarão experiências pessoais com o propósito de dizer eu sei, eu vi, eu vivi.
- Eu também.
Ele fixou-lhe o olhar. Parecia não acreditar no que acabara de ouvir. Ela dissera isso mesmo ou será que estava sonhando? Seu coração estava acelerado. Suas mãos transpiravam. Ele precisava confirmar. Mas e se ela não dissesse novamente? E se tudo aquilo realmente fosse fruto de sua imaginação? Já fazia algum tempo que esperava aquele momento... Preferiu não arriscar... Ela dissera, dissera sim. Isso que importava. Tudo bem que faltavam ali mais duas palavrinhas, mas ouvir as duas primeiras já era um bom começo. Aliás, significava que já tinham ultrapassado o tão temível começo...
Como ele não reagia, ela decidiu abraçá-lo. Primeiro contornou-lhe os traços, como se quisesse decorá-los, e deu-lhe um beijo bem na ponta do nariz. Ele sorriu. Ela sorriu e o aconchegou bem próximo ao coração. Ela sabia que faltavam ali duas palavrinhas, mas sabia também que o tempo a faria terminar a frase. Era isso que importava. Ela havia recomeçado.
O laudo psiquiátrico
- É a primeira vez no consultório?
- Sim.
- Você fuma?
- Não.
- Você ingere bebidas alcoólicas?
- De vez em quando.
- Faz uso de algum medicamento controlado?
- Não.
- Sente as mãos trêmulas, palpitações, boca seca, dificuldade em respirar?
- Sim.
- Tem dificuldades para dormir?
- Sim.
- Amanhece cansada, confusa e com ressaca moral?
- Sim.
- É usuária de drogas?
- Sim.
- Que tipo de droga?
- O amor. E amar é uma droga.
Eu já falei tantas vezes que uma viagem cura tudo e tem gente que não aprende!
Me irritou porque saiu escondido com os amigos?
Me paga uma viagem, nem precisa de acompanhante, para o Carnaval do Rio de Janeiro, que fica tudo bem!
Me colocou uma "galha"?
Me presenteia com uma viagem para a Europa, também sem acompanhante, por três meses, com todas as despesas pagas, que eu volto boazinha, boazinha...
Para o Brasil, não pra você!
Tão simples, e as pessoas com essa mania boba de complicar as coisas!
Amar aos cães e "preferi-los" aos gatos não tem absolutamente nenhuma relação com o fato de se querer bajulação, subserviência ou puxa-sacos, como dizem por aí.
Amar e ter a companhia de um cão é sentir o que há de mais puro e genuinamente inocente no verdadeiro amor: o amor gratuito.
Um cão, mesmo que você infelizmente o magoe, vai continuar ali, fiel, intacto, e jamais irá esperar o momento certo para revidar-lhe a ofensa ou puxar-lhe o tapete. Eu não tenho gatos, e não sei se também são ou não assim, mas tenho um tesouro de amiga que late, e já tive alguns outros "amigos humanos" que mordem, sobretudo pelas costas.
E é exatamente por isso que eu prefiro o amor de um cão até mesmo ao "amor" de algumas pessoas.
Amigo de verdade não se disputa.
Amigos de verdade não disputam entre si.
Amigo de verdade não manipula seus melhores sentimentos e não incentiva os piores.
Amigo de verdade conhece as suas feridas, e se não puder sará-las, não as toca.
Amigo de verdade está sempre contigo, independente da presença física, mas se essa for possível, assim também estará.
Amigo de verdade silencia-se para não ferir ou para não ser ferido.
Amigo de verdade fala a verdade quando assim solicitado.
Amigo de verdade sabe ouvir a verdade quando assim solicitou.
Amigo de verdade carrega água no balaio contigo, mas também comemora seus troféus sem a necessidade de competi-los. Amigo de verdade não precisa de insistência em nenhum dos casos, mas principalmente na comemoração de suas vitórias.
Amigo de verdade se conhece com o tempo.
Amigo de verdade não precisa de tempo para ser reconhecido.
Amigo de verdade é o amor mais gratuito que existe, e o mais caro.
Amigo de verdade, é raro...
Não adianta você fazer o que qualquer um faria.
Não adianta tentar me impressionar com coisas que qualquer uma se impressionaria.
Não sou melhor que ninguém,
mas não sou nenhuma delas.
Eu não sou qualquer uma delas.
E se você não entender isso, eu sinto muito, mas não seremos qualquer, nenhum(a) ou mesmo algum(a) na vida um do outro.
Sobre a crise e violência no Espírito Santo:
A polícia não é nem de longe Jesus Cristo, mas é extremamente doloroso ver a população sempre tão perto, do lado e ao lado, optando, desde milhares de anos atrás, pelo ladrão.
O que a população pode fazer?
Tudo, inclusive defender quem é capaz de garantir segurança (e acho que agora está muito claro quem é), e exigir do governo que esses profissionais sejam realmente valorizados.
Só que é muito mais cômodo se contentar com as migalhas de pão que caem da mesa dos Senhores Políticos a interrompê-los enquanto eles comem caviar roubado, não é mesmo? (e é roubado mesmo, não furtado. É roubado às custas de muita violência, exatamente esta que nós, reles mortais, sentimos na pele todos os dias e noites).
homens, parem de agredir as mulheres quando e porque não conseguem acompanhar a independência e evolução feminina. Essa é uma luta que não se ganha mais na porrada!
Procurem ajuda psicológica,
Ou outros homens para se relacionarem.
Feliz dia das Mulheres!
P.S.: o "h" minúsculo no início foi de propósito.
O preço
Quanto custa não se conformar com o tamanho do mundo que lhe foi apresentado?
Quanto custa ter sua profissão, pagar as suas contas, ter o seu carro, cuidar do próprio corpo, bancar suas viagens, buscar conhecimento e crescimento tanto emocional, quanto espiritual e patrimonial?
Quanto custa não se curvar às convenções casamento, filhos, religião e outros?
Quanto custa, nesse cenário todo, ser mulher, solteira, independente, inteligente, boa companhia, sem falsa modéstia, bonita e resolvida sexualmente?
Custa muita coisa.
Custa ter e dar prazer a um cara que, ainda bem, não te considera suficientemente pequena para se adequar ao tamanho do mundo dele.
Custam olhares masculinos desejosos, mais a maioria deles, medrosos.
Custam olhares femininos, uns ressentidos, mas outros cúmplices, orgulhosos por alguém viver a vida que elas queriam, mas não tiveram coragem para tanto.
Custam noites solitárias, netflix, corpo nu ao sofá (não que isso seja ruim), datas comemorativas não festejadas, vontade de dividir pequenas ou grandes vitórias ou fracassos com um(a) alguém, e muitas vezes desespero por ter que voltar à cama daquele cara idiota já mencionado.
Mas de manhã, seja ao sair da cama desse babaca ou a amanhecer sozinha, uma mulher assim sempre se convence de que por mais altos que sejam os custos, mais caro ainda seria não arcar com eles.
E segue, às vezes até se questionando o motivo pelo qual não aceita migalhas definitivas ou alguém que a faça sentir necessidade de fazer dietas por causa da sua fome de viver. A resposta, depois de algum tempo de questionamentos já não traz mais tormento ou vergonha: é que realmente é feliz por ser e como é.
Isso não significa que tem uma vida repleta somente de coisas boas ou que a porta esteja fechada para alguém, mas se para você entrar for necessário que essa mulher trave lutas homéricas para que você permaneça na vida dela, continue batendo à porta, do lado de fora e em vão.
- Então, quer ou não entrar e tomar uma xícara de chá?
Eu sou uma fraude da poesia, porque dos poetas, tenho somente as dúvidas...
Não sei se meus sonhos ultrapassam as fronteiras do mundo, ou se meu mundo não suporta a imensidão dos meus sonhos. O fato é que eu preciso das palavras para sobreviver! Ah, se eu me contentasse tão somente com minhas palavras...
Eu sou um infinito de personagens inventados desde o momento em que pude compreender a grande farsa que é ser apenas mais um ser humano normal...
O amor supera a distância e não se curva ao tempo. No entanto, a ausência da pessoa amada pode transformar em pedaços sonhos de amor que jamais serão reconstruídos...
E se eu escrevo o que sinto, é que a palavra tem o condão de me retirar do abismo em que por vezes me encontro...
Durante todo o tempo eu quis extrair verdades que eu julgava existir, talvez por ter aprendido ser a mentira a grande mola propulsora das relações...
Não vale a pena enfrentar uma mulher em fúria! Se os homens soubessem que um simples abraço resolveria...
Nada é mais cruel que testemunhar a própria felicidade se escapando por entre os dedos...
Com o tempo, descobri que não é possível abraçar o mundo inteiro tão somente com o meu abraço...
E pela primeira vez ela superou o medo de se olhar ao espelho. Ela era linda! Era perfeitamente possível se apaixonar outra vez...
Do amor verdadeiro não se exige renúncia que implique sofrimento...
Minuit
Onze e meia. Melhor, vinte três horas e trinta minutos. Ela ainda não estava pronta. Sempre fora assim. Não se dava bem com o tique-taque do relógio. Se fosse necessário estar pronta às vinte horas, marcava as dezenove. Ainda assim, os cinco minutos a mais eram sagrados. Vivia em descompasso, mas era assim que vivia. Bem, estava quase pronta. Apenas faltava-lhe alguma coisa. Só não sabia o que era.
Cabelos soltos, macios. Corpo desenhado por um vestido que lhe deixava os seios livres, ligeiramente excitados com o toque e a leveza do tecido. Salto alto. Olhos marcantes. Boca desenhada. Um anel apenas. Era assim que gostava. Um anel, uma pulseira. Brincos, sim. Os brincos eram maiores. Perfume. Claro, perfume.
Volta e meia ao espelho, e ela se depara com a imagem dele logo atrás. Toda a cena tinha sido minuciosamente acompanhada por ele. Desde o início, há muito tempo ele a observava.
Carinhosa, ela o abraça. Sente um misto de saudade, tristeza, não entende bem o que é. Não diz nada. Só o abraça. Impossível não recordar.
As cartas ainda estavam sobre a cama, as fotos também. Por pouco não se desfizera de tudo que viveram. Por pouco não queimara todas as lembranças, os bilhetinhos, as juras, as promessas! Não fosse aquele olhar, não fosse aquele abraço...
Muitas vezes pensara nisso. Em devolver tudo. Em queimar tudo. Em doar tudo. Nunca tivera coragem para tanto. Não eram as fotos que incomodavam, não eram as cartas que machucavam. Era o que não saía da memória que feria, apertava, sufocava. Não adiantava se desfazer do que o coração ainda sentia.
E o relógio continuava a trabalhar.
Então, devagarzinho ela o deixa. Afasta-se um pouco, se recompõe, e ele fica ali, com o mesmo olhar de sempre.
Anda mais alguns passos, e à saída de casa ainda sente que lhe falta alguma coisa.
Volta ao quarto, olha-se ao espelho pela última vez, dirige-se até onde ele continua, dá-lhe um beijo de boa noite, e abaixa o porta-retrato.
Pronto. Agora não faltava mais nada.
Meia-noite. Já era um novo dia. Era hora de sair...
Eu escrevo coisas que entendo e que não entendo, não por querer entendê-las, mas, simplesmente, por escrever…
Eu escrevo sobre papéis amassados, rasurados, estampados, lisos, rasgados, inteiros, infantilizados, envelhecidos, perdidos, vazios, em branco...
Eu escrevo sobre histórias invertidas, marginalizadas, desnudas, alheias, próprias, divididas, secretas, perigosas, ingênuas...
Eu escrevo sobre as delícias da vida, do ser humano, do amor, da amizade, da felicidade, da solidariedade, da saudade, do perdão, do recomeço...
Eu escrevo sobre a dor, o ultraje, a desigualdade, a mágoa...
Eu escrevo sobre o que pode nos tornar a dor, o ultraje, a desigualdade, a mágoa...
Eu escrevo de forma veloz, porque minhas palavras não esperam o virar da página...
Eu escrevo livre...
No papel cabe o universo, os sentimentos, minhas impressões de mundo, ainda que transitórias...
Eu escrevo livre...
A verdade estampada, camuflada, a mentira romanceada, impudica....
Eu escrevo livre...
Eu não escrevo para que me entendam, eu escrevo, despretensiosamente, por escrever....
Eu escrevo livre...
Petite...
É tão engraçado como eu me sentia grande quando ainda não tinha a dolorida obrigação de crescer!
Por amor...
Pensando bem, não existe amor que supera tudo.
O que há são pessoas que se sujeitam a tudo por ausência de amor.
Amor próprio.
Le Retour!
Talvez se eu pudesse voltar a um lugar onde nunca fui, quem sabe eu conseguiria dizer onde eu gostaria de ficar...
Está tudo tão diferente...
Às vezes sinto saudade de mim, de quem eu era. O problema é que não me lembro mais de como eu era! Tão pouco tempo, e tantas mudanças! Não sei onde me perdi, também não sei se me encontrei! Sequer sei se foi melhor ou pior. Quando tiver essa resposta, digo-vos...
Se algum dia eu a tiver...
Mas, sabe de uma coisa?
Está tudo tão diferente...
Eu sou mesmo assim… É assim mesmo que eu vivo, entre o limiar do que você imagina ser insanidade e o que eu considero tão somente normal! E prá continuar no meu mundo, há apenas duas possibilidades: ou você embarca em minhas loucuras, ou crie você, as suas. Porque é assim que eu gosto de viver! Loucamente!
E assim, não mais que de repente, ela descobriu que a felicidade não se curvava às suas auto-sabotagens. Então, ela seria mesmo obrigada a ser feliz!
Malditas lembranças que ainda teimam em me fazer prisioneira da tua imagem.
Malditas!
A minha loucura tem nome. Um nome próprio.
Doutes
Sabe, cansei-me da minha roupagem velha. Cansei-me dos meus vestidos, dos meus sapatos, das minhas nuances, das minhas emoções, das minhas dores, dos meus amores. Preciso de outros ares, alcançar outras estrelas, navegar outros mares. Mas, na verdade, ainda não sei onde quero ancorar. Aliás, também não sei se quero mesmo ficar. Então, ficarei em preto em branco. Por enquanto não correrei o risco de me entediar com outras cores...
And the oscars goes to
Protagonista. Antagonista. Figurante. Platéia. Coadjuvante. Júri. Ela já foi tudo na película que tentava exibir o que ela é. Ledo engano. Qualquer semelhança à realidade era mera coincidência. E se não fosse, convencia-se de que era. Nada tirava-lhe o gosto por personagens. Viver do nada, do tudo, do vento, dos atos, das cenas. E ela vivia. Não um dia de cada vez. Todos os dias de uma só vez. Era livre. Era leve. Não dava explicações. Não se auto explicava. Assim era bem mais fácil. E agora? Agora que ela aprendeu a se sentir? Agora que ela decidira se experimentar, se tocar, se saborear? Como voltar a representar se tudo que fala alcança-lhe as impressões digitais? Se tudo que olha rouba-lhe a essência, despe-lhe a alma, invade-lhe o palco? É isso que ela não suporta. Ela não suporta ser medida da cabeça aos pés. Ela não suporta ser um turbilhão de emoções, mas sem uma armadura que lhe dissimule o rubor do rosto e o coração em frangalhos. Ela não suporta mais sentir o gosto dela mesma. É intenso demais. É cruel demais. Ela precisa urgentemente de um novo roteiro. De um personagem que a salve de seus próprios sentimentos. De sua própria desordem.
The end
Juro que não queria te ver assim.
Juro que me feriu o coração ver-te de alma cortada, olhar perdido, magoado, em preto e branco.
Agora que eu deveria ser uma navalha. Não a te apunhalar o peito, mas para arrumar-te os cabelos, fazer-te a barba, deixar-te limpo.
Limpo de mágoas, dor, sofrimento, rancor...
Infelizmente, não posso.
Não posso porque não há emplastro que cure o que você também me fez à carne.
Não posso porque não há conforto que reconduza a minha alma ao lugar onde ela deveria estar.
Não posso porque o filme ainda roda, gira, roda e gira, gira e roda, sem parar, sem trégua, sem piedade.
Não posso porque a minha imagem muito se assemelha à sua.
Desculpe, mas não quero que me veja assim.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp