Nao Conto Detalhes e muito menos
Eu não poderia esperar viver isto, pelo menos, não agora. Todas essas sensações que invadiram meus pensamentos e meu corpo, de uma única só vez, sem pedir ao menos licença. Como pode a paixão chegar assim em tão pouco tempo? Não, eu não estava preparada, estava ainda digerindo os intempéries de meses atrás, então ela me invadiu, sim, de forma inesperada.
Ah, mas como foi bom, sentir tudo aquilo, aquilo sabe, que a gente sente no começo de tudo, aquela sensação de banho recém tomado com a brisa da aurora, aquela sensação que só se sente uma vez, que é a de saber que você está chegando e vindo pra mim.....
As vezes a gente para e fica olhando pro nada e sorrindo sozinha. Em algumas situações o choro pode vir também, e você sabe ali naquele momento, meio desconfiada consigo mesmo, que a paixão te pegou. Ah, quando ela vem, todo momento se torna especial. Um lábio mordido, um batom esparramado, um abraço tímido, um beijo roubado. Sim, a paixão é assim: o início de tudo.... Então, o que você espera agora? Acredite, ela está vindo, eu a sinto, eu a vejo, eu a desejo em mim, eu a desejo em você.
Ainda há tanta dor que não sei mais disfarçar
Será que um dia irá ao menos amenizar.
A solidão é um caminho longo
É algo que ainda estou tentando lidar .
Sinto falta dos abraços
Falta do que iriamos assistir mais tarde, da voz nos chamando para jantar.
Agora é um vazio, sem sorrisos uma imensidão de dor, medo das consciências que ainda virão.
A solidão é fria e escura, tenho tentando não deixar minha lanterna sem bateria ela é a unica esperança de que um dia irei encontrar algo para me conectar novamente, pois eu estou exausta de tanta dor que o mundo nos trás, não estou suportando te perder, não sei se irei suportar me despir pela a última vez
Dessa vez, mesmo com tanta dor, eu decidi enfrentar a solidão, ela será capaz de transmitir o amor que sinto por você!
K.B
Está escrito no Céu,
no destino na Terra
e não é mais nem
menos do que História
e uma bonita Mitologia
que trouxe para fazer
parte da minha poesia:
Saiba que um turco
sempre será filho do lobo
ou de uma a loba,
Mesmo que exista
gente nesta vida
que tal verdade ainda ignora,
Aceno para você saber
ou lembrar aqui e agora.
A sabedoria:
Ter o conhecimento, não torna ninguém sábio! Menos ainda a informação o faz inteligente!
Somente a capacitação somada a habilidade, com a gestão emocional, a faz visível! Tamanha percepção encontrada apenas, em almas desnudas dos próprios interesses. Não se aprende! Mas submisso a ela, tem o seu favor!
Mel
não havia nada de doce nela,
era fúria e vontade de poder.
a menos que ela
quisesse, ser doce,
nesse caso era glicose pura.
um olhar profundo,
um caminhar fluído,
um sorriso desconfiado.
por incrível que pareça,
nela, força e precisão
caminhavam juntas,
lado a lado, de mãos dadas.
percorria 800 metros,
na velocidade da luz.
podia ver através da tua alma
e ela via através da minha.
pequenos dedos entrelaçados,
uma flexão firme de joelhos,
força e precisão,
impecável.
11/10/23
Palavras Não São Só Palavras
Se ao menos pensasses
nas palavras que lançam dos teus lábios
como flechas nuas,
sem rumo,
sem compaixão...
Se soubesses o peso
de cada sílaba que despejas,
em corações que só querem abrigo...
Se tivesses o dom
de desenhar as palavras
sem fazê-las sangrar
em quem te ouve e te ama...
Se teu olhar não moldasse
pensamentos frágeis,
se tua voz não ditasse
verdades que rasgam...
Se, ao menos,
guardasses em silêncio
o que não constrói,
o que não consola...
Se tuas verdades
não viessem cruas
nos momentos
em que o outro
mal consegue respirar...
Demorei —
mas hoje entendo:
palavras não são só palavras.
São pontes ou abismos.
Cura ou cicatriz.
Amor ou fim.
Desligue a Humanidade
Eu não quero ser humana.
Quero não ter sentimentos,
pois dói menos.
Não quero sentir que tenho amor para dar,
sem ter ninguém para recebê-lo.
E eu não quero alguém como provavelmente alguém talvez me queira.
Quero alguém de verdade.
Não quero ser humana.
Quero voltar a ser uma máquina,
ter como maior objetivo coisas a longo prazo,
não quero querer amar ninguém.
E, por favor, caso eu me torne quem eu era,
não coloque ninguém na minha vida.
Não quero fazer ninguém sofrer
como estou sofrendo agora.
A Ilha Feia não tem praia
e não deixa de ser menos
bela por ser coberta
de Mata Atlântica plena
Não tens a metade dela
e julga o próximo segundo
a sua própria imaginação
em nome da destruição
Ser como a ilha é ambição
daquele que tem a ciência
de eleger a rota de renovação
Por isso opto ir de acordo
com a minha intuição
e para alguns casos a silenciação.
Vocês não precisam se lembrar de mim
Nem ao menos do que eu fiz
Lembre-se dos ensaios arrogantes
De todas as vezes que errei
Não se lembre do meu esforço,
Hoje não quero ser herói,
Menos ainda morar nos holofotes.
Da vida quero pouco,
Quero quietude.
Não se lembre de mim, por favor.
Me deixe aqui, no escuro, sozinho.
Às vezes inspirando o ar do alívio,
Mas quase sempre suspirando desespero.
Me deixe aqui, onde estou.
Onde decidi desistir...
Não da vida, mas de tentar ser tão feliz.
Estou bem, melhor assim:
Num canto, sempre pensante,
Sempre longe.
E sempre que me enxergar tão fora daqui,
Saiba que estou em uma convenção,
Sentado à mesa, com varios de mim.
Devorando o pouco que me resta.
Sol nulo dos dias vãos,
Cheios de lida e de calma,
Aquece ao menos as mãos
A quem não entras na alma!
Que ao menos a mão, roçando
A mão que por ela passe
Com externo calor brando
O frio da alma disfarce!
Senhor, já que a dor é nossa
E a fraqueza que ela tem,
Dá-nos ao menos a força
De a não mostrar a ninguém!
Título: Temprano.
eu não sirvo para relacionamento,
pelo menos não no momento,
tenho que resolver um tormento,
consolidar a oscilação de sentimento!
curar o peito por dentro,
acalmar a mente por dentro,
dar à alma algum alento,
e, se for atento... ganho o momento.
dedico mais um tempo
a quem me deu o próprio tempo,
que me salvou com seu tempo
e me reanimou, gastando o seu tempo.
mesmo sem estar pronto,
espero estar sano,
para valorizar
este momento
temprano!
O eco que não veio
por Leonardo Azevedo
Publiquei minha alma,
esperando ao menos um aceno dos que me dizem amor.
Mas o que veio
foi o silêncio mais ensurdecedor que já conheci —
o silêncio dos íntimos,
que preferem calar diante da verdade que os atravessa.
Foram os estranhos
os que primeiro estenderam a mão,
os que leram sem filtros,
os que disseram: “eu vi você.”
E, nesse instante, percebi
que ser lido por um estranho vale mais
do que ser ignorado por quem me conhece.
Eu não escrevi para agradar.
Escrevi para sobreviver.
E, se sobrevivi sem os que deveriam me aplaudir,
então já venci.
PLANTE AMOR, COLHA FELICIDADE
Tendo menos ou mais idade...
Não importa sua classe ou cor
Plante amor, colha felicidade
Que a vida repõe o que gastou...
Fazer o bem sem olhar a quem...
Devia ser uma lei na sociedade
Sem o desrespeito a ninguém
Exaltaria a sua humanidade...
Pois há um propósito em tudo...
Cada um recebe a sua missão
Se a executa bem... É sortudo!
E terá sempre a compensação...
Não se vem ao mundo para sofrer...
E nem tampouco ser humilhado
No fundo é para somente obter
O que reciprocamente é trocado...
(PLANTE AMOR, COLHA FELICIDADE - Edilon Moreira, Fevereiro/2024)
eu amo tudo nisso, menos não poder amar.
Me machuco se precisar, pra que continue amando,
Mesmo que isso doa, se no fim valer a pena, não me importo de me machucar, mas se no fim não valer, não sobrará nada pra tentar.
intenso sou, e sempre vou ser, mesmo que no fim isso não dê certo, mas espero mesmo que dê.
Nesse mundo não haverá dias melhores, a menos que a gente crie eles...
Nesse mundo não há quem não seja atingido...
Nesse mundo esqueça a fantasia de pensar que as coisas vão mudar, desde que a terra existe foi assim e será, a questão é que, nós podemos mudar nosso mundo diariamente!
SIMPLES ASSIM...
E de repente eu acordei e já não doía, olhei a minha volta e nem ao menos sentia... Não tinha dor, saudade ou amor. Eu estava vazia! Fiquei sem entender, parecia anestesiada, eu realmente não sentia nada, sem emoções alguma, nem raiva, mágoa ou qualquer outra coisa, tudo passou, eu não sabia explicar, era simples assim...
Sabe aquela paixão avassaladora, que acontece do nada, ela te transforma, te marca, vem como uma rajada, sem explicação, só acontece, pois bem, tudo isso foi embora naquele dia em que acordei, estava confusa, assustada, eu estava muda... só pensava, não está doendo, sem lágrimas, sem saudade, sem angustia ou ansiedade, sem depressão... eu estava vazia, simples assim...
Senti medo, olhei no espelho para ter certeza que aquela era eu, olhei diversas vezes e sim ali eu estava, acordada, parada, perplexa, vazia, sem jeito, sem graça, sem vontade, não havia sorriso e nem felicidade, não havia expressão, apenas eu... simples assim...
Dandrade
Não é rebeldia, na verdade nas minhas veias correm a audácia de viver.
Sentir TUDO, menos a monotonia de uma existência qualquer.
Espírito vivaz , alma intensa, poética e literária.
Corpo libertino e que anseia pela liberdade.
Os ventos que bagunçam os cabelos ou o coração.
Carta para N.S.L.
A verdade é que nunca houve amor entre nós. Não de sua parte, pelo menos. Você não me amou quando cruzamos fronteiras e paisagens juntos, nem quando arriscamos construir um lar compartilhado. Você não me amou quando o caos engolia o mundo, nem quando dividimos o mesmo teto. Eu nunca fui sua âncora, nunca sua família. Para você, eu não passava de uma distração conveniente, uma relação transitória para curar feridas de outro tempo. Você amou outros, mas a mim... a mim você apenas utilizou. Sugou-me, sobretudo, emocionalmente, como quem busca tapar o vazio deixado pela ausência de um pai, como quem tenta desesperadamente preencher buracos de uma autoestima quebrada. Talvez, no máximo, você tenha amado o reflexo do que eu te oferecia: minha dedicação, minha ternura, meu zelo. Mas amar a mim, ao meu eu mais genuíno, isso você nunca fez.
Eu, ao contrário, amei você em sua inteireza. Amei até as rachaduras da sua personalidade, os seus muitos defeitos, as suas sombras. Agora, olhando para trás com o olhar frio da razão, percebo que deveria ter encerrado essa história muito antes. Deveria ter abandonado tudo naquela fatídica tarde na estação de trem em Veneza, quando você despejou sua amargura em mim. Ou nos momentos em que você, sem motivo, se recolhia à sua frieza cortante. Ou, quem sabe, nos anos em que eu não podia expressar nem um pensamento sem que você revelasse seu lado mais cruel, mais insuportável. No fundo, eu sabia. Naquele dia em que a verdade queimou como um grito preso na garganta, eu me perguntei — e a resposta agora é cristalina — sim, você é um monstro. Um monstro não apenas em alma, mas um ser cuja maldade se reflete agora em sua face, corroendo-a lentamente.
Você viveu atormentada pelas dúvidas sobre seu propósito, mas devo admitir: encontrou sua vocação. Você é uma mentirosa extraordinária. Uma ilusionista perfeita. O que você fez comigo, transformando amor em ruína, é prova disso.
Não desejo sua queda, mas tampouco desejo sua ascensão. Para você, não guardo nem o menor vestígio de querer — nem bem, nem mal, nem absolutamente nada. Esta carta é apenas um exorcismo, um ato de purgar as memórias pútridas que você deixou impregnadas em mim, uma tentativa de varrer sua sombra de minha mente.
Dedico estas palavras em memória de alguém que um dia foi meu porto seguro, um amigo que confiava sem reservas, brutalmente traído por quem mais deveria protegê-lo. Descanse, querido amigo, embora seu legado seja agora enterrado junto com a mágoa de sua partida.
*13/04/2019
+13/06/2024
É uma ironia que chega a doer como faca: você partiu no mesmo dia em que chegou ao mundo, ambos marcados por um número que pareceu persegui-lo como uma maldição. Que o número 13, tão presente em sua história, não cruze mais meu caminho como cruzou o seu.
Que o destino leve para longe sua lembrança, e que o vazio que você deixou, ainda que enegrecido, seja minha liberdade.
Um dia de cada vez
A terra seca sob meus pés
não é menos dura que o peso do dia.
O corpo ainda aprende a habitar-se,
a não exigir mais do que pode,
a suportar o silêncio sem o entorpecimento do esquecimento,
a segurar o fruto da liberdade que insiste em escorrer pelos dedos.
Já fui campo sem cerca,
onde a ânsia galopava sem freio.
Uma chuva que não rega,
e apenas fere a raiz.
Hoje sou roça semeada
na paciência do tempo,
esperando que algo brote.
Há uma fome que não se vê,
uma sede que não é de água.
Elas gritam no calor do meio-dia,
na solidão dos olhos que evitam encontros.
Mas eu, com mãos calejadas,
mesmo após uma década,
aperto o arado do instante
e traço linhas que só o amanhã saberá decifrar.
Sei que as marcas do passado
não se dissolvem como o barro das unhas.
Elas permanecem, silenciosas.
Mas, enquanto o sol nasce,
me permito regar o presente.
Um dia de cada vez.
E isso, por agora, basta.
Saudade: a medida secreta do amor
Teus olhos, agora estrelas,
não brilham menos por estarem distantes.
São vigias do meu sono,
um farol que ilumina a noite longa.
Tua voz é sussurro no vento,
um segredo guardado nas folhas secas,
canta memórias nos cantos esquecidos do dia,
um eco que não se apaga,
uma melodia que insiste em ficar.
A saudade não pede licença,
entra sem bater na porta.
Sons, cheiros, risos:
tudo rompe o silêncio da sala.
É o amor que ficou,
pedaços teus que não souberam partir,
estilhaços da tua presença,
que agora moram na ausência.
Sentir saudade é um pacto,
uma entrega,
o ensaio da presença que já não volta.
Dizer "sinto saudades de você"
é confessar: "eu te amo ainda".
A ausência é cheia demais,
carrega teu cheiro, tua risada,
o peso do que não foi embora.
Saudade é régua,
a medida secreta do amor,
o peso e a prova de tudo o que fomos.
Tesouro que o tempo não apaga,
que a ausência não rouba.
Saudade é o amor que persiste,
um grito surdo que ecoa,
buscando-te em cada esquina do tempo.
Se o amor é âncora,
a saudade é barco à deriva.
Navega sempre em busca do que perdeu.
Nem tanto ao mar,
nem tanto à rocha:
foi no equilíbrio das ondas
que minha saudade ancorou
no porto invisível do meu coração.
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